Notícias

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Malásia cria embalagem flexível para alimentos com plástico retirado do mar

Na Malásia, uma marca premium de macarrão instantâneo agora está disponível em uma embalagem plástica flexível feita com 30% de conteúdo de plástico PCR certificado. Lançada nos principais pontos de venda do país, a embalagem é inédita no mundo. O desenvolvimento é o resultado de uma colaboração da cadeia de valor que visa trazer o plástico proveniente do oceano de volta ao fluxo de material circular para conversão em embalagens flexíveis de alta qualidade. A embalagem foi desenvolvida pela Scientex, produtora de filme stretch sediada na Malásia. A empresa usou o polipropileno circular certificado da Sabic, um grade pertencente ao portfólio Trucircle da empresa, para produzir o filme para a embalagem. O PP tem 30% de plástico retirado do mar. O plástico retirado do oceano (OPB) utilizado no projeto é recuperado e convertido em óleo de pirólise em um processo de reciclagem química. A Sabic usa esse óleo como matéria-prima alternativa para produzir polímero PP circular certificado para posterior processamento em filme BOPP. A Scientex então fabrica e imprime os pacotes de macarrão com este filme. Toda a cadeia do OBP, desde a coleta até a embalagem final, é rastreada e certificada.

10 de January, 2023

Marfrig começa a processar carne orgânica no Brasil

Marfrig, uma das principais empresas de carne bovina do mundo, começou a processar carne orgânica no Brasil. O processo é realizado na unidade de Hulha Negra, no Rio Grande do Sul. A matéria-prima para produção chega no país através da operação da companhia no Uruguai. Esta novidade é parte da estratégia de ampliação na atuação com alimentos de origem reconhecida e sustentável. A carne orgânica vem de animais alimentados exclusivamente a pasto, livres de fertilizantes sintéticos, hormônios anabolizantes e estimulantes de crescimento. O produto ainda tem um nível menor de gordura intramuscular e de colesterol, contribuindo para uma alimentação mais saudável. A primeira carga de carne orgânica foi recebida em Hulha Negra em agosto de 2022. A matéria-prima foi o corte coxão duro, e foi armazenado em câmaras frigoríficas exclusivas. Após isso, a carne é cozida e desfiada para ser colocada em embalagens flexíveis. Por fim, são hermeticamente seladas e passam por um processo de esterilização. O diretor-geral de industrializados da Mafrig no Brasil, Durval Cavalcanti, contou que o desenvolvimento do projeto começou em meados de 2021. “Após identificarmos a demanda por carne orgânica, entendemos quais eram os requisitos sensoriais e de qualidade necessários para iniciar os testes. Este é um marco na história da unidade e da Marfrig como um todo, pois temos um produto diferenciado”, complementa. Certificação No começo de 2022, a unidade recebeu a certificação USDA Organic, da empresa IBD, principal certificadora de produtos orgânicos e sustentáveis da América Latina. Atualmente, a unidade de Hulha Negra é a única da Marfrig no Brasil com certificação orgânica para produtos processados. “Temos uma capacidade de produção de 10.000 embalagens de carne orgânica por dia, em uma operação dividida em dois turnos. Estamos muito orgulhosos com o recebimento desta certificação e por fazer parte do mercado de produtos orgânicos com a nossa operação no Brasil”, destacou Cavalcanti. Ele ainda afirmou que acredita na ascensão deste segmento. Em setembro de 2022, a empresa realizou o primeiro envio de carne orgânica termo processada para os Estados Unidos, um dos principais consumidores do mundo. No país, o produto é vendido pela marca do cliente Wild Planet. Info: Mercado e Consumo

10 de January, 2023

Atualidades

Adequar seu produto ao mercado impulsiona as vendas, diz Steve Blank

Adequar seu produto ao mercado impulsiona as vendas, é o que diz Steve Blank Sair do escritório, buscar feedback constante e fazer as perguntas certas. Essas foram algumas das dicas que o papa da inovação e do empreendedorismo Steve Blank, professor adjunto de Stanford University e criador da Metodologia “Startup Enxuta” deu durante sua apresentação no Rio Innovation Week. A conversa foi mediada por Carlos Júnior, um dos sócios do RIW, que ressaltou que boa parte da plateia, com cerca de 500 pessoas, só estava ali graças à metodologia criada por Steve. Para o professor, os dois maiores desafios que um empreendedor deve enfrentar são: levantar dinheiro e adequar o seu produto ao mercado. “Eu vejo quem está começando passar muito tempo em cima do produto, mas o desenvolvedor deve sair do escritório e falar com os clientes, saber o que eles querem. Claro que quando você cria algo novo, não tem como perguntar sobre o que não existe. Eu já fiz oito startups e é difícil equilibrar as duas coisas quando se desenvolve algo do zero. Mas, é importante sair e saber das pessoas o que elas fazem hoje para entender se querem realizar de modo diferente”, ponderou. Para Blank, um dos maiores erros das startups, incialmente, era se comportar como grandes companhias em uma escala menor, o que engessava o poder de inovação. A metodologia de startup enxuta criada por ele quebrou esse paradigma e permitiu que as empresas iniciantes atuassem com menos custo e mais escalabilidade. Ele destacou, ainda, que por outro lado, grandes corporações não devem se comportar como grandes startups. A combinação das duas coisas é o desafio, e são chamadas de organizações ambidestras. De acordo com o empresário, a inovação nasce onde existem muitos problemas que precisam de resoluções. Nesse sentido, o Brasil seria uma terra de oportunidades para os empreendedores. “O país é um ótimo lugar para a inovação. Acredito que vocês estão na melhor época para buscar soluções para problemas reais que poderão ser úteis para o resto do mundo, como nas questões ambientais e de transição energética”. Conteúdo revista Super Negócios Clique aqui e leia essa e outras matérias na última edição!

10 de January, 2023

Economia

Exportações de carne bovina crescem 42% em receita e 26% em volume em 2022

As exportações totais de carne bovina (in natura e processada) cresceram 42% em receita e 26% em volume em 2022, sendo as maiores da série histórica do produto no Brasil. É que o informa a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), através de uma nota divulgada nesta segunda-feira (9). O levantamento foi feito a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Fazenda. As vendas externas totais no ano passado, principalmente para a China, somaram 13,091 bilhões, ante US$ 9,237 bi de 2021, segundo a Abrafrigo. Em 2022, os embarques de carne bovina totalizam 2.344.736 toneladas, contra 1.867.574 toneladas dos 12 meses anteriores. Ainda de acordo com a associação, o mercado chinês respondeu por 60,9% do faturamento das exportações, importando 53,3% do volume embarcado pelo Brasil. Em dezembro, as exportações totais tiveram receita de US$ 850,3 milhões, alta de 17% em relação aos US$ 726,8 milhões do mesmo mês de 2021. Foram embarcadas 186.084 t, contra 151.573 t de dezembro de 2021. Sozinha, a China comprou 99.744 t no último mês do ano. Quedas nos preços Apesar dos bons resultados de 2022, a Abrafrigo acha que isso não se repetirá neste ano. “Esse quadro não deve se repetir em 2023, principalmente em relação aos preços obtidos no ano passado. Nos últimos meses, por exemplo, houve intensa renegociação dos valores com o mercado chinês, com o produto brasileiro tendo quedas de mais de 10% nos preços médios, que se mantiveram elevados graças aos patamares das cotações do começo de 2022.” Os Estados Unidos foram o segundo maior comprador de carne bovina brasileira em 2022. As importações do país da América do Norte somaram US$ 904,1 milhões, o equivalente a 173.141 t. Em 2021, a receita foi de US$ 801,7 milhões, com embarques de 117.805 t. O Chile foi o terceiro maior importador de carne bovina em 2022. As exportações para o país andino alcançaram US$ 360,1 milhões, representando 71.858 t (-27,5%). O Egito ficou em quatro lugar, representando receita de US$ 354,4 milhões, o equivalente a 99.994 t. Já Hong Kong foi o quinto maior comprador, com importações de US$ 308,9 milhões em 2022, significando 88.535 t. No total, 110 países aumentaram as compras da carne bovina brasileira em 2022. Outros 57 reduziram as importações.

09 de January, 2023

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Exportações de carne bovina crescem 42% em receita e 26% em volume em 2022

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