
Reconhecimento facial: seu supermercado deve apostar nele. Saiba porque!

Reconhecimento facial aplicado como meio de pagamento: tecnologia que vem ganhando força no Brasil por oferecer rapidez, conveniência e segurança às transações. No setor, onde filas extensas e alto fluxo de consumidores fazem parte da rotina, a inovação surge como aliada para tornar a jornada de compra mais eficiente, reduzir riscos de fraude e até evitar rupturas operacionais que comprometem a experiência do cliente.
De acordo com Eládio Isoppo, CEO da Payface, os sistemas de reconhecimento facial como forma de pagamento tornaram-se mais acessíveis e integráveis, permitindo que supermercados de todos os tamanhos adotem essa tecnologia de maneira cuidadosa e responsável.
"Mais do que tendência, a tecnologia desponta como um investimento estratégico para o futuro do varejo supermercadista, ao mesmo tempo em que fortalece a eficiência operacional e contribui para a redução de perdas”, afirma.
Entre os principais benefícios da ferramenta está a identificação precisa. Diferentemente de senhas ou cartões, que podem ser esquecidos, clonados ou roubados, os traços faciais são praticamente impossíveis de falsificar, garantindo um processo mais seguro. Outro ponto de destaque, de acordo com Isoppo, é a resistência à fraude, já que, em comparação a métodos como impressões digitais, que podem falhar em função de sujeira ou umidade, o reconhecimento facial apresenta baixa taxa de falsos positivos, oferecendo mais confiança nas transações e menos perdas para os supermercados.
A tecnologia também permite uma verificação contínua, ao contrário de cartões e senhas usados apenas no momento da compra. “Com a identidade do cliente confirmada ao longo de toda a experiência, reduz-se significativamente o risco de transações indevidas e disputas por valores. Além disso, a automação do pagamento ajuda a evitar rupturas nos checkouts e se mostra uma ferramenta poderosa de prevenção de perdas”, explica Isoppo.
Além da segurança, a experiência do consumidor é outro ponto forte. O pagamento se torna mais rápido e conveniente, eliminando etapas como digitação de senha ou inserção de cartão, o que resulta em menos filas, maior satisfação e fidelização. Para o especialista, essa é uma vantagem competitiva clara: “O supermercado é um ambiente de alta frequência e grandes volumes de transações. É justamente aí que o reconhecimento facial mostra seu valor, tornando o processo de compra mais ágil, seguro e eficiente para todos.”
Com o crescimento das transações digitais e do uso de aplicativos no setor supermercadista, o reconhecimento facial também se integra facilmente a dispositivos móveis, self-checkouts e programas de fidelidade, atendendo ao perfil do consumidor moderno, que busca conveniência sem abrir mão da segurança.
Vale ressaltar que as redes associadas Zona Sul e Prezunic adotaram a solução de pagamento por reconhecimento facial da Payface.
Como funciona o sistema?
O processo de pagamento por reconhecimento facial no varejo supermercadista é simples e rápido. Primeiro, os estabelecimentos recebem equipamentos específicos, instalados na frente do caixa. No momento de finalizar a compra, o cliente aproxima a mão do dispositivo — sem necessidade de toque — para destravá-lo.
Em seguida, posiciona o rosto diante da tela, permitindo que o sistema faça a identificação de forma quase imediata. Após a leitura de todos os produtos, basta conferir o valor total e passar novamente a mão diante do equipamento para confirmar a operação.
Reconhecimento facial já é realidade!
Empurrado pela digitalização da economia, o mercado dos meios de pagamentos trilha um caminho natural de desmaterialização das carteiras em que os consumidores vão procurar por uma alternativa mais conveniente, com menos fricção e que tragam maiores benefícios.
Nessa linha, os pagamentos por biometria facial despontam como a principal tendência nos próximos anos. Os dados da Juniper Research reforçam que, até 2027, espera-se que o valor dos pagamentos identificados biometricamente alcance US$ 1,2 trilhão globalmente.
Outro relatório, desta vez da Mastercard, lançado em abril deste ano (2023), “O Futuro dos Pagamentos”, já alertava que o mercado global de pagamentos biométricos deve crescer 62% até 2030.
Fica aí uma reflexão para associados que ainda estão na dúvida se devem ou não investir nessa tecnologia nas suas lojas.
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