Responsabilidade e conformidade: a importância do controle de pragas no varejo

Num país tropical como o Brasil e, especialmente, no Rio de Janeiro onde faz calor o ano todo, é comum a proliferação de pragas, incluindo insetos, roedores e também pombos. São os chamados animais sinantrópicos, aqueles que se adaptaram a viver junto com os seres humanos

O controle dessas pragas em supermercados é crucial para proteger a saúde dos consumidores e assegurar a integridade dos produtos vendidos. Sem falar que qualquer deslize nesse sentido afeta diretamente a reputação da marca.

Para proteger a saúde dos consumidores e assegurar a integridade dos produtos vendidos, é preciso muita atenção na gestão desse controle. Com um conjunto de táticas, será possível não só erradicar infestações presentes, mas também impedir que ocorram. E para que um plano de manejo de pragas seja bem-sucedido, é essencial compreender as características comportamentais desses animais.

A consultora técnica de Segurança Sanitária da ASSERJ, Livia Castilho faz as seguintes recomendações:

– O controle de pragas em estabelecimentos que manipulam alimentos deve ser realizado por profissionais qualificados, seguindo as regulamentações locais.

– A frequência da aplicação dos produtos para controle de pragas deve ser determinada por um programa eficaz e contínuo, baseado em inspeção periódica e avaliação de riscos.

– O Procedimento Operacional Padrão (POP) para o controle de pragas deve descrever as medidas preventivas e corretivas a serem adotadas.

– As empresas responsáveis pelo controle de pragas precisam estar devidamente credenciadas e em conformidade com as regulamentações vigentes.

Livia acrescenta que “além da atuação desses especialistas, é fundamental que os supermercados implementem rotinas de higiene e conservação contínuas. Isso inclui a limpeza frequente das áreas, o correto armazenamento de produtos alimentícios e o bloqueio de acessos que possam permitir a entrada de pragas”. Segundo ela, tais práticas preventivas são cruciais para tornar o ambiente menos propício à presença de pragas e, consequentemente, minimizar o risco de infestações.

A legislação também desempenha importante papel no controle de pragas, estabelecendo normas e regulamentos que devem ser seguidos pelos supermercadistas. A aderência a esses padrões é inspecionada por entidades reguladoras com autoridade para impor sanções se houver infrações. Assim, o controle de pragas não é apenas uma questão de responsabilidade para com os consumidores, mas também uma exigência legal.

O controle integrado de pragas em supermercados é uma atividade complexa que requer a colaboração de diversos atores. Essa tarefa exige a união de esforços desde os gestores do estabelecimento até os profissionais especializados em pragas. Com uma abordagem multidisciplinar e cumprimento das normativas legais, podemos garantir tanto a segurança alimentar quanto a satisfação dos consumidores, contribuindo assim para a preservação da imagem e do sucesso comercial da empresa.

Por Publicado em: 19 de abril de 20240 Comentários