Varejo supermercadista mantém sua relevância. Confira desempenho do 1º semestre!

Relevância Primeiro Semestre - Foto: Joédson Alves / Agência Brasil

O varejo supermercadista é um pilar do dia a dia e da economia do Brasil. Segundo levantamento do Radar Scanntech, somente na primeira metade de 2025, o setor registrou uma alta de 5,8% no faturamento na comparação com o mesmo período do ano passado. Já de acordo com números do Índice de Consumo em Supermercados (ICS), pesquisa conduzida pela Alelo, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), no acumulado do primeiro semestre o crescimento foi de 4,2% na quantidade de transações totais, de 12,6% no faturamento nominal e de 8% no valor médio por compra. Especificamente no Rio de Janeiro, os dados também demonstram a força e a importância do varejo supermercadista para o estado. Ao fim do primeiro quadrimestre deste ano, os supermercados fluminenses tiveram subida de 1,8% em receita, na comparação com o mesmo intervalo de 2024, que já havia apontado elevação de 5,9%.

Mesmo com cenário de inflação, incerteza de câmbio e pressão nos preços de commodities, o varejo supermercadista adotou estratégias eficientes de gestão, mantendo o crescimento de rendimentos. Os principais destaques ficam com os setores de perecíveis (alta de 9% em vendas) e mercearia básica (+8%).

Para além do faturamento: expansão de redes e mais empregos gerados

Em específico sobre o Rio de Janeiro, a solidez do crescimento do varejo supermercadista não é manifestada somente com dados de receitas. O setor permaneceu como uma das mais importantes áreas na geração de empregos para o estado, com mais de mil vagas abertas, e entre inaugurações e reinaugurações de lojas, foram cerca de 20 novo espaços abrindo as portas ao consumidor no primeiro semestre de 2025 – isso contando somente os associados da ASSERJ.

Um exemplo desse avanço é a Rede Market, que já iniciou as obras da construção de sua 14ª loja, a maior da rede, no Bairro do Frade, em Angra dos Reis. “Completamos 14 lojas, sendo 11 lojas físicas com a bandeira Rede Market, 02 lojas com a bandeira Box Atacadista e nosso e-commerce, nossa loja virtual. Totalizando 180 PDV’s, um centro de distribuição e mais de 1.500 colaboradores”, destaca Júnior Pereira, diretor de operações da Rede Market.

O grupo Redeconomia Reunidos é outro bom retrato do momento do setor, como explica Thiago Cunha, diretor comercial do grupo: “O grupo Reunidos hoje tem uma projeção de fechar com 12,5 milhões a 13 milhões de clientes atendidos neste ano, com o faturamento próximo de R$ 1 bilhão. Em breve, vamos reformar as outras 11 lojas que faltam”.

Também se pode citar o crescimento do Supermarket, como pontua o sócio-diretor da rede, Berg Gonçalves: “Estamos muito confiantes para 2025, que pretendemos encerrar com mais de 150 lojas em operação no Rio.”

Tal desempenho fez com que o setor fosse essencial para conter uma queda geral, aliviando impactos negativos na economia do estado e ajudando a manter uma estabilidade. Com a expressiva oferta de postos de trabalho, o varejo supermercadista também contribuiu diretamente para a promoção da dignidade e acesso à renda formal para inúmeras famílias fluminenses.

“Nosso setor é muito bacana porque ele gera desenvolvimento econômico e renda para as famílias”, frisa Caio Lira, diretor-geral do DOM Atacadista, rede que mira novas expansões na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos.

Além disso, os resultados positivos serviram para atrair fornecedores, fortalecer toda a cadeia de consumo e aumentar a confiança do cliente, que vê no setor o espaço preferencial para compras, como já destacado aqui pela ASSERJ.

O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, exalta os números do setor, ressaltando sua influência para o Rio: “O desempenho no primeiro semestre de 2025 confirma, mais uma vez, a força do varejo supermercadista como motor da economia do estado. Mesmo diante de um cenário desafiador, com inflação e pressões externas, os supermercados mantiveram o crescimento em receita, geraram empregos e seguiram abrindo novas lojas. Esse resultado mostra a resiliência do setor e a sua importância estratégica para o estado do Rio de Janeiro. Estamos falando de mais de mil novas oportunidades de trabalho, dezenas de inaugurações e reinaugurações e um aumento consistente no faturamento. É o varejo se mostrando, mais uma vez, um pilar de sustentação econômica e social, gerando renda, dignidade e abastecimento de milhares de famílias.”.

Desafios para o segundo semestre

Com resultado de tamanho destaque para a economia do Rio e do Brasil, o setor supermercadista tem agora a missão de manter essa curva de alta e o seu papel como pilar da sociedade brasileira. É fundamental focar a atenção nos itens de maior demanda registrada até agora, mas criar estratégias para alavancar outras categorias, gerando ainda mais crescimento. Para seguir driblando o cenário de inflação é preciso apostar em maior eficiência operacional e logística, reduzindo custos e perdas, evitando impactos negativos, mantendo preços e ritmo de vendas.

Ainda vale destacar um outro sinal de alerta. Com o número grande de oferta de postos de trabalho é essencial qualificar os profissionais, garantindo o melhor atendimento possível ao cliente, fazendo jus à confiança do consumidor, cada vez mais antenado, exigente e ligado à experiência de compra.

“Para o segundo semestre, o desafio é manter o ritmo, com foco na eficiência, qualificação profissional e inteligência de gestão. A confiança do consumidor precisa ser conquistada no dia a dia, com atendimento de excelência, preços justos e variedade”, ressalta o presidente da ASSERJ.

A ASSERJ segue firme ao lado do varejo supermercadista fluminense, incentivando sua capacitação e desenvolvimento, na constante busca pelo crescimento e a oferta de um serviço ao cliente cada vez mais diferenciado, garantindo que o setor se torne ainda mais competitivo e se mantenha como um pilar da economia do estado do Rio de Janeiro.