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Senado aprova reforma tributária, que volta à Câmara para nova votação

Em um movimento histórico, o Senado brasileiro aprovou o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. Objeto de debate no Congresso há cerca de 30 anos, vai alterar a tributação sobre bens e serviços no Brasil. Aprovado por 53 votos a 24, o texto sofreu modificações durante a tramitação no Senado e voltará para a Câmara dos Deputados para uma análise final. A proposta faz parte da agenda econômica do governo federal e tem como objetivo simplificar e modernizar o sistema tributário nacional, além de aumentar a arrecadação e reduzir a carga tributária sobre os mais pobres. A reforma tributária propõe a unificação de cinco impostos - IPI, PIS e Cofins, que são federais; ICMS, que é estadual, e o ISS, municipal. A ideia é criar um "IVA dual", com uma tributação federal unificada e outra estadual e municipal, que unificaria ICMS e ISS. Texto aprovado também prevê isenção de produtos da cesta básica e alíquotas reduzidas para toda a cadeia da alimentação humana. O objetivo é não impactar os preços de alimentos, evitando impactos negativos especialmente sobre a população de renda mais baixa. A proposta prevê um período de transição de sete anos, de 2026 a 2032, para a unificação dos impostos. A partir de 2033, os tributos atuais serão extintos e passará a valer a unificação. O CEO da Future Tank e consultor da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Guilherme Mercês, salientou os benefícios do novo sistema tributário. No entanto, lembrou que a reforma ainda precisará de ajustes jurídicos. “A reforma simplifica e muito o sistema tributário, mas não pode significar mais aumento de impostos. Se aprovada a PEC ainda este ano, em 2024 será a vez das discussões sobre leis que definirão as alíquotas e o modos operandi desse novo sistema tributário.”, afirmou O governo federal acredita que a reforma tributária impulsionará a economia do país e simplificará o sistema de cobrança de tributos. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer antes que a reforma se torne realidade no dia a dia das empresas.

10 de November, 2023

Economia

Supermercados do Rio têm o melhor resultado do ano em setembro

O setor de supermercados do Rio de Janeiro registrou em setembro um crescimento de 18,2% nas vendas reais, descontada a inflação, em relação ao mesmo mês de 2022. O presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Fábio Queiróz, ressalta que foi o melhor desempenho do ano e o segundo mês seguido com alta de dois dígitos, após o aumento de 11,7% em agosto. “Esse foi também o terceiro mês consecutivo de expansão nas vendas do setor”, destacou. O resultado dos supermercados fluminenses superou em mais do que o dobro a média nacional, que foi de 8,3% em setembro. Além disso, o setor foi o principal responsável pelo crescimento de 7,1% do varejo do estado no mês Os supermercados do Rio tiveram o quarto melhor resultado do país no acumulado do ano, ficando atrás apenas do Ceará (14,9%), Espírito Santo (7,6%) e Minas Gerais (6,5%). O setor também ajudou a impulsionar o crescimento nacional, que foi de 4,0% no período. As vendas dos Supermercados fluminenses cresceram 6,4% em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com igual período do ano anterior. O consultor econômico da ASSERJ, William Figueiredo, destaca que esse forte crescimento do setor de Supermercados sustentou a retomada ao campo positivo do resultado do Varejo fluminense como um todo (+0,7%), revertendo uma trajetória de queda que durou 21 meses, isto é, desde novembro de 2021. “Com isso, os supermercadistas estão recuperando as margens de lucro e revisando as expectativas de investimento e contratação”, explicou. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira, 8 de novembro.

09 de November, 2023

Economia

Cesta Básica do Rio de Janeiro tem alta em outubro

O custo da alimentação básica dos cariocas subiu em outubro no comparativo, contrariando a tendência de queda observada na média das capitais brasileiras. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o preço da cesta básica na capital fluminense aumentou 0,2% em relação a setembro, enquanto no Brasil houve uma redução de 0,7%. O consultor econômico da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro,(ASSERJ), William Figueiredo, destaca que o aumento na passagem mensal interrompeu cinco meses de queda nos preços da cesta básica no estado. “A cesta básica carioca, que custou R$ 721,17 em outubro, manteve-se como a quarta mais cara do país, ficando atrás apenas de Porto Alegre (R$ 739,21), Florianópolis (R$ 738,77) e São Paulo (R$ 738,13). Em comparação com dezembro de 2022, o valor da cesta básica no Rio caiu 4,2%. Um alívio para os consumidores de baixa renda, que gastam a maior parte de seus recursos com alimentação. A queda no Rio acompanhou a variação nacional, que foi de -4,7% no mesmo período”, explicou Figueiredo. Vale lembrar que, em outubro de 2022, a cesta básica da capital fluminense tinha registrado uma forte alta de 10,5%, pressionada pela escassez de alguns produtos e pela alta do dólar. Em outubro de 2023, os principais itens que puxaram o aumento do custo da cesta básica no Rio foram o feijão preto, a batata e o arroz agulhinha. O feijão preto ficou mais caro por causa da menor oferta no mercado interno e da maior demanda externa. A batata encareceu devido aos problemas climáticos que afetaram a produção nacional, reduzindo a qualidade do tubérculo. O arroz agulhinha subiu de preço por causa da valorização da moeda americana, que tornou o produto brasileiro mais atrativo para os compradores estrangeiros. O presidente da ASSERJ Fábio Queiróz, ressalta que apesar da alta registrada em outubro, alguns produtos caíram de preço e contribuíram para suavizar a subida de preço da cesta básica fluminense “Alguns alimentos ficaram mais baratos no Rio de Janeiro em outubro, contribuindo para amenizar o impacto da alta da cesta básica. Posso destacar, o leite integral, que diminuiu de valor por causa da maior produção leiteira e da menor demanda dos consumidores”, destacou o Presidente.

09 de November, 2023

Americanas suspende venda da rede Hortifruti Natural da Terra

A suspensão da venda da rede Hortifruti Natural da Terra pela Americanas gerou repercussão no mercado e entre especialistas em varejo. A decisão foi vista como um sinal de que a empresa está enfrentando dificuldades para cumprir o seu plano de recuperação judicial e para encontrar compradores dispostos a pagar o valor esperado pelos ativos. A consultora de varejo da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Walquyria Majeveski, comentou sobre a desistência da Americanas. "O Hortifruti Natural da Terra é um ativo de grande potencial estratégico, sua essência e atributos de valor que enfatizam a qualidade de vida foram amplamente desenvolvidos ao longo de sua história de crescimento e desenvolvimento, independentemente de seu principal controlador. Valorizar esses aspectos de sucesso e diferenciação do Hortifruti Natural da Terra, gerindo adequadamente seu potencial de venda e transferindo resultados para maximização do seu valor de mercado, nos parece a melhor estratégia de contribuição, no médio prazo, para o contexto atual da Americanas", afirma Majeveski. A Americanas revelou dívidas de mais de R$ 40 bilhões e tem enfrentado uma série de desafios para manter as operações e a confiança dos fornecedores, clientes e investidores. "A Americanas está em uma situação delicada, que exige uma gestão eficiente e transparente. A suspensão da venda do Hortifruti Natural da Terra pode ser interpretada como uma dificuldade de encontrar um comprador que atenda às expectativas da empresa, ou como uma mudança de estratégia para preservar um ativo rentável e relevante. De qualquer forma, a decisão deve ser bem comunicada e justificada ao mercado, para evitar especulações e desgastes", relembra a consultora Através de um comunicado ao mercado, a Americanas anunciou a suspensão da venda do Hortifruti Natural da Terra, no qual alegou que a decisão foi tomada em meio a uma série de desafios financeiros enfrentados pela empresa, após a disseminação, por parte da imprensa, de informações confidenciais e especulações sobre o processo de market sounding do Hortifruti Natural da Terra. A empresa afirmou ainda que a venda dos ativos só faz sentido dentro de determinados parâmetros, principalmente de preço. A rede Hortifruti Natural da Terra foi adquirida pela Americanas em 2021, por R$ 2,1 bilhões. A rede é líder no segmento de hortifrúti no Brasil, com mais de 100 lojas em sete estados e no Distrito Federal. Em 2022, faturou R$ 3,2 bilhões, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior.

08 de November, 2023

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