Zico no Conecta Varejo | Rio Innovation Week? Temos!

Uma plateia lotada de admiradores e torcedores fanáticos do Flamengo, um dos times mais queridos do Brasil, onde Zico fez história, acompanhou atentamente o painel “Liderança e Tecnologia” conduzido pelo presidente da ASSERJ e cofundador do Rio Innovation Week, Fábio Queiróz, com mediação de Getúlio Vargas, o GV, e participação do presidente da TurisRio, Sergio Ricardo Almeida.

Na abertura, Fábio Queiróz agradeceu a presença do ídolo Arthur Antunes Coimbra, o Zico, e mencionou algumas tecnologias utilizadas atualmente no futebol que não existiam na época em que Zico atuava nos campos, como grama sintética, uso do VAR e avanços na medicina, por exemplo.

A liderança, outro tema do painel, também foi destacada por Fábio Queiróz: “Não há como questionar sua capacidade técnica e habilidade que naturalmente se refletem na sua liderança, mas eu que sou seu fã há muitos anos conheço o seu comportamento de líder, que dá bons exemplos fora dos campos para motivar e engajar o time”, ressaltou.

Zico concordou e lembrou que se inspirou nos irmãos velhos (Eduardo Antunes Coimbra e José Antunes Coimbra Filho), também jogadores: “No início, pensei em desistir, porém, com o apoio dos meus irmãos, segui em frente e obtive muitas conquistas”.

Ao longo do painel, Zico falou sobre sua trajetória profissional, contou episódios da carreira quando teve que impor a liderança e também opinou sobre o futebol de hoje em dia. Muitas vezes interrompido com hinos do Flamengo e palavras de ordem como “Ei, ei, ei, o Zico é nosso rei”, o eterno Galinho de Quintino confessou que não é favor da grama sintética em estádios e brincou: “Se grama sintética fosse boa até a vaca comeria”.

Ele comemorou os avanços na medicina com a tecnologia ao lembrar os problemas no joelho que o deixaram fora de campo em algumas partidas. Questionado sobre a experiência como diretor técnico do Kashima Antlers, no Japão, o ídolo demonstrou humildade: “Falam que eu inventei o futebol por lá, mas não é verdade. Quando cheguei o futebol não era um dos esportes mais praticados no país. Em 2006, quando saí, eram mais de 6 milhões de jovens jogando futebol. Morei 15 anos no Japão e, hoje, estou há seis anos como conselheiro do clube”, afirmou.

Sérgio Ricardo não escondeu a emoção de participar do painel com o ídolo: “Faço 60 anos daqui a cinco dias e estar aqui com Zico discutindo liderança e inovação, foi um presente antecipado”, afirmou.

 

Por Publicado em: 16 de agosto de 20240 Comentários