IA pode ajudar a reduzir preços nos supermercados, descubra como
Uma pesquisa realizada pela Neogrid em parceria com o Opinion Box revela que mais da metade dos brasileiros (51,5%) acredita que a inteligência artificial (IA) pode contribuir para tornar os preços dos supermercados mais acessíveis. O estudo, intitulado “Hábitos de Compra no Varejo Alimentar” sugere ainda que o uso da tecnologia pode ser um diferencial competitivo para o setor varejista, especialmente no que se refere à transparência dos preços.
Impacto da IA na precificação e na competitividade
A tecnologia tem sido vista como uma aliada estratégica para a otimização de preços, permitindo que indústrias, distribuidores e varejistas ajustem seus valores de forma mais dinâmica. Dados da Predify, solução especializada em precificação baseada em IA da Neogrid, apontam que a adoção dessa tecnologia pode sugerir reduções de preços em até 15% dos produtos.
Estudos indicam que uma redução de apenas 1% nos preços pode gerar impactos expressivos, como um aumento de até 27% na receita, 25% na demanda e 18% no lucro. Esses dados reforçam a relevância da IA para que o varejo se mantenha competitivo e atenda melhor às expectativas dos consumidores.
“Empresas que não colaboram com seus parceiros correm o risco de ficar para trás. A IA é uma importante aliada que permite transformar dados precisos em decisões, nos ajudando a prever tendências”, destaca Bruno Maia, head de Dados e IA da Neogrid. Ele enfatiza que a cooperação entre indústrias, distribuidores e varejistas é essencial para otimizar estoques, melhorar o planejamento e garantir entregas mais eficientes.
Automatização e novas formas de pagamento
Além da precificação inteligente, a IA também está revolucionando as formas de pagamento no varejo alimentar. As chamadas “lojas autônomas”, onde os clientes pegam os produtos e são cobrados automaticamente sem passar pelo caixa, já são realidade em supermercados e redes de fast food no Brasil e nos Estados Unidos.
Outro fator que tem impulsionado essa transformação digital é o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil. Com sua ampla aceitação, o Pix tem sido uma alternativa ágil e acessível, estimulando a digitalização do varejo e substituindo métodos tradicionais como dinheiro e cartões.
O professor Mário Eugênio Paula de Lima, especialista em marketing e gestão da Universidade Tiradentes (Unit), ressalta a relevância dessa evolução tecnológica. “O Brasil tem se destacado globalmente com o sucesso do Pix, que pode servir de inspiração para outros países. Esse avanço facilita o acesso a pagamentos digitais e descentralizados, tornando o mercado mais dinâmico”, explica.
Supermercado Zona Sul aceita criptomoedas em Ipanema
O Supermercado Zona Sul já aceita criptomoedas como pagamento na unidade de Ipanema, no Rio de Janeiro. A iniciativa, em parceria com a Transfero, permite pagamentos via QR Code com Bitcoin, Ethereum e outras criptos. A rede planeja expandir a novidade para todas as lojas em 2025, reforçando seu compromisso com a inovação, conforme avaliar os resultados da ação piloto, que está em fase de testes, em Ipanema.
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