Supermercado tem aumento de 300% na venda de repelentes
Aumenta a procura de repelentes nos supermercados
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira, 14, a segunda morte causada por dengue desde a explosão de casos que vem acontecendo na cidade nas últimas semanas. Ao todo são quatro mortes registradas pela doença em 2024.
A cidade do Rio está em Estado de Emergência devido a epidemia desde o dia 2 de fevereiro. O secretário de saúde, Daniel Soranz, alertou para o aumento da curva de casos que está previsto para abril e maio, no pós-verão.
“A tendência é um aumento do número de casos. A gente está vendo isso acontecer em todo o Brasil. No Rio de Janeiro, não vai ser diferente. Os dois meses de maior incidência são os de abril e maio. Então, a tendência é um crescente do número de casos até abril e maio”, afirmou Soranz.
O aumento dos casos fez com que a procura de repelentes aumentasse exponencialmente nas prateleiras de supermercados. Segundo um levantamento feito pela rede Mundial, apenas nos sete primeiros dias de fevereiro, a procura por repelente aumentou cerca de 300%.
O supermercado apontou que os bairros onde houveram uma maior procura foram Barra da Tijuca e Recreio. Nas filiais do Centro, Irajá e Botafogo, o aumento da procura atingiu a casa dos 500% . A rede tem cerca de 20 lojas e recentemente reinaugurou a unidade da rua Matoso, na Tijuca.
Segundo dados compilados pela Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio, a procura por repelentes aumentou, a exemplo de uma unidade na Zona Sul da cidade em que as vendas desse produto cresceu 85%.
Em 2023, a média de repelentes vendidos por mês chegava a uma unidade, meta que foi ultrapassada pela atual situação. Atualmente, os produtos que contém icaradina, substância reconhecida como melhor insumo para repelentes, atingiram 18 vendas de média mensal em janeiro de 2024.