Segurança de alimentos em supermercados: importância e principais cuidados

A segurança de alimentos nas lojas e redes de supermercados é um dos fatores mais essenciais, principalmente para garantir que os seus consumidores tenham uma boa experiência na hora das compras. É também através deste gancho que é possível fidelizar seus clientes para que eles retornem ao estabelecimento.

Para isso, é necessário tomar diversos cuidados, tendo em vista que cada alimento tem uma forma de ser manuseado para que ele consiga manter a sua qualidade por mais tempo. Alguns fatores como a cautela com a embalagem, o acondicionamento, o clima e o transporte, também estão diretamente associados.

Os responsáveis pela produção precisam ficar atentos para não entregar alimentos vencidos ou estragados já que pode gerar consequências como infecções e outros problemas nocivos aos seus clientes.

Para garantir a segurança alimentar, é preciso compreender quais são os perigos que podem envolver os itens de suas gôndolas. Por isso, a ASSERJ traz, com exclusividade, dicas para te ajudar:

1 – Transporte: Este é um fator extremamente importante no fornecimento dos alimentos pois é responsável por cruzar todas as atividades na cadeia alimentar e inclui a produção primária de alimentos, a colheita, o processamento, o manuseamento, o armazenamento e os pontos de venda.

2 – Embalagem:  Quando se fala em produtos, logo se pensa na embalagem, ou seja, como esse produto será exposto? Por isso, este é o primeiro fator a ser considerado na distribuição de alimentos.

Para isso, existem cinco tipos de embalagem que é importante que o supermercadista conheça:

primária — é o tipo de embalagem que está em contato direto com o alimento;

secundária — é a bandeja ou o filme que envolve a embalagem primária;

terciária — é o contentor que reúne as embalagens secundárias de forma compacta e facilita o transporte da carga;

quaternária — é o palete padrão que unitiza as embalagens terciárias para o transporte;

quinária — é um contêiner ou outro tipo de embalagem especial utilizada para o transporte.

Outro fator crucial na manutenção da qualidade dos produtos é o armazenamento e, por isso, deve seguir algumas orientações como deixar o local sempre higienizado e refrigerado. Além disso, os alimentos perecíveis devem ser armazenados em temperatura de refrigeração. Já no transporte de alimentos refrigerados, é necessário garantir que a circulação de ar não atinja temperaturas inferiores a -1 ºC.

A temperatura do ar deve ser o mais constante possível, já que a flutuação pode aumentar a perda de água e a permitir a formação de gelo dentro da embalagem de alimentos excessivamente congelados.

Em relação aos alimentos refrigerados, geralmente, a temperatura precisa ser a mais baixa possível, ou seja, acima do ponto de congelação. Como é o caso dos alimentos crus em que a temperatura de congelação é entre -1 e -2 ºC, o grau ideal de transporte é de -1 ºC. É importante ressaltar que, na prática, não é possível manter uma temperatura constante. Ao regular o controlador, é necessário levar em consideração a sua exatidão e precisão para evitar que a temperatura de congelação seja atingida.

Já os alimentos congelados, a qualidade é mantida de forma mais adequada quando a temperatura é tão baixa e constante quanto praticável. Em armazéns de congelação, a temperatura é, muitas vezes, de -28 ºC; no transporte, fica normalmente entre -18 e -25 ºC.

A distribuição de alimentos para ser realizada de forma eficiente são necessários alguns cuidados, como a armazenagem correta, o transporte, o clima adequado, entre outros fatores. Além disso, é importante considerar que a embalagem certa ajuda a preservar a integridade do produto e a conservar o alimento.

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Por Publicado em: 11 de maio de 20220 Comentários