Desemprego cai a 6,4% no trimestre terminado em setembro, diz IBGE. O Rio de Janeiro mantém o ritmo de abertura de vagas
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4% no trimestre terminado em setembro.
É a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, só perdendo para o trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).
Já pelos dados do CAGED (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados ontem, os supermercados do estado do Rio de Janeiro geraram 297 empregos formais, em setembro, sendo este o saldo entre o número de contratações e o de demissões. Foi o quinto mês consecutivo de abertura de vagas no setor. O desempenho no último mês, entretanto, ficou abaixo do observado em setembro de 2023, quando foi registrada a abertura de 657 postos de trabalho.
Em nível nacional, o setor de supermercados também gerou empregos formais em setembro (+4.394). Foi o oitavo mês consecutivo de abertura de vagas, com saldo de contratações em 19 das 27 unidades da federação. Na comparação com os outros estados, o Rio de Janeiro ocupou a sétima posição no ranking nacional, liderado por Minas Gerais (+1.164), e segunda no ranking regional de geração de empregos em setembro.
No acumulado do ano, os supermercados fluminenses geraram 2.230 empregos formais, sendo este o saldo entre o número de contratações e o de demissões. O desempenho nesse ano foi muito melhor que o observado no mesmo período de 2023, quando o setor registrou o fechamento de 380 postos de trabalho no estado.
Em nível nacional, o setor de supermercados também gerou empregos formais no acumulado do ano até setembro (+25.410), com saldo de contratações em 24 das 27 unidades da federação. Na comparação com os outros estados, o Rio de Janeiro ocupou a quinta posição no ranking nacional, liderado por São Paulo (+7.146) e Minas Gerais (+3.153), e terceira no ranking regional de geração de empregos no ano, a frente apenas do Espírito Santo (-439).
Para o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, o saldo positivo na geração de empregos é reflexo da confiança do setor. “Em muitos casos, os supermercados são a porta de entrada do primeiro emprego e isso nos dá muito orgulho. O número de empregos formais gerados no setor no estado do Rio e no país comprovam a relevância do nosso segmento para a economia e a sociedade como um todo. O trabalho de carteira assinada, além de ser um dos maiores orgulhos para os trabalhadores brasileiros, faz a economia girar ao possibilitá-los créditos e realização dos seus projetos e sonhos de consumo”, destaca o executivo.