Carne X itens de higiene: saiba qual deles traz alívio nas contas do consumidor

No Rio de Janeiro, arroz, carne e café contribuíram para a inflação em outubro

Pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira (8), abrangendo 16 estados, revela que o Rio de Janeiro registrou a oitava maior inflação no setor de alimentação em outubro. No Brasil, o preço das carnes subiu 5,8% e já representa o maior impacto no índice de preços. Esse aumento fez a inflação da alimentação no domicílio passar de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro.

No Rio de Janeiro, os produtos que mais contribuíram para a inflação em outubro foram arroz (+2,09%), leite (+2,10%), alcatra (+10,05%), café moído (+5,74%), contrafilé (+5,64%) e feijão-preto (+6,21%).**

Ao analisar os dados, William Figueiredo, consultor econômico da ASSERJ, observa que a inflação das carnes pode se estender. “A alta do câmbio estimula as exportações. Portanto, esse momento de inflação das carnes pode se estender, gerando inflação interna pela menor oferta do produto.”

Enquanto o setor de alimentação enfrenta alta nos preços, o setor de produtos de limpeza apresentou deflação no Rio em outubro (-0,85%), revertendo a inflação observada em setembro (+1,24%). Entre os produtos que contribuíram estão amaciante e alvejante (-0,98%), detergente (-0,93%) e papel toalha (-2,91%). Por outro lado, o desinfetante apresentou inflação (+0,67%).

Os artigos de higiene pessoal também registraram deflação em outubro (-0,22%), com destaque para produtos como itens para cabelo (-0,94%), desodorante (-1,01%) e papel higiênico (-2,34%). Já itens como sabonete (+0,22%), produtos para a pele (+0,08%), itens de higiene bucal (+0,32%) e fralda descartável (+2,36%) registraram inflação.

No acumulado do ano até outubro, as 16 unidades da federação pesquisadas pelo IPCA registraram inflação de alimentação no domicílio. O Rio apresentou a terceira maior inflação do setor (+5,71%), com índice superior à média nacional de +5,08%.

Por Publicado em: 8 de novembro de 20240 Comentários