ABIC alerta: cresce a comercialização de ‘café fake’ com impurezas; varejista, saiba como se proteger

Com o aumento no preço da saca de café, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) emitiu um alerta sobre o crescimento da comercialização de misturas fraudulentas conhecidas como “Café Fake” ou “CaFake”. Esses produtos são compostos por impurezas como cascas, palha, folhas e até pedaços de madeira, elementos proibidos por lei para consumo humano.

A legislação sanitária nacional e de defesa agropecuária é clara: é proibida a comercialização de café misturado com resíduos agrícolas ou qualquer matéria estranha à semente do café. A violação dessa norma pode resultar em multas, apreensões e outras sanções. Além de infringir a lei, o consumo desses produtos clandestinos oferece riscos à saúde do consumidor.

Empresas clandestinas têm utilizado táticas para burlar a legislação e enganar o consumidor, como a venda de “pó para preparo de bebida tipo ou sabor café”. Apesar da semelhança visual com o café verdadeiro, esses produtos não passam de misturas impróprias para consumo. Segundo a ABIC, a inclusão de novos alimentos e ingredientes no mercado requer autorização prévia da ANVISA, com comprovação de segurança para o consumo humano.

O diretor executivo da ABIC, Celírio Inácio, em entrevista recente para a ASSERJ informou que é fundamental estar atento à origem e qualidade dos produtos, verificando a procedência do café, exigindo dos fornecedores a documentação que comprove a origem e a qualidade do grão. “Desconfie de ofertas muito abaixo do mercado, pois podem indicar adulteração e impurezas, conheça as marcas que comercializa, pesquise a reputação dos fabricantes e a qualidade de seus produtos. Confira se o produto possui certificação ABIC.”, pontua. Clique aqui e leia a matéria.

Para os consumidores, a recomendação é clara: adquirir apenas cafés que possuam o selo de pureza e qualidade da ABIC, garantindo a segurança e a autenticidade do produto.

A ABIC já iniciou as providências legais necessárias junto aos órgãos de defesa agropecuária, vigilância sanitária e proteção ao consumidor para coibir a comercialização desses produtos fraudulentos. O objetivo é proteger o mercado legal e a saúde da população, garantindo que o café consumido pelos brasileiros mantenha seu padrão de qualidade e segurança.

Como identificar o café de verdade

Para evitar ser vítima de fraude, o consumidor deve estar atento a diferenças no sabor, aroma e na textura do café. Produtos com preços muito abaixo do mercado ou com informações duvidosas no rótulo são sinais de alerta de impurezas. O selo da ABIC é uma garantia de que o café foi testado e aprovado em critérios rigorosos de qualidade.

A ABIC reforça seu compromisso com a transparência e a segurança alimentar, orientando tanto o setor varejista quanto

Por Publicado em: 3 de fevereiro de 20250 Comentários