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Como marcas centenárias permanecem relevantes no mercado?
Na sétima palestra do palco Conecta Varejo, durante o Rio Innovation Week, Patrícia Rodrigues, CEO da Mais Que Isso, trouxe insights valiosos sobre um desafio que intriga empresas há décadas: como marcas centenárias conseguem se manter vivas, atuais e admiradas em meio a mudanças rápidas no comportamento do consumidor. Patrícia abriu sua fala reforçando que a longevidade de uma marca não é fruto do acaso, mas sim de uma gestão estratégica contínua. "Uma marca só chega aos 100 anos se souber se reinventar sem perder sua essência", afirmou, destacando que a tradição e a inovação devem caminhar juntas. A executiva também relembrou que marcas icônicas não se sustentam apenas pela memória afetiva dos consumidores. "É preciso estar presente na vida das pessoas hoje, não apenas no passado. Isso significa se adaptar aos novos canais, às novas formas de consumo e, principalmente, aos novos valores que a sociedade abraça", reforçou. Outro ponto de destaque foi a importância da escuta ativa. Patrícia ressaltou que empresas centenárias que continuam relevantes são aquelas que entendem seu público de forma profunda e conseguem criar conexões genuínas. "O consumidor quer sentir que a marca fala diretamente com ele, entende suas dores e compartilha de suas causas", disse. Ela também enfatizou que, mais do que produtos de qualidade, a permanência de uma marca no coração das pessoas depende de oferecer experiências memoráveis. Isso envolve desde o atendimento até a personalização de serviços, passando por interações consistentes e coerentes em todos os canais. "Hoje, a experiência do cliente é tão importante quanto o produto. É ela que constrói laços duradouros e transforma consumidores em defensores da marca", destacou. Encerrando sua participação, Patrícia lembrou que a solidez conquistada ao longo de décadas deve ser usada como alicerce para a inovação — e não como motivo para se acomodar. "A história é um ativo poderoso, mas não garante o futuro. É preciso inovar sempre, com propósito e coerência", concluiu.
12 de August, 2025
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Por dentro da ASSERJ
"Não esquecer do passado, viver o presente e nunca deixar de olhar para o futuro", confira a abertura oficial do Rio Innovation Week
As palestras já iniciaram, os corredores já foram tomados de expositores, palestras e visitantes. O Rio Innovation Week / Conecta Varejo já começou. Mas para simbolicamente "cortar a fita", foi realizada a Cerimônia de Abertura do RIW 2025 na Plenária, sediada no Galpão Kobra, nesta terça-feira, 12 de agosto. A mesa, formada por diversas autoridades, foi aberta pelo presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, cofundador do Rio Innovation Week. "Sejam muito bem-vindos à 5ª edição do Rio Innovation Week. Obrigado pela presença de cada um de vocês. Queria começar agradecendo a presença de todas as autoridades, palestrantes, ouvintes e a todos da equipe que faz esse evento possível. O RIW nasceu no meio da pandemia. Hoje ele transforma o Rio na capital mundial da inovação por 4 dias. Nada foi fácil. Governador, prefeito, estávamos juntos na primeira edição, mas estávamos sob jugo da Covid e não sabíamos se o evento aconteceria, mesmo estando já montado. E chovia muito, a obra não andava, a tensão era enorme... ainda assim, tivemos uma primeira edição já muito grande. O Rio nasce já um elefante, mas um elefante bebê. E fomos nos aperfeiçoando, passando por muitas coisas. Isso só foi possível pela colaboração de alguns. Nosso primeiro patrocinador, a Fecomércio. E aqui, faço uma pausa muito emocionada para relembrar nosso querido Júlio Cezar, do SEBRAE, que em nosso primeiro evento subiu nesse mesmo palco e disse: 'acabo de voltar de um dos maiores eventos de tecnologia no mundo e o evento de vocês não deve nada para ninguém'. Isso na nossa primeira edição, quando tivemos tantos percalços, tantos quebra-molas e tantas dúvidas, porque ninguém faz um evento desses sem dúvidas. E nesses processos nos agarramos em alguns pilares. Como o governador Cláudio Castro, que abraçou o evento, um grande entusiasta da nossa ideia. Do prefeito Eduardo Paes, que está trazendo para o Rio de Janeiro a veia, a pegada, como dizem os mais novos, o match, como dizem os mais novos ainda, da tecnologia e inovação. É um trabalho incansável ao lado do vice-prefeito Eduardo Cavalieri. Porque cada vez que vocês trazem inovações para o Rio de Janeiro, estamos falando de todo o ecossistema e isso é muito importante e nos dá muito orgulho", ressaltou Fábio Queiróz. O presidente da ASSERJ ainda frisou: "Eu olho para o futuro. eu venho do setor de supermercados. Muitos de vocês sabem, sou presidente da ASSERJ e sou o primeiro vice-presidente da ALAS. E pensamos muito no futuro. O supermercado do futuro... você vai baixar um aplicativo, ver se tem vaga no supermercado para estacionar, ver se está cheio, se está vazio. O pagamento será feito por aplicativo. E é isso que a Rio Innovation Week, paralelamente, se propõe, a olhar para o futuro, a inspirar. Mas qual é o papel de cada um de nós? É entender o avanço da tecnologia através do olhar ético. O ser humano precisa estar no comando. A privacidade precisa ser respeitada. A formação de novas tecnologias precisa respeitar a responsabilidade social. As empresas que aqui estão precisam ter esse olhar e, por isso, a RIW se propõe a ter esse olhar ético. O nosso papel é não esquecer do passado, viver e se adaptar ao presente e nunca, jamais, deixar de olhar para o futuro. Nós estamos muito orgulhosos. Muito obrigado a cada um de vocês". Bruna Reis, diretora executiva do Rio Innovation Week 2025, também destacou: "O objetivo do Rio Innovation Week é conectar mundos diferentes. A ciência e a cultura, o setor público e as start-ups, o global e o local, o que já é realidade e o que ainda é um sonho conectarmos por aqui. É sobre colocar lado a lado um prêmio Nobel da Paz e um criador de conteúdo digital, um filósofo e o maior engenheiro de inteligência artificial do mundo, uma atleta olímpica e um líder indígena. E ver tudo que pode nascer a partir desse encontro. Mais do que números, o que queremos é movimento. Movimento de ideias, de negócios, de pessoas". Autoridades presentes Dentre as autoridades que manifestaram seus depoimentos sobre o Rio Innovation Week, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Antônio Florencio de Queiroz, pontuou: "Esse é um evento que se consolidou. Um encontro que é o futuro com consciência e responsabilidade. Nessa quinta edição, o tema, 'O olhar através da ética', não é só tão presente e tão necessário, mas nos convida a refletir sobre o impacto das nossas escolhas e o papel da inovação em um mundo de conjunturas aceleradas. Discutir inovação também é discutir para quem, como e por que inovamos. É pensar em soluções que promovam o desenvolvimento econômico, inclusão social e sustentabilidade, sem perder de vista os valores que sustentam uma sociedade justa". Já Ricardo Wagner de Araujo, diretor executivo de Governança da Petrobras, representando a presidente da estatal Magda Chambriard, focou ainda mais no olhar sobre o futuro: "O RIW se consolidou como uma importante conferência global sobre tecnologia e inovação e seus impactos no futuro. É com satisfação que parabenizamos a organização deste evento de relevância mundial. O tema proposto hoje, com foco na ética, nos convida a uma reflexão fundamental sobre como podemos garantir que o progresso tecnológico seja um instrumento de inclusão, evitando a ampliação das desigualdades. Vivenciamos uma era de transformações significativas. A inteligência artificial, a automação, a biotecnologia e outras ferramentas poderosas estão alterando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Essas tecnologias têm o potencial de expandir o acesso à saúde, à educação e à energia, promovendo a inclusão de forma inédita. Contudo, também apresentam riscos, como o aprofundamento de desigualdades e a exclusão de grupos marginalizados. A tecnologia, em si, não é intrinsecamente ética ou antiética; ela reflete os valores de seus criadores, reguladores e usuários. Por essa razão, o papel das lideranças nunca foi tão crucial. Líderes precisam ser, além de competentes, conscientes, compreendendo que inovação sem responsabilidade é um caminho para a exclusão, e que eficiência sem equidade representa um progresso ilusório. É imprescindível assegurar que o avanço tecnológico seja um instrumento de inclusão, e não um fator de ampliação das desigualdades. Que tipo de legado queremos deixar para as próximas gerações? A resposta está em nossas mãos". Juliana Benício, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Niterói, representando o prefeito do município Rodrigo Neves, afirmou: "É muito bonito ver o nosso estado unido em prol da inovação. Nos atuais tempos a inovação nunca decepciona, sempre mostra que o nosso futuro é promissor. A economia do conhecimento, a inovação, é um processo indissociável da sobrevivência no mercado. Para isso, precisamos preparar nossos agentes econômicos para esse futuro". "Há um ano eu vinha nesse mesmo local aqui, junto com o Fábio, fazer a abertura do Rio Innovation Week. A cada ano que passa, vemos um evento cada vez maior. Competência de vocês organizadores, que fala por si só. Hoje vemos a extensão. Não tinha mais para onde crescer? Colocaram um navio. Eu tenho absoluta certeza que na 20ª edição, essa frente aqui da Baía de Guanabara estará fechada com diversos navios para que possamos contemplar a todos", exaltou Anderson Moraes, secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. O almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha, retificou: "A inovação transcende fator diferencial, afirma-se alicerce do progresso humano. O contexto geopolítico, interligado por complexas redes de informação e por evolução tecnológica sem precedentes, avança para a configuração de novas estruturas econômicas, sociais e culturais. Nesse contexto, redefine-se a essência e relevância dos Estados que lograrão converter ciência em soluções tangíveis, tecnologia em prosperidade e ideias em vetores de desenvolvimento sustentável. Serão sobretudo vértices decisórios e delineadores do século XXI. O Brasil, detetor de vasto território, pluralidade cultural e econômica. De juventude dotada de um notável vigor criativo em serra potencial similar para a condição de uma dinâmica e difusa transição. O verdadeiro esteio reside em compreender que inovação não se sustenta unicamente em máquinas e algoritmos, mas substancialmente em pessoas, talentos e sinergia colaborativa que as unem. É precisamente na convergência de propósitos e visões que hoje materializa-se o Rio Innovation Week, encontro em que forjam soluções, testes, alianças e perspectivas de desenvolvimento para o país. Um momento oportuno para enfatizar o papel estratégico da marinha do Brasil nessa construção. Para além da missão precípua e indelegável da defesa e salvaguarda dos interesses nacionais". O prefeito do Rio Eduardo Paes também festejou a relevância da RIW para o Rio: "No caminho para cá, eu estava relendo a programação intensa desses próximos dias de inovação, e eu não tive dúvida nenhuma, não existe lugar melhor do mundo pra se falar de tecnologia, inovação e soluções inteligentes para as cidades do que o nosso Rio de Janeiro. Eu tenho certeza de que lá atrás, quando a internet ainda não era pra todos os celulares, e os celulares apenas faziam ligação, a gente acreditava na tecnologia digital como uma força transformadora. Inclusive, temos dois anúncios importantes, que estamos lançando hoje aqui e que representam muito bem o que a Prefeitura tem feito para fomentar a inovação e o desenvolvimento tecnológico. Estamos lançando hoje o terceiro ciclo do Sandbox, nosso Sandbox regulatório, premiado internacionalmente. Ele permite que as empresas desenvolvam e testem tecnologias inovadoras aqui, flexibilizando as normas municipais. Quem for selecionado vai poder testar livremente as suas soluções em parceria com a prefeitura. E o segundo anúncio é o 'Desafio Rio'. Através dele a prefeitura vai se tornar investidora anjo de projetos inovadores que melhorem os serviços públicos principais. É um conjunto de investimentos que vai permitir que a prefeitura possa atuar como uma verdadeira catalisadora. Todas essas iniciativas têm algo em comum, queremos colocar o Rio no centro da rota global de tecnologia, rumo ao futuro digital sustentável, inclusive, com o olhar sempre atento e melhorando a vida da nossa gente. Queria, mais uma vez, aqui, saudar o Fábio e toda a organização desse fantástico evento e dizer que esse é o espírito da Rio Innovation Week 2025". Por fim, o governador Cláudio Castro concluiu: "O RIW está no centro da pauta da atenção das políticas de Estado. Esse processo, Fábio, eu lembro bem das nossas primeiras conversas, de pegar todo esse potencial do Rio de Janeiro e criar uma marca que ficasse. Aproveitar o Rio de Janeiro, que já é uma marca maravilhosa, mas transformá-la em algo que pudéssemos ser, inclusive, vendável mesmo, que pudéssemos levar para outros lugares, divulgar como mídia, como marketing. Óbvio que as dificuldades de uma primeira edição são ímpares. Mas é assim com a segunda, terceira, quarta e quinta. Não é tão diferente pelo plano expansionista que vocês estão impondo ao evento. Se continuar assim, um dia terá que dar feriado no Rio de Janeiro só para Rio Innovation Week tamanho sucesso que ela vem tendo". Demais autoridades Também compuseram a mesa: Eduardo Cavaliere, vice-prefeito do Rio de Janeiro; Bernardo Rossi, secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade; Flávio Ferreira, secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento; Gustavo Tutuca, secretário de Estado de Turismo; Feu Braga, secretário de Estado de Transformação Digital; Fernanda Curdi, secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Tatiana Roque, secretária Municipal de Ciência, Tecnologia e Invoação; Alexandre Nogueira, presidente da Light; e Vinicius Farah, presidente do Detran-RJ. A ASSERJ tem muito orgulho de promover aos associados passaporte gratuito para um evento dessa magnitude. Com a certeza de que o encontro como um todo, proporciona uma troca extremamente rica de conteúdo.
12 de August, 2025
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Atualidades
Descubra como construir marcas fortes e relevantes: insights da Rebu no Conecta Varejo
Na quinta palestra do primeiro dia do Conecta Varejo, Fernando Andreazi, cofundador da agência de branding Rebu, e Pedro Mattos, designer da mesma agência, trouxeram uma discussão valiosa sobre como construir marcas fortes e relevantes em mercados cada vez mais competitivos e complexos. Voltada especialmente para supermercadistas, a palestra destacou a importância de ir além do produto, focando em estratégias que geram identificação e vínculos verdadeiros com os consumidores. “Branding é o encontro do espelho com a janela” Fernando abriu o debate destacando que o diferencial de uma marca está em condensar sua essência em poucas palavras, idealmente uma ou três, para que a comunicação seja clara e focada. “Parece loucura, mas quem trabalha com comunicação sabe que plataformas de marca enormes, cheias de palavras, confundem mais do que ajudam. A gente precisa ser simples e direto”, explicou. Para ilustrar essa simplicidade poderosa, ele citou exemplos reais de projetos da Rebu, como o desenvolvimento da marca “Play”, criada para um empreendedor brasileiro com um posicionamento claro e emocional, fácil de ser entendido por todos. Outro case marcante foi a criação da marca do jogador Neymar, um trabalho que buscou traduzir sua autenticidade e criatividade urbana, distante dos estereótipos regionais do Brasil, e que resultou em uma expressão visual e verbal forte — como o nome “Play By Name”, registrado globalmente para proteger a identidade da marca. Pedro Mattos complementou reforçando a importância do empreendedor se identificar com a essência da marca. “A fricção da marca é justamente esse equilíbrio entre a verdade do empreendedor e o que ela entrega de diferencial para o mercado. Quando isso acontece, nasce um projeto potente e autêntico.” Olhar para dentro e não para o concorrente Um dos insights mais impactantes veio com uma provocação de Fernando: “Muitos empreendedores ficam viciados em observar o que o concorrente faz — a cor, a fonte, a promoção. Mas isso rouba a chance de construir sua própria história.” Ele enfatizou que a verdadeira força de uma marca vem do autoconhecimento e da clareza sobre seu diferencial. Para mostrar isso na prática, trouxeram o case da marca de cacau “Dengo”. A equipe da Rebu trabalhou para desconstruir conceitos equivocados sobre o produto, reposicionando-o não como assistencialismo a pequenos produtores, mas como expressão de alta qualidade e empreendedorismo familiar. A partir do nome, do design da embalagem e do branding cuidadoso, a marca conquistou uma sofisticação sutil que transformou a percepção do consumidor. Detalhes que fazem a diferença Fernando destacou a importância dos detalhes na construção da marca. “As marcas vivem dos detalhes.” Ele explicou que pequenas mudanças em cores, tipografia, design de embalagem e interface, mesmo que quase invisíveis, trazem elegância e rigor que o consumidor percebe no subconsciente. “É isso que diferencia uma marca comum de uma memorável.” Pedro reforçou que essa experiência não pode acabar na loja ou no supermercado. “A embalagem e o design precisam prolongar a experiência, reforçando valores e crenças da marca, criando uma conexão 360° com o consumidor.” Palavras que contam histórias A escolha do nome e do slogan da marca foi destacada como fundamental para construir identidade e narrativa. Fernando citou o exemplo da marca “Nut”, uma linha de leites de origem, cujo nome simples e o uso do ponto final (“Nude.”) comunicam pureza e autenticidade. “Não é só uma palavra, é o conceito central da marca”, explicou. Fernando também refletiu sobre a necessidade de respeitar o momento do empreendedor no processo criativo. “Nosso objetivo, como consultores de marca, é puxar para frente, mas às vezes é preciso segurar o empreendedor. É mais fácil segurar do que tentar empurrar um projeto criativo que já está cheio de elementos difíceis de mudar, como logo, nome ou cor. Quando o empreendedor diz ‘não mudo meu logo, meu nome, minha cor’, a gente fala: ‘Então tá tudo ótimo, segue a vida aí’. Nosso papel é ajudar para que o processo flua, evitando loucuras, mas também estagnação.” Estratégia é o roteiro, não o filme Para fechar, Fernando trouxe uma analogia importante: “Estratégia é o roteiro do filme, não o filme em si. Muita gente pede projeto de estratégia, mas poucos realmente conhecem o roteiro inteiro. A estratégia precisa ser visível e refletida em cada ponto de contato, senão não funciona.” Ele explicou que a Rebu costuma aceitar cerca de 40% dos projetos, justamente para garantir que possam desenvolver um conceito forte e a expressão que será o reflexo desse conceito. “Às vezes, aceitamos um conceito legal que precisa ser bem expressado, outras vezes, o contrário — mas fazer o todo junto é essencial para o sucesso.” Mensagem final Ao concluir, Fernando e Pedro reforçaram que o branding é uma ferramenta estratégica essencial para supermercados e negócios que querem se destacar, especialmente em mercados saturados. “Marcas verdadeiras, autênticas e claras criam vínculos profundos. E essa é a chave para superar a concorrência e construir um relacionamento duradouro com o consumidor.”
12 de August, 2025
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Camila Salek revela o futuro do varejo: venha saber qual é!
Na quarta palestra do primeiro dia do Conecta Varejo, a keynote Camila Salek, autora, palestrante e futurista especializada em varejo, trouxe uma reflexão profunda sobre a transformação que o setor enfrenta na era da jornada de compra fragmentada e imprevisível. Com um olhar que vai além da multicanalidade tradicional, ela provocou o público a repensar como as marcas e varejistas podem atender um consumidor que navega constantemente entre canais físicos e digitais, exigindo experiências cada vez mais integradas e personalizadas. “O varejo que conhecíamos já não existe mais. Estamos vivendo a sexta geração do varejo, um momento em que a integração entre os canais físicos e digitais não é mais um diferencial, mas uma obrigação para qualquer marca que queira sobreviver”, afirmou Camila Salek. Ela contextualizou essa evolução, partindo da loja de vizinhança — onde o contato era próximo e direto — passando pelas grandes redes físicas e chegando aos complexos modelos escaláveis atuais, que demandam uma visão sistêmica da jornada do cliente. Segundo Camila, “hoje, o consumidor não segue uma linha reta; ele navega por um labirinto de canais e pontos de contato, buscando conveniência, experiência e personalização.” Por isso, a jornada deixou de ser linear e passou a ser uma experiência unificada. “Não dá mais para pensar o varejo como algo segmentado, onde o cliente compra online e retira na loja, ou o contrário, como se fossem coisas isoladas. Precisamos construir uma narrativa única, uma conversa integrada, que envolva WhatsApp, redes sociais, e-commerce e lojas físicas, tudo isso conectado.” Essa integração, enfatizou, é essencial para evitar que o consumidor se perca no caminho e abandone a compra. Camila também ressaltou que a personalização é um dos grandes pilares dessa nova realidade. Ela destaca que o varejo do futuro “escuta, entende e se adapta” por meio do uso inteligente de dados e da escuta ativa do cliente. “Usar dados não é só sobre tecnologia, é sobre respeitar e antecipar as necessidades reais de cada cliente, entregando exatamente o que ele busca.” Essa abordagem, segundo ela, permite entregar experiências cada vez mais relevantes, que geram conexão e fidelidade. Apesar da expansão do digital, Camila destaca o papel estratégico do varejo físico como “o coração da conexão” entre marcas e consumidores. “O varejo físico não morreu, ele se transformou. Hoje, ele precisa oferecer experiências sensoriais, criar comunidades e possibilitar uma conexão emocional que o digital sozinho não consegue entregar.” Para ilustrar, apresentou conceitos como “branded stores” — lojas que funcionam como plataformas de mídia para posicionar e fortalecer a marca — e “anyplace stores”, que englobam dark stores, franquias e lojas compactas, que priorizam distribuição e conveniência, mas também devem oferecer uma dose de experiência e valor. Ela alerta ainda para o caráter dinâmico e contínuo do varejo. “O varejo é um jogo sem fim”, marcado por transformações constantes. “A inovação precisa ser contínua. Não podemos descansar sobre o que já conquistamos, porque o consumidor muda, o mercado muda, e a velocidade dessa mudança só aumenta.” Com essa visão futurista e integrada, Camila Salek inspira varejistas e marcas a repensarem seus modelos, apostando na total integração dos canais e na criação de experiências autênticas, relevantes e conectadas à nova realidade do consumo. “O varejo é uma casa aberta, um palco em que todos os dias surgem novos desafios e oportunidades. A pergunta é: estamos prontos para jogar esse jogo sem fim?”
12 de August, 2025
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Geração Z e o consumo consciente: o que o varejo precisa saber para se conectar
A terceira palestra do primeiro dia do Conecta Varejo marcou o início da trilha de Tendência com o painel “Saturados: prazer, conexão e consumo”, que reuniu especialistas para discutir como as novas gerações lidam com o excesso de estímulos e o que isso significa para marcas e varejistas. Mediado por Ivan Padilha, editor executivo da Exame, o debate contou com a participação de Flávia Molina, da Camil, e Guilherme Martins, da Diageo. O objetivo da conversa foi oferecer ao setor supermercadista insights sobre como se comunicar e criar experiências de compra que dialoguem com os valores dessas gerações, promovendo conexões autênticas e relevantes. Guilherme Martins abriu a discussão destacando a profunda transformação na relação das pessoas com bebidas destiladas nos últimos dez anos, citando a democratização dos coquetéis como um exemplo dessa mudança cultural. “O coquetel mudou a forma como as pessoas interagem com comida, bebida e celebração”, afirmou, ressaltando que hoje a experiência é mais rica, inclusiva e diversificada, com espaço para diferentes gostos e perfis. Essa evolução reflete uma busca por experiências mais significativas e personalizadas. Ainda nessa linha, Martins enfatizou a importância do consumo consciente e da moderação, alertando para a responsabilidade das indústrias em comunicar essa mensagem em diversos segmentos, desde bebidas até tecnologia. Ele também abordou a crescente popularidade dos produtos zero álcool, que atendem a uma socialização que valoriza a presença qualificada, não o excesso, alinhando-se às mudanças comportamentais das novas gerações. Complementando esse panorama, Flávia Molina trouxe o olhar da Camil sobre a Geração Z, destacando o alto consumo de café dessa faixa etária — que pode chegar a cinco ou seis expressos por dia — e a forma como o café se tornou um ritual de conexão adaptado às novas formas de socialização. Para ela, essa geração rejeita o excesso e busca um prazer mais “limpo”, que esteja alinhado a valores como equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, saúde e bem-estar. “Eles são altamente conectados, vivem para as câmeras e para serem vistos em momentos que refletem seus ideais — e esses ideais não incluem o excesso”, explicou Molina. Para que as marcas realmente se conectem com esse público, é preciso estar presente no cotidiano desses consumidores de forma verdadeira e coerente, construindo relações que vão muito além das redes sociais. Nesse contexto, tanto Martins quanto Molina concordam que a nova geração valoriza a possibilidade de escolha e rejeita experiências impostas ou artificiais. A autenticidade, portanto, é elemento chave para gerar identificação e engajamento real. “Não adianta criar conteúdo para impressionar se isso não se traduz em verdade no ponto de contato com o cliente”, alertou Flávia Molina. Essa busca por conexões genuínas e equilíbrio representa um grande desafio — e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para o varejo supermercadista, que precisa repensar suas estratégias para atender a consumidores cada vez mais conscientes e seletivos. Sobre a comunicação com essa nova geração, Flávia reforça que o contato é 100% digital, mas também acontece em eventos presenciais, especialmente ligados à música, que se tornam plataformas importantes de engajamento e troca. Já Guilherme acrescenta que as marcas devem ir além da comunicação tradicional, conectando-se com a cultura de forma ampla e autêntica. Para ele, os jovens se identificam com marcas que representam valores e causas reais, criando vínculos por meio de símbolos de força e pertencimento cultural, o que torna o engajamento mais profundo e significativo.
12 de August, 2025
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Dafna Blaschkauer revela o papel das soft skills na liderança durante o Conecta Varejo; descubra!
No segundo talk do primeiro dia de programação do Conecta Varejo, a fundadora e CEO da SuperJump, Dafna Blaschkauer, subiu ao palco para compartilhar sua visão sobre liderança e o papel essencial das soft skills no ambiente corporativo moderno. Com uma abordagem prática e inspiradora, Dafna destacou como competências comportamentais — como comunicação, empatia e adaptabilidade — estão se tornando diferenciais estratégicos para líderes que desejam conduzir equipes de forma mais eficiente e engajada. Mentalidade de crescimento e resiliência Complementando essa visão, Dafna reforçou que a liderança eficaz depende profundamente de uma mentalidade de crescimento contínuo. Para ela, líderes preparados para o futuro são aqueles que cultivam o aprendizado constante, transformam derrotas em oportunidades e mantêm a resiliência diante dos desafios. "Essa postura permite que lideranças não apenas se adaptem às mudanças rápidas do mundo atual, mas também inspirem suas equipes a evoluírem junto", afirmou. Disciplina, foco e Power Skills Para que essa evolução aconteça na prática, Dafna destacou a importância da disciplina e do foco como pilares para a obtenção de resultados consistentes. Além disso, apresentou o conceito de Power Skills — a integração equilibrada entre habilidades técnicas e comportamentais — como o diferencial competitivo dos líderes modernos. "Competências como empatia, comunicação eficaz, colaboração e pensamento crítico são fundamentais para construir times engajados e ambientes de trabalho produtivos e inovadores", ressaltou. Liderança: Power Skills x Soft Skills No aprofundamento do tema, Dafna explicou que, embora as tradicionais soft skills sejam importantes, a liderança eficaz requer algo a mais: as Power Skills. "Enquanto as soft skills incluem competências como empatia, comunicação e colaboração, as Power Skills vão além, incorporando disciplina, foco e pensamento crítico — elementos essenciais para a tomada de decisão e a execução estratégica", explicou. Essa integração, segundo Dafna, permite que líderes conduzam suas equipes com equilíbrio e eficiência, unindo inteligência emocional à capacidade prática de gerar resultados. "Essa combinação fortalece a adaptabilidade e a resiliência dos líderes, tornando-os aptos a inspirar, motivar e guiar suas equipes diante dos desafios e mudanças constantes do mercado atual." Liderança em “3 Is” Dafna apresentou os “3 Is” da liderança moderna: Intenção, Inteligência Emocional e Iniciativa. Ela destaca que líderes eficazes precisam ter clareza sobre seus objetivos e transmitir essa visão de forma inspiradora, alinhando e motivando as equipes para alcançar resultados juntos. Além disso, reforça que a inteligência emocional é fundamental para construir relacionamentos sólidos, facilitar a comunicação e resolver conflitos com empatia, promovendo ambientes colaborativos e saudáveis. “A liderança verdadeira vai além de gerir equipes — trata-se de viabilizar sonhos. Líderes inspiradores têm a capacidade de transformar a visão individual e coletiva em objetivos concretos, criando um ambiente onde cada pessoa se sente motivada a crescer e a contribuir para um propósito maior”, concluiu Dafna. Garra Para Dafna Blaschkauer, a liderança eficaz vai muito além do talento natural — é a garra que faz toda a diferença na trajetória de um líder. Segundo ela, talento é importante, mas não suficiente para enfrentar os desafios constantes do ambiente corporativo atual. "A verdadeira liderança exige determinação, disciplina e uma perseverança incansável para transformar potencial em resultados concretos." Dafna ressalta que a garra impulsiona líderes a manterem o foco mesmo diante das adversidades, a aprenderem com os erros e a persistirem em suas metas sem se deixar abater pelas dificuldades. "Essa força interna, aliada à capacidade de inspirar e motivar equipes, é o que separa os líderes medianos daqueles capazes de promover mudanças reais e sustentáveis dentro das organizações", aponta. Assim, para Dafna, cultivar a garra é essencial para qualquer profissional que aspire liderar com impacto. Ela reforça que, embora o talento possa abrir portas, é a garra — essa combinação de coragem, resiliência e disciplina — que mantém o líder firme na caminhada rumo ao sucesso e à realização dos sonhos coletivos. Perseverança X Persistência Tanto a persistência quanto a perseverança são qualidades essenciais para a liderança, mas cada uma tem seu papel específico no caminho para o sucesso para Dafna. Ela define persistência como a capacidade do líder de manter a ação e o esforço diante de obstáculos imediatos, não desistindo diante das dificuldades do dia a dia. "É essa insistência que garante que o trabalho continue mesmo quando os resultados não são instantâneos." Já a perseverança, para Dafna, é a força maior que sustenta o líder no longo prazo. "É a habilidade de continuar comprometido com os objetivos maiores, mesmo quando surgem fracassos, mudanças ou momentos de desânimo. A perseverança envolve aprendizado constante, adaptação e paciência para seguir firme na visão, inspirando a equipe a manter o foco e a motivação apesar das adversidades", observa. Assim, na visão de Dafna Blaschkauer, líderes que desenvolvem tanto a persistência quanto a perseverança conseguem não só superar desafios pontuais, mas também construir trajetórias sólidas e duradouras, transformando dificuldades em oportunidades de crescimento e sucesso coletivo.
12 de August, 2025
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"Não tenha medo da IA, mas foque nas pessoas": reflexão sobre o futuro humano em um mundo cada vez mais tecnológico
Começou o Rio Innovation Week / Conecta Varejo, e a estreia do palco dedicado ao setor varejista, nesta terça-feira, 12 de agosto, trouxe à tona um tema urgente, transformador e inevitável: a inteligência artificial. Mais do que discutir a tecnologia em si, a proposta apresentada foi olhar para além da ferramenta — e entender o papel do ser humano em um cenário de transformações exponenciais. A palestra de abertura, intitulada "Para além da IA: O que nos resta num mundo em transformação exponencial", foi ministrada por Lucas Daibert, sócio e vice-presidente de Estratégia da Binder, que instigou o público com reflexões provocativas sobre o presente e o futuro das relações humanas, profissionais e de consumo em meio ao avanço das tecnologias. A velocidade da mudança: exponencial e inevitável "Minha palestra pretende uma reflexão. Vamos fazer uma imersão sobre o que está rolando no mundo da IA, o que está acontecendo no mundo da tecnologia, e depois vamos refletir, para pensarmos juntos o que sobra para nós, humanos, no ambiente que a tecnologia está virando tudo, e em uma velocidade muito rápida", destacou Lucas Daibert logo nas primeiras frases de sua apresentação. "A Amy Weeb, que vai palestrar também aqui no Rio Innovation Week, fala que há décadas em que nada acontece e há semanas em que décadas acontecem. Essa frase, por sinal, ela adaptou da Revolução Russa. E é isso que estamos vivendo, um momento em que a transformação é muito rápida. O que acontece é que a transformação faz parte da vida, a permanência é a mudança, mas a velocidade do momento em que estamos vivendo é muito especial. As IA's que vemos estão se desenvolvendo de 5 a 10 vezes ao ano. Isso significa que no Rio Innovation Week de 2030, potencialmente estaremos observando como a IA vai ter um chat GPT no bolso, ou qualquer que seja outro aplicativo, que será 100 mil vezes mais capaz do que o que temos hoje. Por quê? 10 sobre 10 sobre 10. Quem já entrou no juro do cartão de crédito, já entrou no cheque especial no banco, sabe o que é juros exponencial. É juros sobre juros. 10 sobre 10 sobre 10. 2030 no Rio Innovation Week, imaginem, é algo que potencialmente será 100 mil vezes mais capaz do que temos hoje. Isso é a velocidade da mudança exponencial que estamos vivendo. Evidentemente, isso vai mudar a maneira que vivemos, a maneira que trabalhamos. Por isso que muitos acham que os próximos 5 anos vão ser anos intensos de transformação", prosseguiu o VP de estratégia da Binder. O palestrante ainda pontuou: "Outro exemplo, que muitas empresas vão passar a ter, é o gênio digital. O que significa? Você não vai mais ficar testando na vida real as coisas da sua empresa. Você vai testar decisões, vai simular crise, vai avaliar o impacto de decisão no gênio digital, a surpresa que opera num simulacro da realidade. E ali você vai ter um mapa, todo o mapa, se vale a pena ou não vale a pena. Vai ser muito mais ensaiado do que de fato rodado na prática. Você vai ter menos necessidade de testar a prática. Isso muda muito, mas é preciso que as empresas se organizem". Gêmeos digitais e intimidade artificial: o novo normal Daibert apresentou ainda conceitos como o de "gênio digital" e "gêmeo digital" — simulações precisas da realidade que permitirão que empresas testem decisões estratégicas, simulem crises, analisem impactos e façam reuniões sem sair do ambiente digital. "Outro exemplo, que muitas empresas vão passar a ter, é o gênio digital. O que significa? Você não vai mais ficar testando na vida real as coisas da sua empresa. Você vai testar decisões, vai simular crise, vai avaliar o impacto de decisão no gênio digital, a surpresa que opera num simulacro da realidade. E ali você vai ter um mapa, todo o mapa, se vale a pena ou não vale a pena. Vai ser muito mais ensaiado do que de fato rodado na prática. Você vai ter menos necessidade de testar a prática. Isso muda muito, mas é preciso que as empresas se organizem. Já vemos um pouco disso na questão do gêmeo digital na versão profissional. Vamos ter, aliás, isso já é possível, criar o seu avatar para fazer aquela reunião, que para você poderia ser um e-mail. Essa tecnologia, essa ferramenta, já está disponível. Estamos em uma situação que vamos entregar nossa intimidade para a IA, informações que a plataforma não teria, ela passará a ter acesso", explicou o palestrante. Outro ponto relevante foi a entrada da IA em espaços íntimos. "Já estamos entregando informações pessoais para algoritmos que nos conhecem profundamente. Desde brinquedos com IA que se conectam emocionalmente com crianças, até relacionamentos afetivos com inteligências artificiais. A questão deixa de ser o que é real ou não. Passa a ser: 'isso me faz bem?'", continuou Daibert. IA, biotecnologia e a redefinição do que é humano O palestrante também falou sobre os impactos positivos, como o uso da IA em biotecnologia. Um exemplo: o desenvolvimento de células digitais que permitirão a criação de medicamentos altamente personalizados. "Mas vamos olhar o lado positivo e interessante disso, como um projeto de fazer células digitais para poder treinar os medicamentos. Pensemos o seguinte, quando tomamos um medicamento, estamos treinado em uma base de questões. E quando tivermos uma célula digital exatamente igual à nossa, vamos fazer medicamentos específicos. Mas até isso pode ter danos. Pensem, podemos viver com a explosão de soluções de biotecnologia que muitos apontam, todos os especialistas, vamos multiplicar as possibilidades. Alguns especialistas já falam que vamos chegar no mundo de parar a mortalidade. Não teremos mais a causa natural, você vai morre se você for atropelado no caminhão", afirmou Daibert. "Obviamente isso muda muito a vida. A maneira que trabalhamos. Tanto que, no mundo da tecnologia, podemos ter uma pessoa multiplicada em centenas pela IA. Evidentemente isso tem um impacto social significativo. Vamos passar a não ter uma profissão, mas uma caixinha, várias habilidades de como você pode, então, desempenhar diferentes papéis da vida", disse em sequência. O que permanece essencial: gente Apesar de todos os avanços, Daibert reforçou que o principal ativo continuará sendo as pessoas. A IA trará soluções e questionamentos, mas um fator permanecerá sempre presente, essencial e necessitando constantemente de crédito e aposta. "Com essa taxa exponencial da IA, você terá que resetar a sua organização com mais frequência. É difícil fazer essa palestra, porque eu falo sobre esse tema já há alguns anos, e não dá para aproveitar uma apresentação. A cada apresentação, a sua última é outra. É impressionante. Moldamos a tecnologia no meio da sua concepção. Esse movimento vai nos mudar. É por isso que eu acho que, agora que eu falei disso tudo, de tecnologia e da mudança exponencial dela, e como temos que nos comportar, eu queria falar então de pessoas. No final é tudo sobre gente. Por exemplo, o negócio da Netflix não é a tecnologia. O negócio da Netflix é ter entendido que a vida das pessoas mudou. Porque as pessoas estão repensando os hábitos, a tecnologia mudando as pessoas. É isso que, no final, temos que olhar, as pessoas. Eu amo a seguinte frase: quem entende de gente sempre vence. Não importa. Quem entende de gente sempre vence. Olha só que interessante. Queria fazer esse ponto aqui, no final não é sobre a IA pela IA, isso não tem o menor em compasso", declarou o palestrante. "No final, é sobre pessoas, mais que sobre a nossa tecnologia. É para isso que temos que olhar, não é a IA a questão, é como a IA traz benefícios, como a IA melhora a nossa vida. Olhar o benefício às pessoas e, nesse sentido, eu acho que toda inovação tem que estar servindo, evidentemente. Perry, que é o CEO de Amazon Stores, diz que na visão deles o consumidor não vai mudar, a nossa cultura de inovação é o que o nosso consumidor sempre vai desejar. Menor preço, mais velocidade, mais sentimento. Se você for parar para ver, a Amazon saiu de uma livraria para uma gigante. Gente que entende de gente sempre vence. Devemos estimular a nossa autonomia de cultura de inovação, que tenhamos autonomia, inclusive para errar, porque a inovação é evidentemente relacionada com a cultura que eu aceito. A tecnologia permite que você tenha contato com o humano, com o seu cliente", continuou Daibert. Uma nova cultura: menos medo, mais colaborações e mais humanizada Encerrando sua apresentação, Daibert deixou um recado claro: criar conexões reais será ainda mais valioso em um mundo automatizado. O VP de estratégia da Binder concluiu: "O que nos sobra? Primeiro, criar uma futura renovação verdadeira dentro da nossa empresa. Segundo ponto, ser relacional. O que podemos fazer com isso? Tem uma pesquisadora que fala que temos a saúde mental, a saúde física, também a saúde social. A saúde social é muito mais importante do que imaginamos. Esse tipo de parceria, de relacionamento, é com toda a cadeia. As outras marcas, as outras parcerias, as outras contratantes. E, claro, como que temos que olhar para esse ambiente todo? Primeiramente do relacionamento para ser construído. São ativos. A parceria, a colab, não é colab de Instagram, é uma colab das nossas empresas, investidores. É sobre storietelling. Nos prendemos as histórias. Precisamos encontrar sentidos, até nas marcas, para estabelecermos conexões. Antigamente, falava-se o que queria e as pessoas compravam. Agora é diferente. As pessoas enxergam as empresas. As marcas não podem falar apenas de si, mas das pessoas. Hoje, as pessoas esperam mais das marcas. Não fiquemos com medo da IA, mas foquemos nas pessoas. Criemos significado e histórias para nossas marcas. Sejamos relacionais, olhemos para nossa cadeia e formemos parcerias. Criemos também uma cultura de inovação, que no final esteja focada nas pessoas".
12 de August, 2025
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Começou! Rio Innovation Week 2025 é pauta da TV Globo
A 5ª edição do Rio Innovation Week (RIW), a maior conferência global de tecnologia e inovação, começou nesta terça-feira, dia 12 de agosto, no Rio de Janeiro. Em 2025, o evento cresceu ainda mais: são 14 mil metros quadrados adicionais em relação ao ano anterior, totalizando 80 mil m² ocupados no Píer Mauá, com 35 palcos simultâneos e uma estrutura que reforça o caráter grandioso do encontro. Este ano, o tema central é “Um olhar através da Ética”, que propõe reflexões sobre os impactos reais da inovação na sociedade, no meio ambiente e na vida cotidiana, sem deixar de lado as já tradicionais discussões sobre tendências tecnológicas. O dia já começou com destaque para o varejo supermercadista na mídia. O presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) e cofundador do Rio Innovation Week, Fábio Queiróz, concedeu entrevista à TV Globo, ressaltando a importância de conectar o setor às tendências apresentadas no evento. “O Rio Innovation Week é uma oportunidade única para aproximar o varejo supermercadista das inovações que já estão transformando a forma de fazer negócios. O Conecta Varejo é o nosso espaço para trazer soluções práticas, ouvir especialistas e gerar conexões que vão impactar diretamente o consumidor”, afirmou Queiróz. Inserido dentro dessa megaconferência, o Conecta Varejo, promovido pela ASSERJ, se consolida como o ponto de encontro para empresários, executivos e fornecedores do setor. Com uma programação voltada para gestão, experiência de compra, inteligência artificial, automação, liderança e fidelização, o espaço busca apresentar soluções práticas e promover conexões estratégicas capazes de modernizar e impulsionar o varejo supermercadista. A programação do RIW 2025 é robusta e diversificada. Entre os palestrantes de destaque estão a futurista norte-americana Amy Webb, autora e fundadora do Future Today Institute; John Maeda, vice-presidente de IA da Microsoft; Suzana Apelbaum, head global do Google; o futurista Neil Redding; Ronan Damasco, diretor de tecnologia da Microsoft Brasil; Marcelo Pontieri, da Nvidia; e Sebastian Vettel, tetracampeão mundial de Fórmula 1. Os conteúdos vão do empreendedorismo à disrupção tecnológica, passando por reflexões sobre liderança e propósito, oferecendo ao público uma visão ampla do presente e do futuro dos negócios. Outra novidade da edição é o Galpão Kobra, localizado do outro lado do Boulevard, que estreia este ano com conferências imersivas sobre cidades do futuro, mudanças climáticas e esportes de alto impacto, ampliando a experiência dos participantes e integrando ainda mais a diversidade de temas abordados no evento. Os números impressionam: são 3.000 palestrantes, 40 conferências temáticas, 15 trilhas de conteúdo, 2.200 startups e 430 expositores, além de um ambiente voltado à geração de negócios em larga escala. A expectativa é superar o recorde de 185 mil visitantes da última edição, consolidando o RIW como o maior evento já realizado na Região Portuária do Rio de Janeiro. O Rio Innovation Week segue até sexta-feira (15), reunindo tecnologia, cultura e negócios, enquanto o Conecta Varejo reafirma o compromisso da ASSERJ em impulsionar a modernização e o crescimento do varejo supermercadista no estado do Rio de Janeiro.
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