Tecnologia e resultado! Saiba como Rede Market reduziu desde tempo de atendimento a perdas com plataforma integrada

Tecnologia e inovação são duas das maiores aliadas de todo varejista que busca ampliar a produtividade de seu controle de processos, com ganhos reais de resultado e eficiência, aliados a melhor experiência do cliente. E, evidentemente, o tempo de atendimento e a segurança são temas amplamente presentes nesse contexto. E dentro desse cenário, a Rede Market alcançou ótimos números com o uso de uma nova ferramenta de automação inteligente.
Com a adoção da Plataforma Darwin, da Inwave, a Rede trouxe uma solução integrada e flexível para controle de processos operacionais por imagens, com intervenção em tempo real. O movimento não impactou apenas em resultados internos com a redução de erros e perdas, mas também de forma positiva na experiência do cliente, que passou a ter um atendimento mais ágil e preciso.
“Trabalhávamos com o modelo tradicional, que é o fiscal em loja no ato do checkout, quando a luz acende. Hoje trabalhamos com quatro fiscais em uma sala remota para tomar conta dos nossos 180 checkouts das nossas 13 unidades de negócio. Essa mudança nos deu um ganho operacional de agilidade no atendimento ao cliente. O cliente que levava em torno de 1min a 1min30, 40s no máximo, para ver aquela intercorrência que estava acontecendo no checkout, caiu para 20s, no máximo 25s de agilidade no atendimento. Isso porque a operadora tirou o telefone do gancho já vai para a central, onde temos os fiscais. Esse foi o maior impacto para a experiência do cliente, a agilidade. As vezes um cliente está nervoso e tem que esperar o fiscal que está atendendo outro PDV. Isso não acontece mais e acompanhamos todo o processo, se realmente o produto foi cancelado, se está na área separada. Ou seja, tudo isso também se torna um ganho operacional”, destaca Júnior Pereira, diretor de operações da Rede Market.
A adoção da plataforma ainda promoveu melhorias no desenvolvimento dos colaboradores da rede e ampliou a capacidade de controle e mapeamento de produtos, pontua Júnior: “Também somos hoje muito assertivos no treinamento com as nossas operadoras por erro de registro, multiplicação errada, por alguma falha operacional de atendimento. Colocamos alguns padrões, como perguntas no início da compra, se o cliente faz parte do nosso CRM, sempre com cordialidade no atendimento. E conseguimos monitorar tudo pela auditoria de frente de caixa, que conta com câmeras e microfones. Então hoje conseguimos fazer treinamentos para as nossas operadoras desde atendimento, registro até a forma de operar o caixa. Erro de multiplicação, de atenção, onde se acaba registrando a mais ou a menos, conseguimos acompanhar isso tudo pela auditoria fiscal. Com isso, conseguimos confrontar junto com o nosso setor de prevenção e alavancar lá na operação da frente de caixa. Na parte de auditoria, o Darwin gera match da forma que cadastrarmos. Por exemplo, um registro errado de troca de código de um produto, consigo que todos os códigos desse produto sejam auditados. E isso vale para algum problema de inversão de código, se temos perdas no corte de carne ou qualquer outra coisa. Eu consigo criar esse match na plataforma para acompanhar também a venda desses produtos, o que está sobrando, para ver se está sendo trocado ou não. Pela imagem conseguimos garantir que o produto que está sendo vendido realmente é o produto referente ao código”.
Tecnologia aliada à segurança: resultados de alto impacto
Outra especificidade é a tecnologia de antenas e etiquetas antifurtos, principalmente na proteção de mercadorias de risco, como bebidas e carnes. O diretor de operações ressalta que os impactos na segurança com a inovação são expressivos: “Outra questão é a auditoria EAS, que são as antenas de segurança. Sofremos, às vezes, altas tentativas de furto, principalmente de carne de peça a vácuo. Por isso adotamos a rede. Na picanha, por exemplo, temos uma rede que envolve ela. Em alguns produtos de PAR (Produtos de Alto Risco) têm o lacre de gargalo, o selo, e isso ajuda muito na inibição. O ganho, pelo menos no açougue, foi sensacional. Tínhamos sérios problemas mesmo com furtos e conseguimos reduzir esse número muito para baixo. Quando a antena dispara, tentamos fazer uma abordagem tranquila. Também pegamos a imagem da pessoa que disparou a antena e jogamos para a câmera, que faz o reconhecimento facial, e a próxima vez que aquela pessoa entrar, fazemos o acompanhamento”.
O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, também frisa: “Esse é um tema central para o futuro do varejo supermercadista: tecnologia e inovação como alicerces da produtividade, da segurança e da experiência do cliente. Vivemos um momento onde os avanços deixam de ser diferenciais e passam a ser requisitos essenciais. Como digo, a tecnologia deve ser acessível, prática e centrada na experiência do consumidor”.
Perdas são evitáveis, mas é preciso estratégia
O movimento da Rede Market reforça o que apontou a 8ª Pesquisa Abrappe de Prevenção de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) em parceria com a KPMG: é preciso estar alerta para novidades que contribuam para redução de perdas.
“Tecnologia não é luxo, é necessidade inteligente. Ferramentas como essa aumentam produtividade, protegem o patrimônio do varejo e, acima de tudo, tornam a jornada de compra mais agradável, segura e eficiente”, finaliza Queiróz.
O estudo, destacado aqui no site da ASSERJ, traz dados que acendem um sinal de alerta, especialmente para o segmento supermercadista. Apesar de a média geral de perdas no varejo ter caído para 1,51% em 2024 — o que ainda representa cerca de R$ 36,5 bilhões em prejuízos — os supermercados destoam dessa tendência. O setor registrou um aumento de 25% no índice de perdas em relação ao ano anterior, passando de 1,91% para 2,39%.