Quer saber como criar um clima amigável para encantar os clientes e faturar mais? Veja como foi a palestra de Juliana Neves no Conecta Varejo

O segundo dia de palestras do Conecta Varejo  Grupo Boticário | Rio Innovation Week apresentou visões valiosas para gerar renda e encantar os clientes

A CEO da Kube Arquitetura, Juliana Neves, falou sobre Varejo Físico – Experiência sensorial do cliente. A partir de muitas idas à NRF – maior feira de varejo do mundo, em Nova York, Juliana Neves compartilhou cases incríveis que unem criatividade e experiências sensoriais.

A especialista apresentou exemplos de como aplicar a arquitetura sensorial no varejo com criatividade e a favor do resultado positivo. Para provocar a plateia, a arquiteta citou Lee Peterson, um visionário do setor, que formulou a questão: “O que te faz ir à loja física?” considerando dados de uma pesquisa da WD Partners que apontou que 63% das pessoas preferem comprar on-line por pura conveniência.

Dentre os motivos citados, a arquiteta apresentou os seguintes insights: trocas de caráter racional, possibilidade de experimentar o produto, sair com o produto na mão, checkout rápido, liquidações e buscar compras feitas on-line.

“As margens do varejo físico são muito apertadas e, por isso, é preciso ter estratégia”, afirmou. Neves listou algumas práticas que podem ser utilizadas:

Impactar – de cada mil pessoas que passam por uma vitrine apenas 1% olha e é impactada. Desses 10, sete entram, cinco experimentam os produtos/artigos e apenas dois ou três compram. Isso representa uma oportunidade de faturamento para quem investir em soluções que chamem a atenção dos clientes. Fachadas pirotécnicas ou mais simples como uma parede de paetês que balançam com o vento ou uso de difusores aromáticos para criar experiências sensoriais olfativas foram alguns dos exemplos citados por ela.
Desenhar a jornada – criar espaços chamativos com ações de trade usados com iscas para guiar o cliente até o local onde ele deseja efetuar a compra do produto que foi buscar.
Gerar recorrência – fazer o cliente voltar várias vezes à loja com a realização de eventos e ações criativas de trade marketing.
Facilitar a expansão da marca – investir no mobiliário da área de vendas ou apostar em quiosques modulares que podem ser deslocados facilmente otimizando custos.
Transformar-se – tornar um espaço de marca com estratégias em prol do afeto, mexendo com emoções.

Neste sentido, o papel da arquitetura é a atmosfera. “Construir um clima de efeitos efêmeros que permitam a sensação de acolhimento ao entrarmos no espaço. Um local que envelopa e abraça o visitante”, finalizou Juliana Neves.

Por Publicado em: 14 de agosto de 20240 Comentários