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Supermercados poderão deduzir até 5% do IR com doações de alimentos
A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 10 de setembro, o Projeto de Lei 2874/19, que cria a Política Nacional de Combate à Perda e ao Desperdício de Alimentos (PNCPDA). A proposta, que segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê programas e parcerias entre União, estados, municípios, instituições públicas e privadas, sociedade civil e entidades religiosas para reduzir perdas ao longo da cadeia alimentar, dentre elas os supermercados. O texto autoriza a doação de alimentos perecíveis e não perecíveis dentro do prazo de validade, além de produtos in natura ou preparados, desde que mantidas as propriedades nutricionais e a segurança sanitária. Bancos de alimentos e instituições receptoras deverão contar com um profissional habilitado para atestar a qualidade dos produtos. Estados e o Distrito Federal poderão adotar incentivos fiscais, como redução ou isenção do ICMS sobre alimentos doados, e conceder benefícios a indústrias que fabriquem equipamentos voltados à redução de desperdício, a doadores, instituições receptoras e agricultores familiares. Para o relator, a proposta é altamente relevante do ponto de vista da saúde e da segurança alimentar, por enfrentar os desafios da perda e do desperdício de alimentos. "Essa realidade configura um problema de tripla dimensão: social, por privar milhões de brasileiros do acesso à alimentação; econômica, pela perda de recursos investidos em toda a cadeia produtiva; e ambiental, pelo impacto gerado pelo descarte de resíduos orgânicos", afirmou Átila Lira. Entre as novidades está o Selo Doador de Alimentos, concedido a produtores, cooperativas, associações e empresas que realizarem doações. O selo, válido por dois anos e renovável, poderá ser usado em ações de promoção institucional, com divulgação oficial dos participantes. O projeto também permite que empresas deduzam até 5% do imposto de renda devido sobre as doações realizadas, incluindo essas deduções na base de cálculo mensal do tributo. As estratégias incluem apoio a pesquisas, capacitação de agentes da cadeia produtiva, educação alimentar no ensino fundamental e médio e o reaproveitamento de alimentos impróprios para consumo humano em compostagem ou geração de energia. Campanhas educativas devem incentivar o uso de produtos in natura com imperfeições, além de boas práticas de armazenamento, preparo, reaproveitamento e doação. "A norma traz segurança jurídica ao autorizar a doação de alimentos dentro do prazo de validade e em condições sanitárias adequadas, afastando interpretações que inibiam a prática. Quanto a abertura para benefícios estaduais, como isenção de ICMS, a medida potencializa significativamente o impacto positivo da Política Nacional de Combate à Perda e ao Desperdício de Alimentos”, ressalta a advogada da ASSERJ e especialista no seguimento de varejo, Dra. Ana Paula Rosa. O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, reforçou a importância do varejo supermercadista como agente de transformação social. “Os supermercados estão presentes em todos os municípios e têm um papel essencial na geração de empregos e na segurança alimentar. Ao facilitar a doação de alimentos, esta lei reconhece o setor como um verdadeiro vetor social, capaz de conectar o que sobra a quem mais precisa e de reduzir a fome de maneira concreta”, afirmou Queiróz.
22/09/2025
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Associados ASSERJ entre os maiores empregadores do varejo brasileiro
Vale a pena destacar esse recorte do levantamento do Instituto Retail Think Tank (IRTT), que apresentou as empresas do varejo com maior número de colaboradores. O Carrefour lidera a lista com 130 mil funcionários, seguido por outros grandes nomes, como o Grupo Pão de Açúcar (GPA), em sexto lugar, com 39.320. Embora empresas de maior porte concentrem mais empregados, o IRTT ressalta que essa relação não é automática. Antes de ampliar equipes, os principais varejistas priorizam produtividade, processos mais eficientes e aprimoramento da gestão. O tamanho das lojas e a demanda de cada ponto de venda também influenciam diretamente no número de funcionários, com destaque para supermercados, hipermercados, atacarejos e lojas de conveniência. Setores como foodservice e drogarias/perfumarias, com ampla capilaridade e centenas de lojas, também figuram entre os maiores empregadores do país. Segundo Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ, o varejo supermercadista é um dos principais motores de geração de emprego no Brasil. “O nosso setor é, historicamente, a porta de entrada de milhares de brasileiros no mercado de trabalho formal. Oferecemos oportunidades para quem busca o primeiro emprego, capacitação constante e chance real de crescimento profissional. Essa característica é motivo de orgulho e demonstra o papel social que o varejo supermercadista desempenha em todo o país.” O IRTT reforça que o maior desafio dessas empresas está em manter a cultura corporativa e a coesão das equipes, mesmo com centenas ou milhares de unidades espalhadas pelo Brasil. “Manter a integridade cultural e garantir a continuidade do crescimento organizacional exige uma gestão eficaz de conhecimento e treinamento, alinhando as equipes aos valores centrais do negócio. O sucesso neste aspecto cria as bases para um crescimento sustentável, fator crucial para a longevidade das empresas no mercado”, destaca o instituto. Posição / Maiores em número de colaboradores / Funcionários 2024 1 - Grupo Carrefour Brasil - 130.000 2 - Assaí - 87.201 3 - Arcos Dorados (McDonald's) - 70.000 4 - RD Saúde - 64.758 5 - Grupo Pão de Açúcar GPA - 39.320 6 - Supermercados BH - 39.217 7 - Magazine Luiza - 37.000 8 - Americanas - 34.485 9 - Grupo Casas Bahia - 31.739 10 - Riachuelo - 30.000
22/09/2025
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Remédios nos supermercados? Sem dor de cabeça! O que você precisa saber sobre o avanço do projeto de lei
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, na última quarta-feira (17), o Projeto de Lei (PL) nº 2.158/2023, que autoriza a instalação de farmácias dentro de supermercados, permitindo a venda de medicamentos. A proposta, de autoria do senador Efraim Filho (União Brasil-PB) e relatada pelo senador Humberto Costa (PT-PE), foi aprovada por unanimidade pelo colegiado e segue agora sua tramitação no Congresso Nacional. Com a notícia, muitas informações surgiram e, principalmente, dúvidas sobre as sequência do andamento do PL. A expectativa do nosso setor é alta, já que uma eventual aprovação trará uma grande oportunidade de aumento em vendas e faturamento. Mas como será daqui para frente? Para ajudar você, supermercadista, a ASSERJ preparou um guia sobre o tema. Como está o texto do PL? O texto aprovado na CAS do Senado estabelece que supermercados poderão instalar farmácias completas em suas dependências, desde que funcionem em um espaço separado dos demais setores. Essa área também deve ser totalmente adequada às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A proposta exige ainda a presença física de um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento, proíbe a venda de remédios em gôndolas comuns e traça regras específicas para medicamentos de controle especial, que deverão ser entregues somente após o pagamento ou, em caso de necessidade, direcionados ao caixa em embalagem lacrada. O atual conteúdo do PL é diferente do que foi inicialmente apresentado. Antes, apenas a comercialização de medicamentos isentos de prescrição (MIP's) seria permitida. O substitutivo aprovado amplia a gama de itens disponibilizados para a venda, garantindo maior acesso da população e mais segurança no processo de dispensação (que é o conjunto de atividades feitas por um profissional de saúde, geralmente farmacêutico, para fornecer medicamentos ao consumidor de forma segura e legal, incluindo orientação, conferência e registro). E agora? Os próximos passos no Legislativo Com a aprovação na CAS, o PL poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, salvo a exceção que seja apresentado recurso para votação em plenário no Senado. Na Câmara, a proposta deve ser analisada por comissões estratégicas. Dentre as possíveis estão: Comissão de Indústria, Comércio e Serviços (CICS), que poderá avaliar os impactos no varejo; Comissão de Saúde (CSS), para tratar de vigilância sanitária e segurança do serviço e da população, por exemplo; e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), para verificar a constitucionalidade e juridicidade do projeto. Após tramitação nas comissões, o PL será levado ao plenário da Câmara e, se aprovado, seguirá para a sanção presidencial. É importante destacar que o projeto ainda deve enfrentar debates no Senado. Algumas entidades questionam a medida, afirmando que a iniciativa pode levar à banalização do uso de medicamentos. Além disso, apontam preocupações sobre a logística de controle de medicamentos sujeitos a notificação especial em grandes estabelecimentos. A Dra. Ana Paula Rosa, advogada da ASSERJ e especialista em varejo, pontua: "Não é possível projetar o lapso temporal de tramitação do projeto legislativo após aprovação do parecer pela Comissão de Assuntos Sociais. Agora, seguirá para a análise da Câmara dos Deputados, caso não haja requerimento para votação em Plenário do Senado. Todavia, a aprovação do projeto é um passo modernizante, que concilia a praticidade do varejo com a indispensável assistência farmacêutica. Ao permitir farmácias integradas, mas com área separada, o texto cria um novo patamar de conveniência e acesso para o consumidor, sem comprometer os protocolos de segurança e a orientação profissional exigidos pela Anvisa”. Setor farmacêutico: crescimento constante e alto potencial para o varejo supermercadista O mercado de MIP's expande de forma acelerada no Brasil, o que evidencia o elevado potencial estratégico para os supermercados ao comercializarem esses produtos. Segundo levantamento da Close-Up International, os 20 MIP's mais vendidos nas farmácias movimentaram R$ 5,4 bilhões no intervalo anual entre junho de 2024 e junho deste ano, corroborando a relevância da categoria. Além disso, o sell-out do varejo farmacêutico cresceu 10,3% no segundo trimestre de 2025, de acordo com o relatório do BTG Pactual, e os MIPs são um dos principais responsáveis por esse índice. Sobre o total do setor, estimativas apontam para um crescimento de 12,1% neste ano, 10,6% em 2026, 9,4% em 2027, 8,4% em 2028 e 7,9% em 2029. As projeções foram apresentadas pela consultoria IQVIA, no Fórum Expectativas, realizado pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) no último mês de junho. Em resumo, essa janela de oportunidade de disponibilizar uma nova categoria ao consumidor dentro das lojas do varejo supermercadista é uma grande aposta para o aumento de receita das redes. Em contrapartida, também reforça o conceito do nosso setor em ser um ponto de conveniência, bem-estar e praticidade ao cliente, com soluções completas para tudo que ele procura. Se aprovado o PL, como fazer? Ainda que o projeto não tenha concluído toda a tramitação legislativa, é possível já se preparar para o futuro. Fazer uma avaliação dos espaços disponíveis em loja, que poderiam receber as instalações de farmácias, e projetar os custos, tanto de adequação estrutural, como de contratação de profissionais para o setor. Acompanhar atualizações regulatórias da Anvisa para garantir conformidade também será um ponto primordial. E, em caso de uma eventual sanção do projeto, os supermercados que aderirem à iniciativa deverão estar atentos para operar dentro das normas estabelecidas: Área exclusiva: o setor de farmácia precisará de estrutura adequada e climatizada; Profissionais especializados: será exigida a contratação de farmacêuticos. O setor deverá ter sempre um especialista presente durante o horário de funcionamento; Ações de controle: haverá necessidade de implementação de processos de segurança sanitária exigidos pela Anvisa; Treinamento: o texto traz normas para venda e transporte de medicamentos específicos, demandando preparo de funcionários. A dra. Ana Paula Rosa complementa ainda que, em relação à representação quanto ao avanço da norma, espera-se que a maior concorrência possa levar a uma redução nos preços dos medicamentos. Estimativas apontam que os valores possam chegar a ser até 35% mais baixos do que nas farmácias, além da ampliação do acesso da população, especialmente em regiões com poucas farmácias, aproveitando os horários estendidos de funcionamento dos supermercados. A advogada da ASSERJ destaca também que a medida contribuiria para desafogar o SUS no tratamento de sintomas leves, garantiria maior segurança para os consumidores por meio da exigência de farmacêutico como responsável técnico e canal de atendimento para orientações e dúvidas, e geraria mais postos de trabalho para farmacêuticos. "Um adendo: países como EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália permitem esse tipo de venda com regras claras, segurança e gerando bons resultados", frisa a dra. Ana Paula Rosa. Após a adaptação, comunicação planejada será essencial Depois de adequar o espaço devido da loja para oferecer o serviço, a atenção precisa se voltar para as estratégias de venda. Organização será o ponto fundamental, privilegiando soluções de saúde como alívio da dor, saúde digestiva e respiratória, cuidados com a pele e fitness e primeiros socorros e bem-estar, por exemplo. Os formatos de exposição podem variar entre gôndolas centrais, gôndolas de parede e vending machines, considerando fatores que influenciem a decisão de compra, como princípios ativos, marcas, embalagens e preço. Uma boa aposta também serão as categorias complementares, como suplementos, minerais, fitoterápicos, florais, cosméticos e alimentos para fins especiais, que podem aumentar a atratividade da seção, elevar o ticket-médio e fortalecer a estratégia de saúde e autocuidado dentro do varejo supermercadista. Além do retorno financeiro relevante, a iniciativa pode transformar os supermercados em grandes centros de saúde e autocuidado, ampliando a percepção de valor junto ao consumidor. A ASSERJ seguirá monitorando o andamento do projeto e informará aos associados sobre cada etapa, fornecendo, além de informação, insights relativos ao tema, garantindo que o varejo supermercadista fluminense esteja preparado para aproveitar as oportunidades de forma segura, eficiente e com excelência operacional.
19/09/2025
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Personalização digital, IA e experiência do consumidor: os destaques do último dia da NRF Europe
O último dia da NRF Europe, em Paris, nesta quinta-feira, 18 de setembro, destacou como a personalização digital, a inteligência artificial e a experiência do cliente se tornaram centrais na transformação do varejo global. Executivos de diferentes setores compartilharam estratégias, cases de inovação e práticas para engajar consumidores, mostrando como tecnologia, dados e abordagem humana caminham lado a lado na construção de jornadas memoráveis. Personalização: empatia e engajamento Ilaria Di Vito, vice-presidente sênior de Vendas da Dynamic Yield by Mastercard, ressaltou a importância do conceito que chamou de "personalização empática", capaz de gerar prazer, confiança e engajamento. Di Vito explicou que o objetivo não é apenas a conversão imediata, mas criar experiências que façam o consumidor retornar e se relacionar novamente com a marca. Pierre de Bilbao, gerente de Dados e CRO da Lacoste, complementou que o maior desafio é integrar a personalização em todos os pontos de contato, incluindo marketing, e-commerce, lojas físicas e atendimento, garantindo uma jornada contínua e consistente. Para Bilbao, a meta é que o consumidor perceba uniformidade desde os e-mails até as interações presenciais, sempre com base nos mesmos dados e insights. Dados, IA e fidelização em retail media e e-commerce Dados e inteligência artificial estão sendo aplicados para personalizar jornadas, ampliar conversões e explorar novas oportunidades de fidelização e monetização. Ricardo Fernandez, CEO da Destinia, destacou a personalização como diferencial competitivo, citando o uso de machine learning e IA conversacional, incluindo integração com o ChatGPT, para buscas em linguagem natural. Segundo Fernandez, a estratégia busca elevar o ticket médio por meio de ofertas adicionais baseadas no perfil de cada cliente. Maria Moreau, diretora de CRM da Boozt, relatou a criação de um motor de priorização capaz de selecionar automaticamente a comunicação mais relevante entre dezenas de opções, o que resultou em aumento de 200% na taxa de conversão. A diretora de CRM também explicou o uso de blocos dinâmicos personalizados em e-mails, gerados a partir de dados de navegação e carrinhos abandonados, que aumentaram a agilidade e a relevância das campanhas. Além disso, ressaltou que a evolução do retail media para modelos integrados com CRM tem permitido campanhas segmentadas e mais eficazes. Para Moreau, personalização não é apenas conversão, mas relevância no longo prazo. IA em escala: pré-requisitos e cultura organizacional Os desafios para escalar a inteligência artificial no varejo também foram abordados, com destaque para barreiras culturais, organizacionais e regulatórias que ainda precisam ser superadas para transformar pilotos em resultados sustentáveis. Anika Vooes, gerente chefe de Aceleração da REWE Digital, afirmou que os pilares para a adoção bem-sucedida são dados de qualidade, infraestrutura adequada e liderança engajada. Vooes ressaltou que a IA evolui de forma exponencial e que líderes precisam experimentar a tecnologia para compreender suas limitações e possibilidades. Rafael Pires, head de Experimentação Tecnológica da MC-Sonae, reforçou que governança de dados e conhecimento interno são cruciais, defendendo que a transformação com IA é transversal e exige recursos humanos, financeiros e culturais. Mitch Van Deursen, CEO da Shoeby, destacou que cultura, estratégia e estrutura são elementos-chave, defendendo a criação de ambientes experimentais e tolerantes ao erro, com liderança dando exemplo. Os executivos relataram iniciativas de capacitação em larga escala, enfatizaram a necessidade de transparência e apontaram a importância de uma infraestrutura segura e escalável. Van Deursen resumiu: em cinco anos, todas as camadas do varejo terão de ser nativas em IA. Transformação e cultura de alto desempenho: o case Morrisons Rami Baitiéh, CEO da Morrisons, tradicional rede supermercadista britânica, apresentou a jornada de transformação do grupo, que completa 125 anos. Com mais de 100 mil colaboradores, a empresa atua de forma verticalmente integrada, incluindo supermercados, vendas online, fazendas próprias, barcos de pesca, centros de produção, além de padarias e açougues nas lojas. Baitiéh explicou que a Morrisons não é apenas varejista, mas também produtora, o que garante responsabilidade e controle sobre toda a cadeia de valor. A estratégia da rede é centrada no chamado "triângulo de valor": preço justo, promoções relevantes e programas de fidelidade. O equilíbrio desses pilares, aliado à experiência do cliente, é visto como essencial para a competitividade. Para enfrentar desafios e garantir crescimento sustentável, a Morrisons lançou o programa Morrisons Magic, estruturado em três eixos principais: simplificação, reduzindo burocracias e estruturas complexas para acelerar decisões e processos; inovação, incorporando tecnologia para modernizar operações, com uso de IA na gestão de estoques, câmeras inteligentes em self-checkouts e parcerias estratégicas como a realizada com o Google Gemini; e mobilização, engajando líderes e colaboradores, promovendo transparência, accountability, sentimento de dono e mentalidade positiva para criar uma cultura de alta performance. Além disso, Rami apresentou cinco objetivos estratégicos: fortalecer a marca, desenvolver líderes, aumentar participação de mercado, ampliar EBITDA e investir em infraestrutura. Outro destaque foi a Ken Morrison Leadership School, criada para democratizar oportunidades de promoção com seleção baseada em provas da Universidade de Bradford. O programa resultou em aumento da diversidade em cargos de liderança: mulheres passaram de 29% para 48%, enquanto a diversidade étnica subiu de 7% para 16%. Experiência do consumidor: diferencial competitivo Diana Marshall, EVP e diretora de Experiência do Sam's Club, explicou que a experiência do consumidor se tornou o principal diferencial competitivo do varejo. Marshall afirmou que o modelo de clube de assinatura permite aprofundar a relação com clientes e reduzir atritos, citando o Scan & Go, aplicativo que permite compras pelo celular sem filas, e os Exit Arches, solução de visão computacional que eliminou a checagem manual de recibos. A executiva ressaltou ainda que a tecnologia abriu novas oportunidades em retail media, com anúncios relevantes em tempo real durante a jornada de compra. Jason Goldberg, chief commerce strategy officer da Publicis, complementou dizendo que esse tipo de ativação supera modelos tradicionais de publicidade no varejo. Mashall também destacou que a IA já eliminou 200 milhões de tarefas manuais no Sam’s Club, acelerando relatórios, análises internas e liberando tempo para atendimento, permitindo às equipes se concentrar no que só os humanos podem fazer: engajar e criar conexões. Para a executiva, hospitalidade é um sentimento compartilhado por todos os colaboradores, que devem criar momentos capazes de fazer o cliente voltar. Goldberg concluiu que a experiência é hoje o novo campo de batalha do varejo, enquanto Marshall reforçou que preço e produto continuam essenciais, mas é a experiência, apoiada pela tecnologia e pela humanidade, que gera fidelidade. Lições para os supermercadistas fluminenses As discussões do último dia da NRF Europe reforçaram que a competitividade no varejo será cada vez mais definida pela capacidade de unir tecnologia, cultura organizacional e experiência do consumidor. O futuro próximo pede atenção a alguns pontos-chave: Personalização empática: transformar dados em jornadas relevantes e individualizadas, que gerem confiança, engajamento e fidelidade; IA em escala: ultrapassar projetos-piloto e consolidar governança, cultura e infraestrutura para que a inteligência artificial faça parte do dia a dia do negócio; Eficiência e inovação contínua: simplificar processos, reduzir burocracias e adotar tecnologias que tragam ganhos concretos para operação e clientes; Cultura de alto desempenho: engajar líderes e equipes em torno de accountability, mobilização e mentalidade positiva, com foco em resultados sustentáveis; Experiência como diferencial: oferecer jornadas fluidas, convenientes e memoráveis, apoiadas pela tecnologia, mas enriquecidas pelo contato humano; Diversidade e formação de líderes: investir no desenvolvimento de talentos internos, garantindo pluralidade e preparo para conduzir as transformações. Em resumo, o terceiro dia da NRF Europe destacou que a próxima fronteira do varejo está na convergência entre tecnologia, dados, personalização e hospitalidade. A IA, aliada à cultura organizacional e à experiência diferenciada, será determinante para fidelizar clientes e garantir relevância em um mercado cada vez mais competitivo. Para os supermercadistas fluminenses, a NRF Europe deixa clara uma mensagem alinhada com o que a ASSERJ já defende: o futuro do setor passa pela integração inteligente entre inovação tecnológica e valorização humana, sempre com o objetivo de oferecer a melhor jornada possível em qualquer canal.
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