Supermercados do Rio sustentam crescimento e freiam queda do varejo em setembro
Setor registra 15 meses consecutivos de alta nas vendas
Os supermercados do estado do Rio de Janeiro apresentaram alta de 0,7% nas vendas do mês de setembro, em termos reais, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Foi a menor variação observada esse ano, mas o 15º mês consecutivo de crescimento das vendas. Ou seja: há mais de um ano os supermercados do estado do Rio ampliam suas receitas todos os meses.
O bom desempenho do setor de supermercados (0,7%) limitou a queda do varejo fluminense em setembro (-0,6%). Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.
Segundo a consultoria econômica da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), no acumulado do ano até setembro, as vendas dos supermercados fluminenses cresceram 4,9%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo período de 2023. Destaca-se que esse bom desempenho ocorreu sobre uma base já elevada, uma vez que o setor também registrou expressivo crescimento nas vendas nesse mesmo período em 2023 (+5,8%).
Para Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ, os dados da pesquisa comprovam a força e a importância do setor supermercadista no cenário econômico fluminense. “Nosso segmento vem contribuindo fortemente para o crescimento da receita do varejo fluminense em sua totalidade em 2024 (+1,5%). Há mais de um ano, os supermercados do estado do Rio ampliam suas receitas todos os meses. Importante recordar que as vendas do varejo fluminense caíram em 2023 (-0,2%), pelo terceiro ano consecutivo, ao contrário da alta registrada nos supermercados (+5,6%)”, ressalta.
As vendas dos supermercados ao nível nacional também apresentaram forte crescimento em setembro (+1,3%), na comparação com o mesmo período do ano passado. O estudo mostra que 9 das 12 unidades da federação pesquisadas registraram aumento das vendas.
Segundo o levantamento, o maior crescimento foi observado em Pernambuco (+8%) e a maior queda em Minas Gerais (-2,5%). O Rio de Janeiro (+0,7%), por sua vez, ocupou o sétimo melhor desempenho nacional, apesar de inferior à média brasileira (+1,3%), e o melhor regional, em setembro.