Cesta básica na capital fluminense é a quarta mais cara do Brasil
De acordo com a mais recente pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em maio, o preço da cesta básica brasileira caiu (-0,1%), frente a abril, na média das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, que demonstra resultado contrário à forte alta observada em abril (+1,9%).
O valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 11 capitais, tendo sido registrada a maior queda de preços em Brasília/DF (-1,9%) e maior alta em Salvador/BA (+1,4%). São Paulo foi a capital onde a cesta básica apresentou o maior custo (R$ 791,82), seguida de Porto Alegre (R$ 781,56) e Florianópolis (R$ 765,13).
No acumulado do ano até maio, a cesta básica pouco variou de preço no Brasil (+0,7%), um alívio no bolso da parcela mais carente da população, que destina a maior parte de sua renda ao consumo de alimentos. Vale recordar que, no mesmo período do ano passado, a cesta básica brasileira tinha observado aumento de preço na casa de dois dígitos (+11%).
Cenário no Estado do Rio de Janeiro
Em maio, o preço da cesta básica na capital fluminense caiu (-0,1%), frente a abril, em linha com a média nacional. Esse resultado mostra-se contrário à forte alta observada em abril (+2,1%). Ainda assim, a cesta básica carioca (R$ 749,76) continuou a ser a quarta mais cara do Brasil.
Na comparação com o final do ano passado (dezembro/2022), o valor do conjunto dos alimentos básicos está menor no Rio (-0,4%), ao contrário da média nacional em que pôde-se observar leve aumento no preço (+0,7%). Na capital fluminense, houve queda de preços em fevereiro (-3,1%), março (-1,4%) e maio (-0,1%), que suplantaram as altas verificadas em janeiro (+2,3%) e abril (+2,1%).
Houve aumento de preços nos alimentos tomate, leite integral e manteiga, novamente puxados pela menor oferta, sendo, os dois últimos, em decorrência do período de entressafra de leite.
Confira abaixo o conjunto de produtos que provocaram a queda no preço da cesta básica na capital fluminense em maio:
– óleo de soja, novamente, puxado pela queda do preço da commodity e a baixa demanda interna;
– carne bovina, pela maior oferta e menor demanda interna, diante de preços elevados; e
– açúcar refinado, pela maior oferta diante do início da safra.