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Por dentro da ASSERJ
Retail Media na prática: saiba como supermercados estão monetizando dados e audiência
Na última palestra desta terça-feira (12), a trilha de Retail Media do palco Conecta Varejo trouxe ao centro da discussão um tema cada vez mais relevante no setor: como o varejo brasileiro está monetizando dados e audiência para gerar novas receitas e fortalecer o relacionamento com a indústria. Participaram Roberta Becker, diretora de marketing do St. Marché, e Amanda Vasconcelos, diretora do Hiperideal Supermercados, com mediação de Fábio Amorim, CEO da Pixel Retail. O ponto de partida foi claro: compreender esse novo cenário é essencial para ampliar a rentabilidade e criar parcerias mais estratégicas. Roberta Becker destacou que a estratégia vem dando resultados concretos. “A gente prova o valor do nosso cliente. Temos acesso a dados transacionais e comportamentais que mostram o que, quando e onde ele compra, além de entender o porquê daquela escolha. Isso tem muito valor para a indústria”, afirmou. Ela reforçou que o uso inteligente desses dados permite um nível de segmentação sem precedentes. “Ao invés de um tiro de canhão em mídia massiva, conseguimos dar um tiro de sniper, direcionando mensagens hiperpersonalizadas para perfis específicos”, disse. Segundo Roberta, isso aumenta taxas de conversão, reduz o custo de aquisição e entrega mais valor para o parceiro industrial. Amanda Vasconcelos, por sua vez, abordou o potencial de ampliar o uso da mídia dentro das lojas. “Por que não pegar parte da verba que hoje vai para elevadores ou outdoors e investir no ponto de venda, onde o consumidor efetivamente decide a compra?”, questionou. Ela citou parcerias com escolas e empreendimentos locais como exemplos de novas fontes de receita, aproveitando a grande circulação e a capacidade de segmentar públicos com precisão. Roberta ainda ressaltou que o grande diferencial do St. Marché está no relacionamento próximo com o cliente. “O nosso principal asset é o cliente. Conversamos com Classe AB em São Paulo e temos taxas de recorrência muito altas. Essa intimidade não é comum nos grandes players”, disse, lembrando que produtos e experiências são pensados para fazer parte do dia a dia do consumidor. Amanda concordou, acrescentando que o critério na escolha dos produtos e campanhas é fundamental. “Não é qualquer item que colocamos em destaque. Trabalhamos muito com produtos de maior margem ou que precisam de um cliente mais específico, construindo campanhas 360° em parceria com a indústria”, explicou. Para ela, redes regionais têm a vantagem de testar e ajustar estratégias de forma mais ágil do que grandes redes. Ao final, a mensagem da palestra foi unânime: o varejo que souber usar dados de forma estratégica, com personalização e relacionamento próximo, poderá transformar sua audiência em um ativo de altíssimo valor — tanto para a própria operação quanto para a indústria e parceiros externos.
12 de August, 2025
Por dentro da ASSERJ
"Se o cliente é multicanal, o vendedor também precisa ser", a revolução poderosa do Live Commerce, em bate-papo mediado por associado da ASSERJ. Saiba quem!
O palco Conecta Varejo, da ASSERJ, trouxe, nesta terça-feira, 12 de agosto, um dos temas mais promissores e transformadores do varejo moderno, a nova fronteira das vendas: o Live Commerce. De transmissões em canais de TV à revolução digital, a modalidade transforma, desde a década de 90, o relacionamento entre marcas e consumidores. Em uma verdadeira viagem no tempo, do passado televisivo aos aplicativos do presente e às tecnologias do futuro, o palco do nosso setor mostrou, na conversa entre Rodrigo Farah, head de marca, mídia e social commerce da Shopee, e o lendário Ciro Bottini, do Shoptime, referência no varejo televisivo brasileiro, como o ato de vender se reinventa sem perder o cerne de sua essência: encantar o cliente. Agora, porém, ampliado pelo comportamento do consumidor digital e seu potencial de engajamento e conversão. E esse encontro foi mediado por Paulo Drago, CEO Hortifruti Natural da Terra, o que reforça a representatividade dos associados ASSERJ no Rio Innovation Week / Conecta Varejo e destaca a importância e força do nosso setor. Live Commerce: uma revolução veloz e poderosa Segundo Rodrigo Farah, o Live Commerce já é realidade consolidada no Brasil, com resultados impressionantes: "Hoje, na plataforma, mais de 90% de todas as vendas que acontecem no aplicativo por dia são de vendedores brasileiros. De vendedores brasileiros para consumidores brasileiros. E um outro ponto é que a gente já bateu três milhões de vendedores brasileiros cadastrados no nosso aplicativo. Tudo isso em menos de cinco anos desde a chegada da Shopee ao Brasil. Mais de um terço da população brasileira entra em nosso aplicativo todo mês pra fazer suas compras, assistir uma live, procurar o melhor benefício". "Nós temos um site, só que 95% das vendas acontece no nosso aplicativo. E dessa forma, conseguimos oferecer uma experiência de compra muito mais simples, mais intuitiva, e com melhores ferramentas para o usuário poder fazer a sua organização. Nosso branding é muito forte, fazemos personalizações com estratégias hiperlocalizadas. Nós trabalhamos com grandes embaixadores, como por exemplo, a Xuxa, a Ludmila, o Terry Crews, o americano mais brasileiro de todos", prosseguiu Farah. O head de marca, mídia e social commerce da Shopee ainda destacou: "Na nossa plataforma, vendedores aumentam vendas em 10x em dias de lives versus dias sem live. Temos cases que chegam a ter 1000% de aumento no faturamento em uma live, às vezes sem celebridades, sem ninguém famoso, só pelo fato de trocar interações com o usuário ao vivo. Vemos, na prática, que as vendas realmente aumentam bastante. Hoje, tem basicamente três tipos de lives dentro da nossa plataforma. A primeira é a do perfil oficial. Na sexta passada, por exemplo, o Ciro Bottini fez uma live de duas horas conosco. Ele conseguiu 104 milhões de likes. Isso é uma maneira de engajar. Promovemos também um desafio geral, que quanto mais lives o cliente assistir, um desconto novo acaba sendo liberado pelo usuário. Aí eu faço comparação, quantos canais de televisão existem por aí? Na Shopee você vai encontrar lives de eletrônico, de moda, de produtos para casa, de tudo. Já contamos com mais de 5 bilhões de visualizações e 30 bilhões de lives. O número de visualizações é maior do que o de engajamento. Esse é o funil normal do marketing, só que não no Live Commerce. Eu posso afirmar, sem dúvida, que é a ferramenta com maior potencial de engajamento em qualquer aplicativo de marketing. Temos uma taxa de seis lives para cada visualização. Esse é o potencial de engajamento, de como as pessoas se engajam mesmo ali, e não só compram, o Live Commerce pode ser um grande aliado para construir comunidades e para aproximar o usuário da marca". "Uma câmera e um microfone. Pronto, posso fazer a minha live no meu Instagram, plugada na plataforma. Tem que fazer. Porque é mais um canal de vendas. Não será o único. Mas é mais um canal de vendas. Um canal que proporciona chegar perto do cliente. Isso é hábito. Uma empresa para vender mais tem que ter vários canais de contato com o cliente. É preciso apresentar algo diferente daquilo que você já mostra no dia a dia. Produto novo, a curadoria de produtos é fundamental, você pode fazer uma live maravilhosa, bem iluminada, com um vendedor que fala bem, mas se o produto estiver errado, mal precificado, não vai vender. Tem que entregar algo diferente na sua live, com algumas ofertas também diferentes, e recompensas", pontuou Bottini. Paulo Drago concluiu: "Com o Live Commerce, você consegue eliminar uma série de barreiras que talvez numa página você não consiga. Onde você consegue explicar o produto, mostrar as qualidades, os atributos, experimentar o produto. Esse é o grande diferencial em relação a outros formatos online". Live Commerce: um conceito antigo que se reinventa O apresentador Ciro Bottini ressaltou: "Quando surgiu o ShopTime, eu pensei, estamos evoluindo para entregar produtos na casa de todos os brasileiros. Isso já foi uma mega evolução. E o ShopTime, na época, super inovador, disruptivo. Até hoje, aliás, trazemos uma memória afetiva incrível. Durante o período analógico, pouca coisa mudava, era da natureza da comunicação. Aí veio o digital, veio o YouTube, a conexão. O digital é evidentemente uma evolução sensacional, com muitas ferramentas incríveis para encantar mais o cliente, para chegar nele, para ter uma projeção maior, para impactá-lo de maneira mais eficiente. Eu sinto que a essência da venda, seja no analógico, no digital, na TV, no app da Shopee, ela é a mesma, e um bom produto, bem precificado, que vai ao encontro do gosto do consumidor. E, claro, um bom vendedor que saiba comunicar os benefícios daquele produto e convencer o cliente, encantar o cliente. É uma evolução sensacional, mas a essência se mantém a mesma, encantar o cliente". "O Live Commerce não é necessariamente uma novidade. Rádios nos anos 40, nos Estados Unidos, já faziam. Isso é algo que já tem quase um século. O mais importante hoje é que a maioria das lives acontecem nos aplicativos. Eu cresci vendo o Ciro vendendo no ShopTime. O que acontece de diferente é que essas lives hoje acontecem no aplicativo de vendas, porque o consumidor não tem mais que clicar, fazer cadastro, sair do site. É só clicar e comprar. Live Commerce nada mais é do que vendas on time, onde o usuário vê o produto, tira dúvidas, tem acesso a descontos", salientou Rodrigo Farah. IA, automação... o mais importante segue sendo: um bom vendedor Apesar de todos os receios com o avanço da tecnologia, os palestrantes foram unânimes em afirmar: o bom vendedor será sempre essencial. "A venda calorosa, humanizada, é quando o vendedor olha no olho, consegue se conectar emocionalmente. A venda é um processo emocional, não tem jeito, não é racional, é quando você vai além de falar sobre atributos de produtos, é muito mais. É quando você consegue colocar aquele produto na vida do cliente sem ele perceber, sem ele se sentir enganado, não é o vendedor que empurra, é o vendedor que encanta, se conecta, cria uma identificação. A pessoa gosta quando o vendedor é bom, não fica batendo no preço o tempo todo, é um processo orgânico e natural. Não é fácil, mas é totalmente possível. O vendedor humanizado, que conecta, que sabe vender com uma pegada emocional, esse tipo de vendedor nunca será substituído pelo robô, pela IA. O vendedor, sempre mantendo aquele espírito criativo, humano, caloroso, gente como a gente. Ao vivo tem um ser humano do outro lado, sorridente, simpático, alegre, cativante e pegando aquele produto e testando sem nada falso. É tudo verdade. E ele ainda se conecta com o cliente e a audiência sobe. Quando o cliente gosta do vendedor, ele para pra ver, seja qual for o produto. E se esse vendedor também souber entreter o cliente falando dos atributos e dos benefícios do produto e fazendo a venda com as técnicas certas, gatilhos, fechamento, CTA, vai vender. Porque é muito mais agradável ver alguém mostrando o produto do meu produto estático na tela do computador. Agora, por trás, no backoffice, na tecnologia, a IA já dominou", explicou Ciro Bottini. Rodrigo Farah pontuou: "O segredo é integrar a inteligência artificial com o ser humano. O brasileiro gosta de ficar no celular, o brasileiro gosta de assistir um bom conteúdo dentro de um aplicativo, e a Shopee oferece isso, mas eu acho que um detalhe sempre importante, que o consumidor de lives também está sempre em procura de um bom preço. Mas é preciso um bom vendedor para realizar esse encantamento, entreter a pessoa, e por trás uma plataforma que ofereça benefícios e facilidades. Quando o cliente sabe que você vai mostrar oferta, oferta, oferta, seja o que for, ele estará sempre ligado no seu canal, esperando", disse Rodrigo Farah, da Shopee. Dica valiosa: seja multicanal e fidelize "Não adianta falarmos de um aumento do percentual de vendas de Live Commerce dentro do comércio inteiro brasileiro, se não falarmos também do aumento de lives, do aumento das marcas acreditando nesse formato, do treinamento dos vendedores ou das pessoas que representam essas marcas, isso caminha lado a lado. Não depende só do consumidor, depende também das próprias marcas dos vendedores apostarem nesse formato, se prepararem. Não tem uma categoria que se descole, todas vendem muito. Você tem que testar. É por isso que eu indico, não parem de fazer lives e ver o que o consumidor está gostando. O negócio não é só vender os produtos que estão na live. É atrair gente para a tua marca. Para fidelizar, porque o cara pode entrar na sua live, ver um produto legal, mas não quer aquele produto, só que ele vai navegar na sua loja e comprar outra coisa", disse o head de marca, mídia e social commerce da Shopee. Ciro Bottini completou: "Se o cliente é multicanal, o vendedor tem que ser multicanal. No digital, offline, TV, loja, faz live, tudo se complementa. O importante é falar com o cliente e encantá-lo, agradá-lo, seja qual for o ponto de contato". Paulo Drago finalizou: "Se o cliente estiver na frente da loja, talvez ele prefira entrar na loja. Se ele estiver em casa sentado no sofá, talvez prefira comprar online. E olha que é um negócio que depende muito de qualidade, de frescor. Então, pra comprar online sempre achamos que o cliente não ia querer comprar. E o que vemos é que não é assim. Ele também compra e compra bastante nisso. Online só dá para escalar mais. E passa muita segurança, porque a curadoria que fazemos é muito rigorosa pra trazer sempre os melhores produtos pros nossos clientes". Alerta: esse movimento não vai parar "Eu vi muito que na China o webcomércio é gigantesco, na verdade, no Sudeste da Ásia inteiro. Vemos plataformas de marketplace que vendem mais de 30% do faturamento por meio do webcomércio . A gente espera que até 2030, quase US$ 4 trilhões sejam vendidos, por meio de lives ao redor do mundo, só pra ter uma ideia. É algo que está crescendo, e que no Brasil também está sendo cada vez maior", destacou Rodrigo Farah. Bottini frisou: "Vendo o panorama de hoje, tendo a acreditar que a coisa só vai crescer. O brasileiro é muito conectado e gosta de ficar no celular o dia inteiro, gosta de ver as pessoas falando de produtos e gosta de comprar. E, o mais importante ainda, cada dia mais empresas acreditam no formato do Live Commerce, fazendo lives todos os dias". "As taxas são exponenciais, brutais, e provavelmente não vão parar de crescer por alguns anos", encerrou Paulo Drago. A mensagem é clara: não há mais espaço para não estar ao vivo e próximo do cliente. O Live Commerce ainda está só no começo de sua evolução e é urgente se adaptar à essa realidade. Mesmo com toda a evolução digital, o sucesso no varejo continuará sendo sobre relacionamentos humanos, emoção e experiência e é preciso saber se posicionar nas novas ferramentas.
12 de August, 2025
Como marcas centenárias permanecem relevantes no mercado?
Na sétima palestra do palco Conecta Varejo, durante o Rio Innovation Week, Patrícia Rodrigues, CEO da Mais Que Isso, trouxe insights valiosos sobre um desafio que intriga empresas há décadas: como marcas centenárias conseguem se manter vivas, atuais e admiradas em meio a mudanças rápidas no comportamento do consumidor. Patrícia abriu sua fala reforçando que a longevidade de uma marca não é fruto do acaso, mas sim de uma gestão estratégica contínua. "Uma marca só chega aos 100 anos se souber se reinventar sem perder sua essência", afirmou, destacando que a tradição e a inovação devem caminhar juntas. A executiva também relembrou que marcas icônicas não se sustentam apenas pela memória afetiva dos consumidores. "É preciso estar presente na vida das pessoas hoje, não apenas no passado. Isso significa se adaptar aos novos canais, às novas formas de consumo e, principalmente, aos novos valores que a sociedade abraça", reforçou. Outro ponto de destaque foi a importância da escuta ativa. Patrícia ressaltou que empresas centenárias que continuam relevantes são aquelas que entendem seu público de forma profunda e conseguem criar conexões genuínas. "O consumidor quer sentir que a marca fala diretamente com ele, entende suas dores e compartilha de suas causas", disse. Ela também enfatizou que, mais do que produtos de qualidade, a permanência de uma marca no coração das pessoas depende de oferecer experiências memoráveis. Isso envolve desde o atendimento até a personalização de serviços, passando por interações consistentes e coerentes em todos os canais. "Hoje, a experiência do cliente é tão importante quanto o produto. É ela que constrói laços duradouros e transforma consumidores em defensores da marca", destacou. Encerrando sua participação, Patrícia lembrou que a solidez conquistada ao longo de décadas deve ser usada como alicerce para a inovação — e não como motivo para se acomodar. "A história é um ativo poderoso, mas não garante o futuro. É preciso inovar sempre, com propósito e coerência", concluiu.
12 de August, 2025
Por dentro da ASSERJ
"Não esquecer do passado, viver o presente e nunca deixar de olhar para o futuro", confira a abertura oficial do Rio Innovation Week
As palestras já iniciaram, os corredores já foram tomados de expositores, palestras e visitantes. O Rio Innovation Week / Conecta Varejo já começou. Mas para simbolicamente "cortar a fita", foi realizada a Cerimônia de Abertura do RIW 2025 na Plenária, sediada no Galpão Kobra, nesta terça-feira, 12 de agosto. A mesa, formada por diversas autoridades, foi aberta pelo presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, cofundador do Rio Innovation Week. "Sejam muito bem-vindos à 5ª edição do Rio Innovation Week. Obrigado pela presença de cada um de vocês. Queria começar agradecendo a presença de todas as autoridades, palestrantes, ouvintes e a todos da equipe que faz esse evento possível. O RIW nasceu no meio da pandemia. Hoje ele transforma o Rio na capital mundial da inovação por 4 dias. Nada foi fácil. Governador, prefeito, estávamos juntos na primeira edição, mas estávamos sob jugo da Covid e não sabíamos se o evento aconteceria, mesmo estando já montado. E chovia muito, a obra não andava, a tensão era enorme... ainda assim, tivemos uma primeira edição já muito grande. O Rio nasce já um elefante, mas um elefante bebê. E fomos nos aperfeiçoando, passando por muitas coisas. Isso só foi possível pela colaboração de alguns. Nosso primeiro patrocinador, a Fecomércio. E aqui, faço uma pausa muito emocionada para relembrar nosso querido Júlio Cezar, do SEBRAE, que em nosso primeiro evento subiu nesse mesmo palco e disse: 'acabo de voltar de um dos maiores eventos de tecnologia no mundo e o evento de vocês não deve nada para ninguém'. Isso na nossa primeira edição, quando tivemos tantos percalços, tantos quebra-molas e tantas dúvidas, porque ninguém faz um evento desses sem dúvidas. E nesses processos nos agarramos em alguns pilares. Como o governador Cláudio Castro, que abraçou o evento, um grande entusiasta da nossa ideia. Do prefeito Eduardo Paes, que está trazendo para o Rio de Janeiro a veia, a pegada, como dizem os mais novos, o match, como dizem os mais novos ainda, da tecnologia e inovação. É um trabalho incansável ao lado do vice-prefeito Eduardo Cavalieri. Porque cada vez que vocês trazem inovações para o Rio de Janeiro, estamos falando de todo o ecossistema e isso é muito importante e nos dá muito orgulho", ressaltou Fábio Queiróz. O presidente da ASSERJ ainda frisou: "Eu olho para o futuro. eu venho do setor de supermercados. Muitos de vocês sabem, sou presidente da ASSERJ e sou o primeiro vice-presidente da ALAS. E pensamos muito no futuro. O supermercado do futuro... você vai baixar um aplicativo, ver se tem vaga no supermercado para estacionar, ver se está cheio, se está vazio. O pagamento será feito por aplicativo. E é isso que a Rio Innovation Week, paralelamente, se propõe, a olhar para o futuro, a inspirar. Mas qual é o papel de cada um de nós? É entender o avanço da tecnologia através do olhar ético. O ser humano precisa estar no comando. A privacidade precisa ser respeitada. A formação de novas tecnologias precisa respeitar a responsabilidade social. As empresas que aqui estão precisam ter esse olhar e, por isso, a RIW se propõe a ter esse olhar ético. O nosso papel é não esquecer do passado, viver e se adaptar ao presente e nunca, jamais, deixar de olhar para o futuro. Nós estamos muito orgulhosos. Muito obrigado a cada um de vocês". Bruna Reis, diretora executiva do Rio Innovation Week 2025, também destacou: "O objetivo do Rio Innovation Week é conectar mundos diferentes. A ciência e a cultura, o setor público e as start-ups, o global e o local, o que já é realidade e o que ainda é um sonho conectarmos por aqui. É sobre colocar lado a lado um prêmio Nobel da Paz e um criador de conteúdo digital, um filósofo e o maior engenheiro de inteligência artificial do mundo, uma atleta olímpica e um líder indígena. E ver tudo que pode nascer a partir desse encontro. Mais do que números, o que queremos é movimento. Movimento de ideias, de negócios, de pessoas". Autoridades presentes Dentre as autoridades que manifestaram seus depoimentos sobre o Rio Innovation Week, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Antônio Florencio de Queiroz, pontuou: "Esse é um evento que se consolidou. Um encontro que é o futuro com consciência e responsabilidade. Nessa quinta edição, o tema, 'O olhar através da ética', não é só tão presente e tão necessário, mas nos convida a refletir sobre o impacto das nossas escolhas e o papel da inovação em um mundo de conjunturas aceleradas. Discutir inovação também é discutir para quem, como e por que inovamos. É pensar em soluções que promovam o desenvolvimento econômico, inclusão social e sustentabilidade, sem perder de vista os valores que sustentam uma sociedade justa". Já Ricardo Wagner de Araujo, diretor executivo de Governança da Petrobras, representando a presidente da estatal Magda Chambriard, focou ainda mais no olhar sobre o futuro: "O RIW se consolidou como uma importante conferência global sobre tecnologia e inovação e seus impactos no futuro. É com satisfação que parabenizamos a organização deste evento de relevância mundial. O tema proposto hoje, com foco na ética, nos convida a uma reflexão fundamental sobre como podemos garantir que o progresso tecnológico seja um instrumento de inclusão, evitando a ampliação das desigualdades. Vivenciamos uma era de transformações significativas. A inteligência artificial, a automação, a biotecnologia e outras ferramentas poderosas estão alterando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Essas tecnologias têm o potencial de expandir o acesso à saúde, à educação e à energia, promovendo a inclusão de forma inédita. Contudo, também apresentam riscos, como o aprofundamento de desigualdades e a exclusão de grupos marginalizados. A tecnologia, em si, não é intrinsecamente ética ou antiética; ela reflete os valores de seus criadores, reguladores e usuários. Por essa razão, o papel das lideranças nunca foi tão crucial. Líderes precisam ser, além de competentes, conscientes, compreendendo que inovação sem responsabilidade é um caminho para a exclusão, e que eficiência sem equidade representa um progresso ilusório. É imprescindível assegurar que o avanço tecnológico seja um instrumento de inclusão, e não um fator de ampliação das desigualdades. Que tipo de legado queremos deixar para as próximas gerações? A resposta está em nossas mãos". Juliana Benício, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Niterói, representando o prefeito do município Rodrigo Neves, afirmou: "É muito bonito ver o nosso estado unido em prol da inovação. Nos atuais tempos a inovação nunca decepciona, sempre mostra que o nosso futuro é promissor. A economia do conhecimento, a inovação, é um processo indissociável da sobrevivência no mercado. Para isso, precisamos preparar nossos agentes econômicos para esse futuro". "Há um ano eu vinha nesse mesmo local aqui, junto com o Fábio, fazer a abertura do Rio Innovation Week. A cada ano que passa, vemos um evento cada vez maior. Competência de vocês organizadores, que fala por si só. Hoje vemos a extensão. Não tinha mais para onde crescer? Colocaram um navio. Eu tenho absoluta certeza que na 20ª edição, essa frente aqui da Baía de Guanabara estará fechada com diversos navios para que possamos contemplar a todos", exaltou Anderson Moraes, secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. O almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha, retificou: "A inovação transcende fator diferencial, afirma-se alicerce do progresso humano. O contexto geopolítico, interligado por complexas redes de informação e por evolução tecnológica sem precedentes, avança para a configuração de novas estruturas econômicas, sociais e culturais. Nesse contexto, redefine-se a essência e relevância dos Estados que lograrão converter ciência em soluções tangíveis, tecnologia em prosperidade e ideias em vetores de desenvolvimento sustentável. Serão sobretudo vértices decisórios e delineadores do século XXI. O Brasil, detetor de vasto território, pluralidade cultural e econômica. De juventude dotada de um notável vigor criativo em serra potencial similar para a condição de uma dinâmica e difusa transição. O verdadeiro esteio reside em compreender que inovação não se sustenta unicamente em máquinas e algoritmos, mas substancialmente em pessoas, talentos e sinergia colaborativa que as unem. É precisamente na convergência de propósitos e visões que hoje materializa-se o Rio Innovation Week, encontro em que forjam soluções, testes, alianças e perspectivas de desenvolvimento para o país. Um momento oportuno para enfatizar o papel estratégico da marinha do Brasil nessa construção. Para além da missão precípua e indelegável da defesa e salvaguarda dos interesses nacionais". O prefeito do Rio Eduardo Paes também festejou a relevância da RIW para o Rio: "No caminho para cá, eu estava relendo a programação intensa desses próximos dias de inovação, e eu não tive dúvida nenhuma, não existe lugar melhor do mundo pra se falar de tecnologia, inovação e soluções inteligentes para as cidades do que o nosso Rio de Janeiro. Eu tenho certeza de que lá atrás, quando a internet ainda não era pra todos os celulares, e os celulares apenas faziam ligação, a gente acreditava na tecnologia digital como uma força transformadora. Inclusive, temos dois anúncios importantes, que estamos lançando hoje aqui e que representam muito bem o que a Prefeitura tem feito para fomentar a inovação e o desenvolvimento tecnológico. Estamos lançando hoje o terceiro ciclo do Sandbox, nosso Sandbox regulatório, premiado internacionalmente. Ele permite que as empresas desenvolvam e testem tecnologias inovadoras aqui, flexibilizando as normas municipais. Quem for selecionado vai poder testar livremente as suas soluções em parceria com a prefeitura. E o segundo anúncio é o 'Desafio Rio'. Através dele a prefeitura vai se tornar investidora anjo de projetos inovadores que melhorem os serviços públicos principais. É um conjunto de investimentos que vai permitir que a prefeitura possa atuar como uma verdadeira catalisadora. Todas essas iniciativas têm algo em comum, queremos colocar o Rio no centro da rota global de tecnologia, rumo ao futuro digital sustentável, inclusive, com o olhar sempre atento e melhorando a vida da nossa gente. Queria, mais uma vez, aqui, saudar o Fábio e toda a organização desse fantástico evento e dizer que esse é o espírito da Rio Innovation Week 2025". Por fim, o governador Cláudio Castro concluiu: "O RIW está no centro da pauta da atenção das políticas de Estado. Esse processo, Fábio, eu lembro bem das nossas primeiras conversas, de pegar todo esse potencial do Rio de Janeiro e criar uma marca que ficasse. Aproveitar o Rio de Janeiro, que já é uma marca maravilhosa, mas transformá-la em algo que pudéssemos ser, inclusive, vendável mesmo, que pudéssemos levar para outros lugares, divulgar como mídia, como marketing. Óbvio que as dificuldades de uma primeira edição são ímpares. Mas é assim com a segunda, terceira, quarta e quinta. Não é tão diferente pelo plano expansionista que vocês estão impondo ao evento. Se continuar assim, um dia terá que dar feriado no Rio de Janeiro só para Rio Innovation Week tamanho sucesso que ela vem tendo". Demais autoridades Também compuseram a mesa: Eduardo Cavaliere, vice-prefeito do Rio de Janeiro; Bernardo Rossi, secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade; Flávio Ferreira, secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento; Gustavo Tutuca, secretário de Estado de Turismo; Feu Braga, secretário de Estado de Transformação Digital; Fernanda Curdi, secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Tatiana Roque, secretária Municipal de Ciência, Tecnologia e Invoação; Alexandre Nogueira, presidente da Light; e Vinicius Farah, presidente do Detran-RJ. A ASSERJ tem muito orgulho de promover aos associados passaporte gratuito para um evento dessa magnitude. Com a certeza de que o encontro como um todo, proporciona uma troca extremamente rica de conteúdo.
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