Festas de fim de ano: Como o setor supermercadista pode garantir qualidade e segurança dos alimentos à venda

É tempo de intensificar as vendas de alimentos e bebidas que irão compor as comemorações e confraternizações que se iniciam nos primeiros dias de dezembro e culminam com as festas de Natal e Ano Novo.

O fim de ano, tão esperado pelo setor supermercadista chegou! É tempo de intensificar as vendas de alimentos e bebidas que irão compor as comemorações e confraternizações que se iniciam nos primeiros dias de dezembro e culminam com as festas de Natal e Ano Novo.

Para garantir a qualidade dos produtos e evitar sanções dos órgãos de controle os supermercadistas devem estar atentos aos pontos críticos e riscos que podem ser evitados principalmente no que tange as etapas de transporte, recepção, armazenamento e comercialização destes produtos.

Sendo assim, a Confiance Segurança Sanitária, empresa consultora oficial da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) preparou algumas dicas importantes para o setor de autosserviço.

Considerados estrelas do banquete de natal e ano novo, o bacalhau e outros peixes salgados, precisam de uma atenção especial. O peixe salgado precisa ser mantido na temperatura máxima de 4°C, nas etapas de transporte, armazenamento e exposição. Já quando salgado e seco, categoria na qual se enquadra o bacalhau, o peixe deve ser armazenado e transportado sob temperatura máxima de 7ºC e de acordo com a legislação carioca, exposto em temperatura ambiente (até 30ºC).

Em outros municípios, porém, deve-se verificar a legislação local já que muitos exigem a temperatura de 7°C. A quantidade de produto exposto à venda deve ser de acordo com a demanda diária do estabelecimento. “O produto deve estar acondicionado em bandejas de cor neutral e cobertos por filme de forma a proteger de contaminações. Ou seja, é expressamente proibido deixá-lo exposto ao toque pelo consumidor”, destaca Flávio Graça, da Confiance Segurança Sanitária.

A denominação de venda deve ser o nome comum da espécie, acrescido de uma característica de conservação como: ‘Salgado’, ‘Salgado Seco’; ou pela forma de apresentação (desfiado; espalmado; espalmado sem cabeça; filé; filé em pedaços; filé espalmado; lombo; pedaços; posta; meio peixe) independentemente da ordem, em caracteres uniformes em corpo e cor.

As principais alterações que podem ocorrer são: o vermelhão, que provoca manchas vermelhas causada por contaminação por bactéria que se desenvolve no sal e o bolor que se caracteriza por pintas pretas que indicam erros na conservação e armazenamento. Importante ressaltar que é proibido ressalgar o produto.

As carnes bovinas, suínas e de aves devem ser conservadas de acordo com a temperatura indicada na embalagem original e, se congeladas devem ser mantidas entre -12 e -18°C e não devem ter sinais de descongelamento. Deve-se prestar a atenção ao excesso de produtos nas câmaras, gôndolas e vitrines frigorificadas que podem dificultar circulação de ar e a manutenção da temperatura adequada.

Os produtos vendidos descongelados devem passar por descongelamento técnico efetuado sob temperatura de refrigeração de no máximo 5ºC.

Frutas secas, nozes e castanhas, por sua vez, podem ser vendidas a granel. No entanto, o mercado deve possuir um funcionário para servir os clientes ou oferecer os produtos embalados de forma que impeça o toque direto do consumidor.  As embalagens devem estar identificadas corretamente e livres de insetos e fungos.

Lembrem-se, este é o momento de fidelizar o seu cliente com produtos de qualidade.

Por Publicado em: 29 de novembro de 20230 Comentários