Varejo registra queda de 0,5% em abril, aponta Índice Stone
Rio de Janeiro fica de fora do saldo positivo acumulado entre os estados brasileiros
O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo apontou uma queda de 0,5% do volume de vendas, no comparativo com o mês anterior. O relatório foi elaborado pela gigante dos pagamentos digitais Stone em parceria com o Instituto Propague.
Segundo apontou o índice, nove estados analisados conseguiram conter a queda nas vendas e revertê-las em saldo positivo: Amazonas (7,1%), Sergipe (3,9%), Piauí (3,3%), Tocantins (1,8%), Maranhão (1,2%), Mato Grosso (0,9%), Sergipe (0,9%), Ceará (0,7%), Paraíba (0,3%) e Rondônia (0,1%). O Distrito Federal teve um desempenho de 5,1%.
Os estados que obtiveram resultados ruins foram: Amapá (-13,5%), Rio Grande do Sul (-9,5%), Alagoas (-8,8%), Santa Catarina (-5,1%), São Paulo (-4,3%), Paraná (-4,3%), Mato Grosso do Sul (-4,2%), Rio de Janeiro (-1,8%), Acre (-1,6%), Goiás (-1,2%), Bahia (-0,8%), Espírito Santo (-0,7%), Pará (-0,6%), Minas Gerais (-0,6%) e Pernambuco (-0,1%).
“Os resultados deste mês demonstram estabilidade no setor varejista brasileiro. Importante observar que, no comparativo mensal, todas as variações foram inferiores a 1% ao longo dos últimos quatro meses, com altas em fevereiro e março no índice restrito. Portanto, os dados de abril indicam um início de ano estável e com boas perspectivas para o restante do ano”, afirmou o pesquisador econômico e cientista de dados, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.
A metodologia do levantamento é a mesma usada pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED – O Banco Central dos Estados Unidos). São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.
Varejo supermercadista apresentou queda
O relatório mostrou que quatro segmentos analisados tiveram uma alta mensal significativa, liderado pelo setor de materiais de construção com 8,2% de crescimento, seguido por artigos farmacêuticos (4,7%), móveis e eletrodomésticos (2,4%) e livros e jornais, revistas e papelaria (1,7%).
Apenas dois setores acabaram por ter ‘prejuízos’ no relatório publicado, o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-8,7%) e o de tecidos, vestuário e calçados (-1,7%).
Segmentos analisados
O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avaliou os seis segmentos:
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Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
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Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
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Livros, jornais, revistas e papelaria;
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Móveis e eletrodomésticos;
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Tecidos, vestuários e calçados;
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Material de Construção.
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