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Biscoitos recheados doces lideraram as vendas no primeiro quadrimestre de 2025, e tem lançamento nas gôndolas!
A Nestlé amplia seu portfólio de chocolates no Brasil com a linha Recheados, formada por tabletes de 90 gramas nos sabores Negresco, Prestígio e Charge. As novidades combinam chocolate ao leite com recheio e já começam a ser encontradas em gôndolas de redes do estado do Rio de Janeiro, mesmo antes de um anúncio oficial. “O segmento de tabletes é o maior dentro da categoria de chocolates e a chegada da linha Recheados fortalece a presença da Nestlé. Ao trazer marcas como Prestígio, Negresco e Charge para esse formato, reforçamos nossa estratégia de trabalhar marcas fortes e amadas pelos brasileiros dentro de novas propostas de consumo, sempre em sintonia com as tendências e expectativas do público”, afirma Paula Munhoz, diretora de Marketing de Chocolates da Nestlé. O lançamento segue o calendário de novidades da empresa, que recentemente apresentou produtos em parceria com a Netflix para marcar a última temporada de Stranger Things. De acordo com levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), em parceria com a NielsenIQ, os biscoitos recheados doces lideraram as vendas no primeiro quadrimestre de 2025, respondendo por 24,27% do volume total comercializado — mais de 116 milhões de toneladas. Os números indicam um consumo cada vez mais orientado para produtos indulgentes, aqueles que proporcionam prazer sensorial, conforto emocional e conexão afetiva com o cotidiano. Para o varejista atento, trata-se de uma oportunidade de ampliar sortimento, planejar promoções e melhorar a exposição nas gôndolas. “É natural que o consumidor busque momentos de prazer na alimentação, especialmente em produtos que resgatam memórias afetivas ou oferecem conforto. Essa preferência mostra o quanto a indústria e o varejo precisam estar atentos ao valor emocional dos alimentos”, ressalta Claudio Zanão, presidente-executivo da Abimapi.
02/10/2025
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Por dentro da asserj
Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ, é eleito presidente da Associação das Américas de Supermercados (ALAS)
Com a promessa de fortalecer integração, inovação e representatividade do setor supermercadista, Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ, foi eleito nesta quarta-feira, 1º de outubro, o novo presidente da Associação das Américas de Supermercados (ALAS), entidade que reúne associações e federações do varejo abastecedor de todo o continente. O mandato será válido para o biênio 2026-2027. A eleição marca um momento histórico para o varejo brasileiro, reforçando o protagonismo do país nas discussões sobre o futuro do setor supermercadista internacional. Fundada em 1986 no Rio de Janeiro e sediada atualmente em Bogotá, a ALAS tem como missão promover a integração, a troca de boas práticas e o fortalecimento institucional entre as nações das Américas. A entidade não era presidida por um brasileiro há mais de 30 anos. Em seu discurso de posse, Queiróz destacou o simbolismo dessa conquista: "Não se trata apenas de uma conquista pessoal, mas de um chamado coletivo. O Brasil tem muito a contribuir para o desenvolvimento do setor nas Américas, especialmente em temas como inovação, transformação digital e governança". Os eixos de gestão Ao assumir a presidência, Fábio Queiróz reafirmou o compromisso com a continuidade do trabalho desenvolvido pelo ex-presidente Jaime Cabal, responsável por restaurar a credibilidade e a força institucional da ALAS. O novo presidente anunciou que sua gestão será orientada por três eixos principais: continuidade de governança, inovação e eventos. O objetivo é ampliar a representatividade da entidade e aprofundar a colaboração entre países. Entre as propostas apresentadas, estão o fortalecimento do associativismo participativo, a ampliação do número de países membros e a criação de novas frentes de capacitação profissional. Um dos destaques é a ampliação da Escola ASSERJ para Escola ASSERJ-ALAS, que funcionará como um polo continental de educação, integração e inovação. "A Escola ASSERJ amplia seu poder de atuação, tornando-se a Escola ASSERJ-ALAS, um espaço de formação nível Américas que simboliza integração, inovação e futuro para o varejo", ressaltou Queiróz. Um líder moldado pela coragem e pela crise Em um momento de forte emoção, Fábio relembrou passagens marcantes de sua trajetória, especialmente durante a pandemia de Covid-19, quando liderou a ASSERJ em um dos períodos mais desafiadores da história recente. "As portas das cidades se fecharam, mas as nossas não poderiam se fechar. Foi um tempo de medo, de incertezas, mas também da coragem. Liderança não é apenas sobre estar à frente, mas sobre estar junto". Durante a crise sanitária, Queiróz articulou medidas que garantiram o abastecimento da população, protegeram empregos e reforçaram a importância social do setor supermercadista. "Não é porque as coisas são difíceis que nós não ousamos. É porque não ousamos que elas são difíceis", citou, lembrando o filósofo Sêneca. Essas experiências moldaram sua visão de liderança, baseada na colaboração e na construção de pontes. "Queremos que cada país participe, compartilhe ideias e boas práticas. Só assim construiremos uma ALAS mais forte, mais unida e com maior impacto em toda a região", completou o presidente da ASSERJ e da ALAS. Inovação e legado Reconhecido por sua capacidade de articulação e visão estratégica, Fábio Queiróz também destacou iniciativas que marcaram sua trajetória à frente da ASSERJ, como o Conecta Varejo, que originou o Rio Innovation Week (do qual é cofundador), e a SRE Super Rio Expofood, hoje o principal evento B2B das Américas. Agora, à frente da ALAS, ele planeja levar esse espírito inovador para toda a região. Uma das propostas é criar um palco ALAS na primeira edição do São Paulo Innovation Week, prevista para 2026. Encerrando seu discurso, o novo presidente citou Gabriel García Márquez, deixando uma mensagem inspiradora sobre o legado que pretende construir: "A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda e como recorda para contá-la. Que esta presidência seja lembrada não apenas pelo que realizaremos, mas pela coragem como construiremos essa jornada". Um marco para o Brasil e para o Rio de Janeiro A eleição de Fábio Queiróz para a presidência da ALAS representa um avanço estratégico para a ASSERJ, o Rio de Janeiro e o Brasil, projetando o país como protagonista em um dos setores mais essenciais da economia: o varejo abastecedor. Com essa nova liderança, espera-se uma integração ainda mais sólida entre os países-membros, com oportunidades de negócios, inovação e formação profissional que beneficiarão todo o ecossistema supermercadista das Américas. "Somos aliados em uma mesma missão: abastecer famílias, impulsionar o comércio e ampliar nossos laços. Que essa presidência seja marcada pela união e pela coragem de inovar", concluiu Fábio Queiróz.
01/10/2025
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Vale a pena implementar bodycams no seu supermercado?
Para Carlos Eduardo dos Santos, presidente da ABRAPPE, a resposta é clara: “A bodycam é mais do que uma câmera acoplada ao uniforme: é uma ferramenta estratégica de proteção à reputação empresarial. Em tempos em que qualquer interação pode ser gravada e compartilhada em segundos, o uso de câmeras corporais traz uma camada adicional de transparência e controle, protegendo não só pessoas, mas também decisões, operações e a própria imagem da marca.” Segundo ele, muito além da vigilância, a bodycam permite registrar a verdade dos fatos, reduzir conflitos e fortalecer a gestão de riscos com evidências claras e acessíveis. “Empresas de diferentes setores estão adotando a bodycam como aliada estratégica. Ela não só registra ocorrências, mas também fortalece a credibilidade institucional e melhora a interação com clientes e colaboradores”, afirma Carlos Eduardo. Mas o que exatamente é a bodycam? Trata-se de uma câmera portátil, geralmente fixada no uniforme de agentes de segurança ou colaboradores em contato direto com o público. “Diferentemente das câmeras fixas de CFTV, a bodycam grava a partir do ponto de vista do operador, captando imagens e sons. Alguns modelos ainda oferecem geolocalização, permitindo acompanhar a localização do portador em tempo real”, explica. A gravação pode ocorrer de forma contínua, manual ou automática por sensores, e todo o material é armazenado em servidores seguros, locais ou na nuvem, disponível para auditorias, treinamentos ou como prova jurídica. O uso da bodycam vem crescendo devido à exposição constante e à velocidade das redes sociais. “Vivemos uma era em que muitas vezes o que prevalece não é a verdade, mas a versão mais rápida ou viral de uma situação. Por isso, empresas estão usando bodycams para se proteger contra acusações falsas, garantir transparência, reduzir conflitos, evitar processos infundados e reforçar sua credibilidade institucional”, destaca Carlos Eduardo. Ele ainda cita setores que já adotam a tecnologia, como segurança privada, transporte público, shopping centers e redes de varejo, todos exigindo cada vez mais evidências visuais de condutas e procedimentos. Casos reais reforçam a importância da bodycam No Brasil, o Grupo Carrefour Brasil se tornou pioneiro ao implementar bodycams em larga escala, com investimento de R$ 16 milhões, equipando mais de 800 unidades e distribuindo 4 mil dispositivos em quatro meses. “Os resultados já são expressivos: redução de 30% nos incidentes violentos, 87% dos colaboradores percebem melhoria na interação com clientes e 86% acreditam que a tecnologia fortalece a segurança nas lojas”, afirma. Além do impacto institucional, a bodycam traz benefícios práticos para a operação. “A presença visível da câmera muda o comportamento de clientes e colaboradores. Em disputas trabalhistas ou auditorias internas, as imagens servem como prova objetiva. Também podem ser usadas para treinamento, padronizando condutas e ajustando protocolos em situações de estresse”, explica Carlos Eduardo. Ele ainda acrescenta que as melhores soluções se integram a outros sistemas de segurança, como CFTV, controle de acesso e alarmes, permitindo uma visão completa da operação. O que considerar antes de implementar bodycams? Para redes interessadas, Carlos Eduardo orienta alguns cuidados: “Escolha equipamentos com boa resolução, longa duração de bateria, gravação criptografada e resistência a impactos. Defina políticas claras de uso e privacidade, garanta armazenamento seguro e treine a equipe para uso correto, respeitando limites éticos. Também é essencial observar a legislação aplicável, como a LGPD, garantindo que o uso esteja de acordo com as normas.” “Se sua operação envolve equipes de segurança, atendimento direto ao público, risco de conflitos e reputação sensível, a bodycam pode ser o diferencial que sua marca precisa”, finaliza Carlos Eduardo. Ele reforça que a tecnologia registra o presente e protege o futuro: “Segurança não é apenas prevenir riscos físicos. É preservar a integridade da operação e a reputação da marca com inteligência, tecnologia e responsabilidade.”
01/10/2025
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Do ritual à economia! O que mudou no consumo do café pelo brasileiro?
Um companheiro inseparável, um rito mais que tradicional. É essa a relação do brasileiro com o café, presente em todos os momentos do dia de 96% da população. Porém, esse relacionamento vem enfrentando silenciosas transformações. A bebida presente nas xícaras e copos segue a mesma, mas sua composição, e as razões para esse convívio, já não são iguais. É o que aponta a nova edição da pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) “Café – Hábitos e Preferências do Consumidor (2019–2025)”, realizada pelo Instituto Axxus, em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e o Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia da Universidade Estadual de Campinas (NEIT/Unicamp). Os resultados mostram que o brasileiro segue apaixonado pelo café, mas a relação tem vivenciado um momento de esfriamento, com menos consumo, mais cuidado nas escolhas e, principalmente, mais atenção ao preço. Por outro lado, esse mesmo consumidor se mostra mais curioso, mudando o simbolismo do café: o que antes era o resumo da rotina, está virando uma questão de estilo. “Os resultados mostram uma transformação nos hábitos de consumo. Porém, o brasileiro continua amando e comprando café”, destaca Mônica Pinto, gerente de Marketing da ABIC. Hábitos de Consumo Entre 2019 e 2025, o consumo de café no Brasil passou por mudanças sutis, mas reveladoras. Apesar de 70% dos brasileiros ainda consumirem três xícaras ou mais por dia, o levantamento deste ano aponta uma redução de três pontos percentuais na comparação com 2019 e de cinco com 2023. Já o número de pessoas que consomem até duas xícaras por dia cresceu, passando de 8% em 2019, para 10% em 2023 e chegando a 14% em 2025, o que reforça uma tendência de moderação no consumo cotidiano. Por outro lado, o total dos que não consomem café caiu pela metade. Em 2025, apenas 4% afirmaram não ingerir a bebida, uma retração de quatro pontos percentuais em relação a 2019 e uma alta de um ponto percentual sobre 2023. Isso ratifica a ampliação da base de consumidores, mesmo com menor volume diário. Um dos resultados mais marcantes é o fato de que 24% dos entrevistados declararam ter reduzido o consumo em 2025 (em 2019 apenas 7% relataram esse movimento). A parcela que afirma ter aumentando a ingestão de café também caiu drasticamente: de 36% em 2019 para apenas 2% em 2025. Em contrapartida, a maioria 74% afirmou ter mantido os mesmos hábitos. Apesar das variações, o cenário apresentado é estável, ainda que menos expansivo na comparação entre os últimos seis anos, demonstrando a maturidade do café, com consumo estável e moderado. O Rito do Consumo: horários de ingestão No que diz respeito aos horários de consumo, os resultados permaneceram estáveis desde 2019, refletindo que papel ritualístico do café na vida do brasileiro segue resiliente. O produto segue fortíssimo e indispensável da rotina matinal: 96% dos entrevistados afirmaram tomá-lo ao acordar, uma baixa de apenas 1% com o registrado em 2019 e em 2023. O mesmo padrão é visto no consumo durante a manhã, que se manteve elevado, com 87% (também com queda de somente um ponto percentual nas comparações com 2019 e 2023). O cenário é similar para os horários após o almoço (76%) e durante a tarde (61%), que tiveram pequenas quedas. Apenas o consumo na parte da noite aponta uma diminuição mais expressiva, de 36% em 2019, para 34% em 2023 e 31% em 2025. Motivações: do humor à paz individual, passando pelo prazer de degustar As mudanças nas motivações para tomar café merecem destaque. Desde 2019, a bebida ganhou um ar mais intimista para o brasileiro, passando a fazer parte dos momentos de bem-estar, prazer sensorial individual e de introspecção. Em 2025, o principal estímulo relatado para consumir a bebida foi “melhorar o humor e a disposição”, citado por 63%, uma alta de 7% em relação a 2019. O aspecto de “ritual, prazer e bem-estar” subiu cinco pontos percentuais, ficando em 42%. Agora, a principal subida está na motivação “momento para pausa, reflexão e paz”, que saiu de 2% em 2019 para 22% em 2025. Movimento semelhante foi trilhado pelo júbilo de “degustar e saborear a bebida”, que triplicou de 2019 para 2025, chegando a 12%. Já a importância do café como instrumento de socialização diminuiu nove pontos percentuais, ficando em 33%, o que pode refletir mudanças nas dinâmicas de convivência e trabalho ao longo da década. Onde se consome? O ranking dos locais de consumo do café se manteve estável no período. O trabalho continua sendo o principal ambiente onde os brasileiros mais ingerem a bebida, seguido pela casa. Cafeterias, bares e restaurantes ficam em terceiro lugar e casa de amigos ou parentes fecha a lista. Formas de Preparo O estudo também observou mudanças na forma como o brasileiro prepara o seu café. Dentre as formas mais utilizadas, destacam-se: o coador de pano, que continua sendo o método mais utilizado, embora tenha tido leve queda de seis pontos percentuais, ficando em 52% em 2025; a cafeteira elétrica com coador de papel, que registrou o maior avanço, subindo de 26% em 2019 para 35% em 2025; e o tradicional coador de papel se manteve estável, com 34%. Por outro lado, o expresso de máquina, que já chegou a representar 45% das menções em 2019, recuou 16 pontos percentuais, chegando a 29% em 2025, o que evidencia a redução do consumo em ambientes comerciais e maior foco no preparo doméstico. E o açúcar? Principal parceiro do café tem leve queda O modo de consumir o café manteve o perfil tradicional e doce ao longo dos anos, mas apresenta leves baixas em relação à combinação com o açúcar: 1º - Com leite e açúcar: 54% (queda de 1 pp em relação a 2023); 2º - Puro com açúcar: 50% (queda de 2 pp); 3º - Com leite e adoçante: 46% (alta de 3 pp); 4º - Puro com adoçante: 43% (queda de 1 pp); 5º - Quente com outros ingredientes: 14% (alta de 2 pp); 6º - Puro sem açúcar: 11% (alta de 3 pp). 7º - Gelado com outros ingredientes: 9% (alta de 2 pp); 8º - Outras formas: 5% (alta de 1 pp); 9º - Com leite sem açúcar: 3% (queda de 1 pp). Os números sinalizam uma preocupação crescente com saúde e bem-estar, principalmente no que tange ao controle do açúcar. As variações mostram ainda a abertura do brasileiro a maior diversificação e experimentação de diferentes formas de ingerir café. E na hora da compra? O que importa? A decisão de compra do café atravessa uma mudança estrutural significativa, marcada pelo fim do equilíbrio entre fidelidade e preço, que se tornou indubitavelmente o fator decisivo de compra. Em 2019, apenas 7% dos entrevistados declaravam comprar o café mais barato disponível, mas esse percentual saltou para 39% em 2025, tornando-se o comportamento predominante. Outro avanço significativo foi o dos que compram o produto apenas em promoções, que subiu 7 pontos percentuais, chegando a 13%. Na contramão, questões relativas à fidelidade de marca tiveram reduções expressivas. O total dos que compram a marca favorita, independente do preço, caiu pela metade entre 2019 e 2025, ficando em 13%. Entre aqueles que de uma lista de rótulos preferidos compram qualquer um, a redução foi de 10 pontos percentuais, totalizando 11%. Já os que escolhem a opção mais barata, de uma lista de favoritos, a baixa foi de 11 pontos percentuais, ficando em 22%. "Mesmo em um cenário de alta expressiva nos preços, o café segue presente no cotidiano dos brasileiros, mas de forma mais moderada e seletiva. A pesquisa revela que o consumidor não abre mão da bebida, mas está adaptando seus hábitos ao novo contexto econômico", comenta o pesquisador do IAC e coautor do estudo, Sérgio Parreiras Pereira. Estilos de Café: baixo nível de conhecimento A percepção do consumidor sobre os estilos e classificações do café ainda é bastante limitada. Quase metade dos entrevistados (48%) admitiu não saber diferenciar os estilos “tradicional”, “extraforte”, “superior”, “gourmet” e “especial”. 33% têm conhecimento parcial e apenas 19% compreendem plenamente as distinções. Essa falta de familiaridade sugere que, mesmo com o avanço da cultura do café no país, a segmentação do mercado ainda é percebida de forma superficial pelo brasileiro. Em relação à preferência, os estilos extraforte (21%) e tradicional (20%) continuam dominando o gosto popular. Eles também são os mais vendidos, com 23% e 32%, respectivamente. Os cafés gourmet (21%), especial (18%) e superior (15%) aparecem com taxas próximas na questão da preferência, mas com porcentagens muito inferiores quando o quesito se torna a compra efetiva, com nenhuma das opções ultrapassando 15%. Local de Compra: supermercados, a casa do café Quanto aos canais de aquisição do café, o varejo supermercadista continua sendo a casa do produto. Os supermercados são o principal ponto de compra para a categoria, com 63,1% das menções. O atacarejo aparece em segundo lugar, com 28,2%. Um destaque importante é o avanço dos marketplaces, que entre 2023 e 2025 subiram 2,7 pontos percentual, chegando a 3,5%. A pesquisa O levantamento ouviu 4.200 consumidores, entre homens e mulheres, de todas as regiões do país, de todas as classes sociais e faixas etárias. O nível de confiança é de 99% e a margem de erro é de 2%. Café: companheiro fiel, mas com uma nova relação Entre 2019 e 2025, o consumo de café no Brasil passou por um processo de amadurecimento e racionalização, refletindo transformações sociais, econômicas e culturais. A pesquisa mostra que o produto segue tradicional para os brasileiros, mas com presença mais moderada, em uma mudança pautada pelo prazer e pelo bem-estar, em detrimento da automatização do hábito, apesar da manutenção do aspecto funcional da bebida. Outro ponto marcante é a forte migração para o critério de preço, que se tornou determinante para a maioria dos consumidores. Essa tendência indica não apenas a maior sensibilidade econômica do brasileiro, mas também um consumo mais pragmático, que alia equilíbrio entre qualidade e custo-benefício. Além disso, vale destacar o crescente interesse pela diversificação da experimentação, mesmo diante da consolidação dos estilos tradicional e extraforte. O resultado da pesquisa aponta um consumidor mais seletivo, que reconhece o valor simbólico do café, mas toma decisões cada vez mais orientadas pelo contexto econômico. Atenção, supermercadista! O café continua sendo um gigante do varejo abastecedor, mas o comportamento do consumidor agora exige mais estratégia. Quem entender e se adaptar ao novo ritual de consumo do produto, e também às questões de valor intrínsecas, sairá na frente. Reforço de sortimento por faixas de preço: com a maioria dos clientes apontando o preço como fator essencial, é primordial garantir opções acessíveis, sem abrir mão da qualidade, é um diferencial. É preciso aliar ofertas de opções econômicas, mantendo linhas com valor agregado para a parcela considerável que busca diferenciação; Promoções estratégicas: campanhas promocionais foram um ponto de relevância levantado na pesquisa. Ações generalizadas e ofertas personalizadas via CRM podem ser boas apostas para criar gatilhos de compras; Informe o consumidor: a maioria dos entrevistados afirmou não saber diferenciar os estilos de café. Promover ações destacando as variações do produto e criando experiências pode ser o fator decisivo para influenciar a escolha e ampliar o ticket-médio; Valorize a experiência: o café vem tendo significado mais pessoal e ligado ao prazer do consumidor. Explorar ambientações sensoriais e comunicações que reforcem esses momentos pode ser um diferencial.
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