Setor de supermercados no Rio de Janeiro é marcado por melhor desempenho frente ao nacional no 1º semestre
De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (09), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado do ano até junho, as vendas dos supermercados fluminenses cresceram 3,8% em termos reais, ou seja, já descontada a inflação. Esse forte crescimento do setor de Supermercados limitou a queda do varejo fluminense como um todo (-1,4%). “Os supermercados do Rio apresentaram o 4º melhor desempenho do país nesse 1º semestre, alavancando o crescimento do setor em âmbito nacional, em 3,1%”, ressalta o Presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, Fábio Queiróz.
De acordo com William Figueiredo, consultor econômico da Future Tank em parceria com a ASSERJ: “Depois de dois anos de resultados negativos para o setor de Supermercados do Rio, esses resultados positivos no 1º semestre de 2023 estão contribuindo para recomposição das margens dos supermercadistas e revisão de suas expectativas de crescimento, investimento e contratação”, analisa.
A performance dos supermercados fluminense só não foi ainda melhor porque o setor observou queda nas vendas em junho (-0,3%), em termos reais, ou seja, já descontada a inflação. Esse foi o primeiro resultado negativo em nove meses, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, e em sentido oposto ao desempenho do setor no país (+3,3%).
O setor de supermercados cresce no Brasil há 13 meses consecutivos e o seu desempenho em junho foi superior ao do Varejo nacional como um todo (+1,3%).
O desempenho do setor de Supermercados no ano (+3,1%) também foi superior ao do Varejo como um todo (+1,3%), tendo em vista que o setor de Supermercados foi o segundo que mais cresceu no Varejo brasileiro nesse 1º semestre, atrás apenas de Combustíveis e Lubrificantes (+15%).
Neste início de ano, 10 das 12 Unidades da Federação pesquisadas registraram crescimento das vendas nos Supermercados, a se destacar: Ceará (+14%), Espírito Santo (+7,4%) e Minas Gerais (+5,1%). Por outro lado, os dois únicos estados que registraram quedas foram: Goiás (-1,7%) e Paraná (-0,3%).