Com alta no setor de supermercados, vendas no varejo crescem 0,6% em setembro.

O setor de varejo brasileiro registrou um crescimento de 0,6% nas vendas em setembro, em relação a agosto.

O setor de varejo brasileiro registrou um crescimento de 0,6% nas vendas em setembro, em relação a agosto. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado foi influenciado pelo aumento de 1,6% no segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

Na comparação com setembro de 2022, as vendas do varejo tiveram uma alta de 6,8%, a maior desde abril deste ano, quando cresceram 7,1%. No acumulado do ano, o setor apresentou um avanço de 5,7%, enquanto nos últimos 12 meses, o aumento foi de 5,9%.

Ao comentar os dados divulgados na nova Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, o gerente do estudo, Cristiano Santos, explicou que o aumento das vendas no setor de alimentos e de hiper e supermercados teve um grande peso na construção do novo índice e foi determinante tirar o varejo da estabilidade.

“Esse é um setor que pesa muito no indicador e, com avanço de 1,6%, acabou ajudando o varejo a sair da margem de estabilidade. Um dos fatores principais para o resultado dessa atividade é a escolha orçamentária das famílias, que está voltada para os itens de primeiras necessidades. Com o aumento da população ocupada e da massa de rendimento, as pessoas estão usando o rendimento habitual para os gastos em hiper e supermercados e não está sobrando para concentrar em outras atividades”, explicou o gerente da pesquisa.

Entre as dez atividades pesquisadas pelo IBGE, sete tiveram variações positivas na passagem de agosto para setembro. Além dos supermercados, se destacaram os segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%), móveis e eletrodomésticos (0,9%) e tecidos, vestuário e calçados (0,8%).

Por outro lado, registraram quedas nas vendas os setores de combustíveis e lubrificantes (-0,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,6%).

Por Publicado em: 8 de novembro de 20230 Comentários