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Sabia que empresas podem perder até 25% da receita devido a falhas no uso de dados? Veja mais
Em um cenário cada vez mais digital e orientado por informações, a qualidade dos dados se tornou fator determinante para a competitividade do varejo supermercadista. Muito além de números em relatórios, os dados hoje são a base para decisões de precificação, sortimento, logística, redução de perdas, marketing e relacionamento com o cliente. Estudos recentes da Gartner indicam que empresas podem perder até 25% da receita devido a falhas no uso de dados, prejuízo que não impacta apenas resultados financeiros, mas também a eficiência operacional e a experiência do consumidor. "Cada vez mais diferentes tipos de negócios dependerão de dados e de seu processamento para geração de informações, tomadas de decisão e tomada de ação. Mas de fato, a qualidade desses dados impacta diretamente na assertividade e eficiência das saídas. A meu ver, é preponderante implantar políticas claras de governança, em se tratando de coleta, armazenamento, completude e precisão das métricas e dados que alimentarão modelos de dados. Depois disso, incentivar e investir uma cultura data-driven com equipes treinadas para coletar, minerar e interpretar dados estrategicamente. Com esses dois pontos definidos, conte com plataformas de BI (Business Intelligence) e Analytics robustas com possibilidade de integrações. Esses três fatores implementados em sintonia ajudam a mitigar erros e falhas de dados", explica Nicola Sanchez, CEO Matrix Go. Rosângela Gelly Soares de Souza, presidente da Gelly Consulting and Training, pontua: "A transformação digital não acontece apenas ao adotar novas ferramentas tecnológicas, ela depende da integração inteligente de sistemas para garantir que dados circulem, insights sejam gerados e decisões estratégicas sejam embasadas em informação de qualidade. Só faz sentido falar em qualidade de dados se pensarmos nas dimensões comuns que precisamos percorrer nessa jornada". "Sem dúvida, o mais importante para qualquer supermercado e varejista é instituir uma única camada semântica governada que padronize métricas e políticas, aplicada de ponta a ponta com controles de segurança empresariais e IA sobre dados confiáveis. Essa combinação elimina silos, reduz inconsistências e mitiga riscos operacionais, garantindo uma 'fonte única da verdade' acessível nas ferramentas analíticas já adotadas pelas equipes", expõe Sandro Balbuena, líder de negócios da Strategy Brasil. Atenção às principais falhas As falhas de qualidade de dados têm origens diversas, mas as mais comuns incluem: dados incompletos ou imprecisos (informações inconsistentes sobre produtos, estoque, fornecedores e clientes); duplicidade e inconsistência de registros (múltiplas bases desatualizadas); falta de governança e processos claros (ausência de políticas para padronização, armazenamento e monitoramento de dados); integração deficiente entre sistemas (fragmentação entre plataformas de e-commerce, ERP, CRM e PDV); e capacitação insuficiente da equipe (profissionais sem treinamento adequado). Todos esses gargalos podem afetar a melhor interpretação ou utilização de dados, gerando análises equivocadas e uma visão incompleta do negócio, aumentando os riscos de erros, além de dificultar estudos confiáveis, prejudicando não apenas a elaboração de relatórios estratégicos, mas também comprometendo a tomada de decisão de todos os envolvidos no dia a dia da operação, da gestão ao consumidor final. Denize Navarro, fundadora da Ananda Consultoria, analisa: "Falhas no uso de dados geralmente nascem da falta de estrutura e de clareza no processo de coleta, tratamento e análise. Para evitar esses problemas, é essencial enxergar a Gestão de Dados como ativo estratégico. Isso significa criar fluxos consistentes e estruturados de coleta de dados em todas as etapas críticas dos processos, estabelecer a governança adequada ao cenário da empresa e capacitar as pessoas envolvidas para que cada decisão seja sustentada por informações confiáveis". "Evitar essas perdas exige que as empresas enxerguem os dados como um ativo estratégico e não apenas como informações dispersas em relatórios. É fundamental investir em processos de coleta padronizados, integração entre áreas e monitoramento contínuo da qualidade dos dados. Além disso, o uso de ferramentas de análise e inteligência artificial pode antecipar falhas, reduzir retrabalhos e transformar dados brutos em insights acionáveis. Ou seja, mais do que armazenar, é preciso criar uma cultura organizacional orientada a dados, onde decisões sejam sempre embasadas em evidências confiáveis", complementa Dione Assis, advogada especializada em recuperação judicial. Impactos diretos no varejo supermercadista No contexto dos supermercadistas, falhas na gestão de dados se traduzem em perdas reais. Alguns dos principais pontos são: desabastecimento ou excesso de estoque, comprometendo a experiência de compra e gerando prejuízos; campanhas de marketing pouco assertivas, que ofertam produtos errados para públicos inadequados; decisões estratégicas equivocadas, afetando precificação, sortimento e investimentos em expansão; e insatisfação do consumidor, quando informações incorretas sobre disponibilidade de produtos, preços ou promoções são comunicadas. "Em qualquer mercado a falta de dados ou o uso errado deles realmente pode custar caro. Quando falamos do mercado supermercadista, onde as margens já são naturalmente apertadas, se não tiver um acompanhamento detalhado dos dados fica ainda mais complicado. Por isso, para evitar falhas no uso dos dados as empresas precisam não apenas consumir os dados gerados mas também ter rotinas de auditoria e monitoramento, além de construir uma cultura orientado a dados e que toda organização saiba como tratar e interpretar estes dados", salienta Carlos Henrique Souza, CEO da Smart Data. Esses impactos mostram que a falta de qualidade de dados não é apenas um problema técnico, mas um risco direto à vida do negócio, sua competitividade e à fidelização de clientes. Decisões orientadas por dados: revertendo perdas Segundo João Chencci, head de Tecnologia da AGR TECH, unidade da AGR Consultores, o principal desafio está em transformar dados brutos em decisões que gerem impacto imediato no negócio: "O segredo está em criar modelos que conectem a informação à tomada de decisão diária, sem burocracia. Quando isso acontece, os resultados aparecem em semanas. As margens não se perdem apenas por decisões erradas, mas também por decisões que chegam tarde demais. O uso correto de analytics permite agir antes do problema e capturar oportunidades que, de outra forma, seriam desperdiçadas". "Muitas vezes um ajuste simples que bloqueie cadastros incompletos ou incoerentes num formulário ou um direcionamento mais assertivo na equipe ajudam a reduzir dados incompletos. Novamente, manter uma política de governança clara e uma cultura data-driven são cruciais. Mas inevitavelmente, dados incompletos ainda estão propensos a aparecer; para isso, técnicas de mineração de dados, enriquecimento com base em informações externas confiáveis e tecnologia são a solução. Como especialista em IA posso garantir que existem várias soluções tecnológicas que conseguem preencher tais gargalos; um assistente de IA, por exemplo, pode ser direcionado a identificar padrões de ausência de informações e enriquecê-los automaticamente", frisa Nicola Sanchez. Algumas decisões orientadas por dados já geram impacto direto nas margens, como a integração de dados dispersos, ações tomadas antes do problema surgir e não isolar dados em diferentes áreas, possibilitando análises prévias consistentes e determinações rápidas. Estudos da Nielsen, por exemplo, indicam que apenas a ruptura de estoque responde por perdas médias de 4% a 8% das vendas, prejuízo que pode ser mitigado com previsões precisas. Personalizar ações comerciais com base em inteligência analítica e dados estruturados também permitem estratégias personalizadas por canal e perfil de cliente, potencializando receitas. Outras análises da Nielsen e da IBM também sustentam essas conclusões, ao apresentar que promoções mal planejadas desperdiçam entre 10% e 20% do orçamento de marketing. Além disso, dados da Associação Brasileira da Internet Industrial (ABII) apontam que indústrias que não usam dados de forma preditiva desperdiçam de 8% a 12% do faturamento por ineficiências operacionais. Rosângela Gelly Soares de Souza destaca: "O entendimento das regras de negócio é imprescindível para determinar como realizar o processo de preparação dos dados (limpar, organizar e estruturar dados de forma consistente). Isso exige conhecimento técnico, ferramentas apropriadas e visão estratégica. Sem essa base, qualquer iniciativa de inovação digital corre o risco de falhar ou, no mínimo, de gerar resultados abaixo do esperado. Os dados são o ponto de partida. É fundamental atuar focado no mapeamento de fontes e diagnóstico de qualidade, limpeza e padronização de dados, integração de dados em ambiente único, e implantação de dashboards e KPIs. Empresas que contam com suportes técnico e estratégico conseguem acelerar sua maturidade digital e tomar decisões mais eficazes, com menos esforço e mais retorno". Sobre dados incompletos, Denize Navarro reforça: "A melhor estratégia para lidar com base de dados incompletos é atuar na origem da informação, garantindo que os pontos de entrada de dados estejam padronizados e claros. Isso envolve desenhar processos e definir as atividades críticas, aquelas que requerem maior atenção e, possivelmente, terão um indicador associado. A partir daí, deve-se fazer um mapa de indicadores detalhando todos os dados necessários, fontes das informações, periodicidade e responsabilidade pela apuração, conferência e divulgação do dado. Por fim, é necessário comunicar e treinar a equipe explicando a importância da coleta consistente de dados. Quando o time entende que um campo em branco pode comprometer uma projeção de receita ou um planejamento estratégico, o engajamento cresce e a base de dados se torna mais robusta". Em resumo, dados são motor de crescimento, não apenas suporte. Muitas empresas ainda veem tecnologia como ferramenta secundária, quando, na realidade, ela deve guiar decisões estratégicas. Mais do que tecnologia, é preciso entregar inteligência aplicada ao dia a dia, como enfatiza João Chencci: "Quando os dados são usados como motor, os ganhos surgem rapidamente, inclusive em margem e produtividade”. Mitigando riscos: falta de governança é o ponto delicado Para transformar dados em ativo estratégico e evitar perdas, supermercadistas podem adotar algumas práticas essenciais: Governança de dados: implementar políticas claras de coleta, armazenamento e atualização das informações; Ferramentas de qualidade de dados: investir em softwares que detectem duplicidades, inconsistências e registros incompletos; Integração de sistemas: assegurar que ERP, PDV, e-commerce e CRM compartilhem informações em tempo real; Treinamento contínuo: capacitar equipes para interpretar dados corretamente e usá-los em decisões estratégicas; Auditorias periódicas: revisar dados críticos com regularidade, corrigindo falhas e mantendo padrões de qualidade; Monitoramento de indicadores-chave: acompanhar métricas de estoque, vendas e comportamento do consumidor em dashboards confiáveis. Carlos Henrique Souza afirma: "A governança dos dados é, sem dúvidas, onde as empresas mais falham, neste sentido é importante contar com um time, interno ou externo, capacitado para construir um glossário único de indicadores e trazer processos padronizados e uniformizados para as diferentes fontes de dados". "Esse, a meu ver, é o principal desafio. Afinal selecionar softwares e habilitar tecnologias para alimentar e minerar dados é muitas vezes mais rapidamente implementável. Agora gerenciar os dados internamente envolve aspectos humanos, treinamentos e controle contínuos. Estruturar responsabilidades é um primeiro passo (Quem é o responsável por coletar e organizar os dados? Com que frequência? Qual o prazo?); definir padrões de nomenclatura e resultados, e acima de tudo, investir em capacitação: é preciso que todos numa organização tenham ideia da dimensão e/ou sejam envolvidos na importância dos dados para a empresa – criar senso de pertencimento", elucida Nicola Sanchez. Denize Navarro diz em sequência: "Governança na Gestão de Dados não deve ser vista como burocracia, mas como um conjunto de práticas que dão segurança e velocidade à gestão. Outro ponto-chave é a comunicação: a política precisa ser clara, objetiva e aplicada ao dia a dia, não um manual extenso guardado em uma gaveta. Por fim, é necessário disciplina de gestão para implantação, compromisso da liderança e do time. Quando as regras de governança são integradas à rotina, elas se tornam parte natural da cultura da empresa". Rosângela Gelly Soares de Souza aconselha: "Empresas que mantêm uma estrutura de dados confiável conseguem ter visibilidade em tempo real dos principais KPIs, analisar tendências de mercado com mais precisão, simular cenários futuros com base em dados históricos e criar estratégias mais assertivas e ágeis. Em resumo, dados de qualidade geram inteligência de negócio. E inteligência leva a decisões mais lucrativas. Entre os principais benefícios de uma abordagem estruturada, estão decisões mais rápidas e acertadas, com base em dados confiáveis; maior ROI (Return on Investiment) em tecnologias como IA, Robotics Processing Automation (RPA) e Business Intelligence; aumento de eficiência operacional, eliminação de intervenção manual e redução de retrabalho; e compliance reforçado, com rastreabilidade e governança clara dos dados". Solução? Construir um fluxo assertivo e ágil Com informações precisas, integradas e confiáveis, em um ambiente de agilidade, as consequências para os supermercadistas são amplamente positivas, tais como, redução de perdas operacionais, aprimoramento de campanhas, tomadas de decisões de investimento assertivas e o desenvolvimento da capacidade de oferecer ao consumidor a experiência de compra mais satisfatória e eficiente possível. Sandro Balbuena aponta: "Políticas eficazes de padronização nascem de uma camada semântica governada, papéis claros e controles de segurança aplicados de forma consistente em todos os pontos de acesso, garantindo definições uniformes de métricas e uso responsável dos dados. Esse modelo evita métricas conflitantes, lacunas de controle e interpretações locais, criando base confiável para decisões e projetos de IA" "A chave é equilibrar rigor e velocidade. Isso pode ser feito com fluxos de trabalho digitais, que reduzam etapas manuais e automatizem tarefas repetitivas. Implementar dashboards em tempo real permite acompanhar indicadores sem precisar esperar relatórios demorados. Ao mesmo tempo, protocolos bem definidos evitam retrabalhos e perdas de tempo em correções. Assim, o fluxo torna-se assertivo porque segue um padrão confiável e ágil porque a tecnologia elimina gargalos. É nessa combinação que empresas conseguem proteger suas margens e acelerar a tomada de decisão", ratifica Dione Assis. No varejo supermercadista, a qualidade dos dados deve ser encarada cada vez mais como um diferencial competitivo e motor de crescimento sustentável, com soluções para que a gestão de dados seja cada vez mais estratégica. Investir em qualidade e governança de dados não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica para o nosso setor.
10/09/2025
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Por dentro da asserj
Mais de mil alunos formados: confira os números da Escola ASSERJ até o 2º quadrimestre de 2025
O conhecimento é a única coisa que não pode ser tirada do homem. Essa célebre frase traduz o espírito da Escola ASSERJ, que segue se fortalecendo como referência no desenvolvimento de profissionais do varejo supermercadista. Até o fim do segundo quadrimestre deste ano, a instituição já ultrapassou a marca de mil alunos formados, consolidando sua relevância como um pilar de qualificação para o setor. Somente entre janeiro e agosto, foram 4.500 horas-aulas, com 1.400 concluintes em seis formações, todas voltadas para temas estratégicos da rotina dos supermercados: Atendente de Adega: Noções básicas de vinhos para supermercados; Como valorizar o FLV e encantar o cliente; Postura vocal para Locutores de Supermercado; Básico de Panificação: ingredientes, funções e características no produto final (em parceria com a Buaiz Alimentos); O Poder do Açougue: Práticas que geram resultados; Noções Básicas de Higiene e Boas Práticas em Manipulação de Alimentos (Lei nº. 1662/91 Ivisa-Rio). Os números refletem o sucesso das ações da Escola ASSERJ, somando 84% de efetividade nas inscrições e 92% de NPS (índice de satisfação), indicadores que comprovam a qualidade e a relevância dos conteúdos oferecidos. "Nosso compromisso é estar cada vez mais próximos dos associados, oferecendo conteúdos que agreguem valor e tenham aplicabilidade real na rotina dos supermercados. A Escola ASSERJ se consolida como um espaço de desenvolvimento, contribuindo não apenas para a capacitação individual, mas também para a evolução de todo o setor supermercadista”, destaca a gerente de Gente e Gestão da ASSERJ, Michelle Rodrigues. Novas turmas já confirmadas Para os próximos meses, a Escola ASSERJ já tem turmas programadas em três áreas destinadas aos profissionais do setor, sendo um dos cursos inédito e em parceria com a indústria: Noções Básicas de Higiene e Boas Práticas em Manipulação de Alimentos (Lei nº. 1662/91 Ivisa-Rio); Mestre Fatiador Sadia (inédito); Básico de Confeitaria (em parceria com a Buaiz Alimentos). CLIQUE AQUI E CONFIRA A AGENDA DE SETEMBRO. Com números de extrema relevância e uma grade programática de cursos alinhada às necessidades do varejo supermercadista fluminense, a Escola ASSERJ reafirma seu compromisso em qualificar e transformar profissionais, contribuindo diretamente para a evolução do setor no estado do Rio de Janeiro. Se você é associado e deseja sugerir um curso para a Escola, entre em contato conosco! Vamos, juntos, capacitar nossos colaboradores e desenvolver o setor.
10/09/2025
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Associados em foco
Cibersegurança: GPA firma parceria com operadora. Saiba qual e o objetivo
Em busca de ampliar a cibersegurança de suas operações, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) firmou uma parceria com a operadora Vivo. O objetivo é proteger os servidores cooperativos da rede contra ransomware. Esse software malicioso (malware) procura obter acesso a um sistema-alvo para criptografar arquivos e extorquir a empresa atacada. A tecnologia, junto à empresa de telecomunicações, identifica atividades suspeitas, bloqueia essas tentativas e impede os ataques, reduzindo os riscos. Caso a ferramenta falhe, ela ainda consegue recuperar os arquivos afetados. Apenas para ilustrar o perigo desse contexto, segundo um estudo da Halcyon, empresa global de cibersegurança, os ataques de ransomware atingiram níveis recordes em 2023, com mais de US$ 1 bilhão extorquido, indicando um aumento de 55,5% no volume de ataques em relação ao ano anterior, chegando a, pelo menos, 4,3 mil casos documentados, somente nos Estados Unidos. "Reforçar a cibersegurança é parte essencial da nossa estratégia de digital. Investimos continuamente em soluções que aumentem a resiliência dos nossos sistemas, assegurando a continuidade das operações e a proteção dos dados com os mais altos padrões de segurança", destaca Rodrigo Poço, diretor executivo de Tecnologia e Digital do GPA. O acordo entre o Grupo Pão de Açúcar e a Vivo conta com proteção aplicada à infraestrutura de TI, segurança da informação, operações de loja e áreas administrativas do grupo. Os termos ainda preveem maior estabilidade de conexão à rede corporativa, fornecendo auxílio no processo de modernização digital do GPA. "Com uma parceria que já ultrapassa 15 anos, o GPA e a Vivo vêm colaborando em diversas frentes estratégicas, desde soluções em telecomunicações até iniciativas mais robustas e integradas em TI. Nossa solução mostra como a proteção de servidores corporativos, quando integrada a uma estratégia de cibersegurança mais ampla, pode impedir e reduzir significativamente o risco a ataques avançados", frisa Marcelo Tanner, diretor de vendas corporate da Vivo Empresas. Diante de um cenário com sistemas diariamente ameaçados por ataques cibernéticos que aprimoram sua sofisticação ofensiva, reforçar a segurança das operações é um investimento direto também em eficiência. O varejo supermercadista precisa estar atento a uma questão delicada como esta, principalmente em um ambiente extremamente digitalizado e interconectado. Soluções de proteções robustas são primordiais para proteger dados, tanto organizacionais quanto de consumidores.
10/09/2025
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Indústria em cena
Perdigão tem novidade nas gôndolas! Ampliação da linha Meu Menu com novas refeições congeladas
Segundo pesquisa da Food Consulting, encomendada pela BRF, os brasileiros têm priorizado alimentos voltados à praticidade (31%), econômicos (27%), saudáveis (24%) e prontos para consumo (11,9%). O levantamento ainda aponta que uma em cada três pessoas já aderiu aos pratos congelados ao hábito de consumo pelo menos uma vez por semana. Já quando o recorte foca em marmita, 48% dos entrevistados afirmaram consumir entre 3 e 10 vezes por mês, enquanto 30% ultrapassam 11 refeições mensais. Foi baseada nesses dados que a Perdigão expandiu a linha Meu Menu, trazendo novas opções de refeições congeladas voltadas para o consumidor que busca praticidade, sabor caseiro e equilíbrio na alimentação. A campanha "Perdigão Meu Menu. Sabor de feito em casa" apresenta a nova identidade da linha, com embalagens atualizadas, logo renovado e um portfólio ampliado. Agora, além das massas, a linha passa a oferecer novos pratos congelados. "A linha Meu Menu, que era referência em massas, agora passa a contar com um cardápio completo de refeições para a semana", exalta Menoti Cavalcante, gerente executivo de Marketing da BRF. Marcel Sacco, diretor de crescimento da BRF, pontua: "Nossos consumidores contam agora com nove opções na linha Meu Menu da Perdigão. Comida com sabor caseiro, como se fosse feita em casa. Sem conservantes e prontas em apenas cinco minutos. Qualidade, sabor, praticidade e conveniência. Comer simples e fácil tem sabor de Perdigão". O movimento reforça a estratégia de inovação da Perdigão, apostando em soluções com conveniência e sabor. Entre os lançamentos, estão cinco pratos congelados: estrogonofe de frango com arroz branco; lombo ao molho oriental com arroz e cenoura; frango cremoso com bacon e arroz com brócolis; feijoada com arroz e couve; e o bowl individual de feijoada. Com as novidades, a linha Meu Menu agora soma nove opções, todas de preparo rápido. Marina Secaf, gerente executiva de marketing da Perdigão, destaca: "Ao ampliarmos nosso portfólio, reforçamos as credenciais de Perdigão Meu Menu como referência e escolha constante nos lares do país, entregando em cada detalhe das nossas refeições, praticidade, inovação e prazer à mesa. A nova campanha reafirma esse compromisso, oferecendo soluções completas que combinam conveniência, equilíbrio e sabor para todos os momentos". "As inovações da linha Perdigão Meu Menu vão além da praticidade: refletem nosso compromisso constante em atender às necessidades e oferecer soluções que impactam o cotidiano dos consumidores. Para desenvolver produtos que realmente correspondam às expectativas do consumidor, mantemos um processo contínuo de escuta ativa e monitoramento de tendências. Colocar o consumidor no centro de nossas decisões é fundamental: buscamos compreender profundamente seus hábitos, desejos e necessidades por meio de pesquisas detalhadas e diálogo constante. Essa abordagem nos permite inovar com assertividade e relevância, garantindo lançamentos alinhados não apenas às demandas do mercado, mas principalmente às pessoas que confiam na nossa marca", reforça Marina Secaf. E a sua gôndola? Já está abastecida com as novidades?
10/09/2025
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Tarifaço X Carne bovina: tudo que o supermercadista precisa saber!
O tarifaço de 50% dos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros já está provocando impactos no bolso dos norte-americanos, em especial quando trata-se da carne bovina. Nesta matéria, a ASSERJ vai destrinchar tudo que o setor supermercadista precisa saber. Para começar, uma informação relevante divulgada nesta segunda-feira, 8 de setembro: a exportação de carne bovina brasileira deve registrar um crescimento de 12%, em 2025, em relação ao ano anterior, segundo projeção da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). De acordo com dados da entidade, os EUA foram o segundo maior destino da carne bovina brasileira no primeiro semestre deste ano, com 181.477 toneladas embarcadas — o equivalente a 12,3% do total exportado. O mercado norte-americano utiliza principalmente a carne brasileira no processamento de hambúrgueres. Esse cenário dialoga com a análise do cientista político Oliver Stuenkel, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, ações de pressão como o tarifaço podem ter o efeito contrário ao desejado por Washington. "O Brasil, ao longo dos últimos anos, não tem mais uma dependência excessiva dos EUA e segue ampliando a diversificação de parceiros comerciais. Isso porque, quanto mais parceiros, melhor. Isso amplia as opções do Brasil em comércio, tecnologia, investimentos e diplomacia”, afirmou Stuenkel. O professor lembrou ainda que a busca por relações mais sólidas com China, Índia, Indonésia e Europa fortalece a autonomia brasileira e reduz vulnerabilidades em disputas internacionais, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China. Preço da carne vai cair no Brasil? Nesse ponto, os analistas entendem que não haverá excesso de oferta no Brasil. Em relatório, a Scot Consultoria destacou que o volume de exportações para os EUA já vinha em queda antes da tarifa e que o redirecionamento para outros mercados está em curso. “Após a entrada em vigor das tarifas em 6 de agosto, o volume embarcado entre 10 e 16 de agosto permaneceu dentro da média anual. Mais do que isso, os valores atingiram as máximas do ano. Ou seja, com EUA ou sem EUA, as exportações permaneceram estáveis. Parte do crescimento registrado no primeiro semestre se deve a empresas que anteciparam embarques diante da expectativa de tarifas”, avaliou a consultoria. O que diz a Marfrig Global Foods No setor privado, o tom também é de otimismo. Ulisses Merat, gerente regional da Marfrig Global Foods, em papo exclusivo com a ASSERJ, destacou que a empresa e outros frigoríficos brasileiros adotaram uma estratégia antecipada para diversificar mercados sem comprometer o abastecimento interno. “O tarifaço atrapalha o mercado interno e gera especulação. Mas, por outro lado, força a indústria a buscar alternativas. Abrimos mercados como a Indonésia e outros que estavam em stand by devido ao peso das compras dos Estados Unidos. Esse volume foi redistribuído e a China já absorveu mais. Por incrível que pareça, houve o tarifaço, mas as exportações cresceram.” Merat ressaltou ainda que o preço da carne no varejo segue sustentado por fatores como o valor da arroba do boi, o câmbio e a demanda doméstica. “O mercado interno não sofreu, pelo contrário. Continuamos abastecendo os supermercados normalmente e não houve excesso de carne, como alguns previam. Existe uma estratégia clara para manter o equilíbrio entre exportações e consumo doméstico”, completou. Comportamento do consumidor Outro ponto relevante para o supermercadista é a mudança no perfil de consumo. Merat, revela que no Rio de Janeiro, cortes como alcatra, contrafilé e dianteiro seguem liderando a demanda, mas há um crescimento consistente de carnes nobres e porcionadas, como picanha, ancho, baby beef e fraldinha. Segundo o diretor da Marfrig, esse movimento está ligado ao novo estilo de vida do consumidor brasileiro. "Famílias menores, casais sem filhos ou com apenas um filho, além do aumento de pessoas morando sozinhas, impulsionam a procura por cortes menores e de preparo prático. A popularização das varandas gourmet em apartamentos também estimula o consumo de carnes nobres no dia a dia, trazendo o churrasco para dentro de casa." O mesmo ocorre com a carne suína, que vem quebrando antigos paradigmas e ganhando espaço no varejo, de acordo com Merat. "O avanço da oferta de cortes porcionados e a percepção de qualidade sanitária semelhante à da carne bovina e de aves têm atraído novos consumidores. Apesar de ainda pouco consumida no Brasil, a carne suína cresce no ritmo da quebra de preconceitos e da estratégia dos supermercadistas em apostar nesse nicho.
09/09/2025
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Pesquisas "Dia do Cliente" disparam no Google. Seu supermercado está pronto?
O Dia do Cliente, celebrado na próxima segunda-feira, 15 de setembro, vem ganhando cada vez mais relevância no calendário do consumidor, especialmente quando falamos do ambiente online. Segundo levantamento da agência Do Follow, baseado em dados do Google Trends, nos últimos 90 dias, entre 3 de junho e 3 de setembro, as buscas pelo termo "Dia do Cliente" tiveram crescimento constante no período, com aceleração significativa nas últimas semanas de agosto e no início deste mês. Na última quarta-feira, dia 3 de setembro, por exemplo, de acordo com a análise da agencia, a pesquisa pela data sazonal atingiu seu pico máximo de interesse, sinalizando que o consumidor já está planejando suas compras, analisando preços e buscando oportunidades com antecedência. Entre os termos relacionados com maior crescimento estão: "semana do cliente 2025", "datas comemorativas setembro" e "dia do consumidor setembro". Todos direcionam para o mesmo movimento: consumidores atentos a promoções, campanhas sazonais e ofertas especiais. Presença digital: importância tão relevante quanto ofertas O levantamento confirma que estar visível no universo online é de suma importância para o supermercadista. Estar presente nas buscas do Google pode ser tão estratégico quanto oferecer descontos, já que, ainda que opte por comprar em uma loja física, o consumidor já tem sua decisão pré-condicionada por pesquisas realizadas anteriormente, como explica Carolina Glogovchan, CEO da Do Follow: "Mais do que criar uma promoção, é fundamental garantir que sua marca seja encontrada quando o cliente buscar pelo termo. O Dia do Cliente é uma vitrine momentânea no Google, e quem não aparece, perde espaço para concorrentes que já estão preparados". Esse cenário reforça a necessidade do varejo supermercadista adotar estratégias digitais bem estruturadas, especialmente em datas onde a disputa pela atenção do consumidor é ainda mais intensa, focando não somente em preços, mas na capacidade de gerar experiência e valor. "Não basta impactar, é preciso gerar valor. Cada interação deve reforçar a conexão do cliente com a marca. Datas como o Dia do Cliente permitem ações que vão além de descontos, é a oportunidade de criar experiências memoráveis, que estimulam os sentidos, aproximam o consumidor e fortalecem a lealdade. Marcas que entendem a lógica da experiência transformam cada ponto de contato em oportunidade de engajamento contínuo", frisa Heloisa Santana, presidente executiva da Associação de Marketing Promocional (AMPRO). SEO e link building: aliados do varejo no mundo digital O investimento em Search Engine Optimization (SEO) e link building torna-se, portanto, um fator decisivo para garantir visibilidade de marca junto aos consumidores que se antecipam nas pesquisas. Seja na otimização para aparecer entre os primeiros resultados de buscas do Google, seja para fortalecer a autoridade da marca na web, essa iniciativa tem como principal consequência o aumento da probabilidade de impactar clientes. Além dessas, é preciso também especial atenção ao uso de ferramentas de inteligência artificial para recomendações e buscas. Estar bem posicionado digitalmente aumenta a chance de a marca aparecer nessas respostas, ampliando a exposição e o potencial de engajamento. Ações práticas Para o varejo supermercadista, o Dia do Cliente representa uma oportunidade concreta de atrair e fidelizar novos consumidores e fidelizar, com ações estratégicas: Ofertas e promoções exclusivas: criar descontos especiais, combos ou brindes durante a semana do Dia do Cliente, com destaque para clientes cadastrados em programas de fidelidade, incentivando recorrência e engajamento; Campanhas digitais segmentadas: investir em anúncios no Google, redes sociais e e-mail marketing, destacando produtos e ofertas relevantes; Otimização do site e e-commerce: garantir que promoções e produtos relacionados à data sejam de fácil acessibilidade em pesquisas; Experiência em loja física: sinalizações especiais, degustações e ações interativas que reforcem a data e valorizem a presença do cliente. Ao unir promoções relevantes, forte presença digital e experiências significativas, os supermercados podem transformar a curiosidade de pesquisa dos consumidores em compras efetivas. Estar atento ao comportamento do público e antecipar tendências de consumo é um diferencial competitivo fundamental, que impacta diretamente no faturamento, gerando resultados concretos em qualquer canal que o cliente preferir. Para conferir mais detalhes sobre o Dia do Cliente, acesse a matéria completa na Revista Super Negócios, editoria Boas Vendas, CLICANDO AQUI.
09/09/2025
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Supermercados mostram resiliência em agosto, mesmo com impactos do clima e exportações
Nosso setor segue demonstrando sua força, em 2025. Segundo dados do Radar Scanntech, em agosto, o segmento seguiu erguido frente às intempéries e provou sua resiliência, mesmo com os impactos de um inverno mais rigoroso e dos efeitos da política tarifária unilateral imposta pelos Estados Unidos nas exportações brasileiras. Segundo os dados, o varejo abastecedor se mantive firme, encerrando o oitavo mês do ano com crescimento de 1,1% em faturamento, na comparação com julho. Em relação a agosto de 2024, a subida é de 2,5% em faturamento. Já na comparação entre os dois primeiros quadrimestres do ano, em 2025 a alta é de 6,1% em faturamento e de 0,5% no fluxo de loja. Especificamente no recorte sobre supermercados, a elevação de faturamento foi de 4,4%, no comparativo entre agosto deste ano e 2024. Dois grandes pontos contribuíram para frear o desempenho. Primeiro, o fator climático, com um inverno mais rígido e de temperaturas mais baixas, o que ocasionou baixa na demanda por categorias sensíveis ao calor. Além disso, houve impacto dos efeitos do "tarifaço" dos Estados Unidos, já que o mercado norte-americano era um dos principais compradores de frango, carnes e café do Brasil. A medida reduziu o volume exportado e gerou maior disponibilidade no mercado interno, pressionando os preços para baixo. Pedro Fernandes, sócio da McKinsey & Company, analisa o atual cenário do comportamento do consumidor: "Nossa hipótese é que o consumidor está sim apertando os cintos, tanto fazendo 'trade down' de forma seletiva, como balanceando suas cestas entre itens básicos e itens discricionários. A implicação direta para os varejistas e empresas de consumo é repensar o sortimento, o preço, e as promoções ao longo das próximas semanas. Focar esforços e recursos para disponibilizar e promocionar os produtos que são fundamentais para o consumidor neste momento – aqueles onde o consumidor não está disposto a abandonar, e que formam percepção de preço. Dar opções econômicas em categorias de natureza mais discricionária. Usar dados individuais de consumidores (por exemplo oriundos de programas de fidelização) para diferenciar preços de acordo com a sensibilidade de cada segmento de consumidor. É o momento de entrar no detalhe e capturar cada oportunidade de volume adicional e de margem incremental, em direção a um bom fechamento de ano". De modo geral, as cestas com maior participação na alta de faturamento foram: Perecíveis, subindo 4,8% (com destaque para Fruta Congelada +27,5% / Prato Pronto +18,8% / Carne Bovina +13%); Mercearia, crescendo 2,6% (impulsionada por Suplemento para Academia +47,6% / Papinha +32,9% / Carne em Conserva +29,8%); Pet, elevando em +3,7% (puxada por Casa e Cama Pet +23,8% / Areia Higiênica +11,6% / Ração Seca Gato +11,4%); Limpeza, avançando 2,1% (com alta em Saponáceo +18,3% / Detergente para Máquina de Lavar Louça +15,4% / Secante para Louça +13%). Se tratando das categorias com maiores variações em contribuição no faturamento no mercado fluminense, os grandes destaques positivos entre os produtos nas gôndolas dos supermercados foram o café (+45,8%), óleo (+10,8%), carne bovina (+9,4%), frango (+8,3%) e chocolate (+7,6%). Já as maiores quedas ocorreram em arroz (-29,8%), feijão (-22%), legume (-15,2%), leite líquido (-7,4%) e cerveja (-6,9%). "Os números reforçam o que sempre destacamos, o supermercadista é resiliente e tem um papel essencial no abastecimento e na economia. Mesmo em um cenário desafiador, seguimos avançando, inovando e encontrando caminhos para atender cada vez melhor o consumidor. A ASSERJ está ao lado do setor para apoiar, representar e impulsionar esse crescimento", destaca Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ.
09/09/2025
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Hipersortimento e canibalização: a reflexão de um especialista em varejo!
O excesso de variedade nas prateleiras, conhecido como hipersortimento, e a canibalização entre produtos similares podem reduzir o giro de estoque e prejudicar a experiência do consumidor. A reflexão é do especialista em varejo Michel Jasper. Segundo ele, em uma experiência recente em um supermercado para comprar amaciante, embora já tivesse decidido sobre a marca, percebeu algo curioso: o varejista oferecia sete marcas de amaciante PP (Primeiro Preço), todas em embalagens de dois litros. "Ficava claro que havia canibalização. Por serem marcas PP, o cliente não tem apego à marca, mas sim ao preço e tamanho. Ou seja, remover três ou quatro marcas não afetaria a escolha do cliente”, explica. Para Jasper, a canibalização acontece quando produtos de um mesmo grupo têm preços semelhantes, margens parecidas e o mesmo posicionamento. “Isso prejudica o fluxo de caixa, o giro de estoque, a operação e a experiência de compra do shopper, pois sobra menos espaço para expor os produtos que realmente despertam interesse.” Além disso, o hipersortimento — excesso de variedade — também pode ser prejudicial. “Muitos varejistas pensam que encher as prateleiras com dezenas de opções ajuda os clientes a comprarem mais. Na prática, o excesso de escolhas pode confundir e frustrar o shopper. Imagine uma prateleira com mais de 50 tipos de iogurte: o que deveria ser uma escolha simples se torna uma tarefa complexa e potencialmente frustrante.” Segundo Jasper, os efeitos são claros: “Demora maior para o cliente tomar uma decisão; insatisfação com a escolha, mesmo que o produto seja bom; e a possibilidade de não comprar nenhum item devido à sobrecarga de opções.” Ele destaca que a raiz do problema muitas vezes está nos acordos de compra com fornecedores. “Para adquirir o sabão em pó da marca X, que vende bem, o supermercado é obrigado a comprar outros produtos do portfólio do fornecedor. Com múltiplos fornecedores, é fácil que o hipersortimento aconteça rapidamente. A cerveja é um exemplo clássico desse fenômeno.” Conheça seu shopper O especialista reforça que o segredo para evitar canibalização e hipersortimento está em conhecer profundamente o público-alvo. “Pergunte-se: quem é meu shopper? O que ele realmente procura? Conhecer essas respostas permite ajustar o mix de produtos estrategicamente, facilitando a escolha e aumentando as vendas.” Entre as práticas recomendadas estão o estudo de comportamento, usando dados de vendas para identificar produtos de maior giro e categorias mais procuradas; pesquisas de satisfação e preferências, para entender o que os clientes querem encontrar na loja; e a segmentação do shopper, criando perfis de clientes com base em hábitos de consumo, necessidades e preferências, facilitando a organização das prateleiras. Planogramas: organização que vende A disposição dos produtos também é essencial. “Os planogramas são fundamentais para organizar o layout das gôndolas de forma lógica e atraente”, afirma Jasper. Um bom planograma facilita a navegação na loja, destaca produtos de maior interesse, reduz o tempo que o cliente gasta procurando itens e permite eliminar produtos com baixo giro, priorizando os mais desejados e aumentando a eficiência do sortimento. Para Michel Jasper, o equilíbrio entre variedade e organização é crucial: “Não se trata de reduzir opções sem critério, mas de oferecer ao shopper uma experiência clara, prática e eficiente, garantindo que ele encontre rapidamente o que procura e aumentando, consequentemente, as vendas da categoria.”
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