Dados de gestão

Dados: a estrutura dos bastidores da eficiência e da competitividade

27/11/2025 • Última actualización 8 Días

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Longe dos holofotes das gôndolas e do atendimento ao cliente, uma nova infraestrutura digital vem transformando o que acontece nos bastidores do varejo supermercadista. E, com ela, a forma como nosso setor encara a eficiência e a competitividade.

Nos supermercados, cada equipamento, cada sistema de climatização e até a iluminação têm seus significados. Sensores, softwares de monitoramento e plataformas inteligentes capturam dados em tempo real, permitindo que gestores acompanhem o desempenho das operações minuto a minuto. O que antes dependia de inspeções manuais e respostas reativas, hoje se antecipa: máquinas são ajustadas antes de falhar, desperdícios energéticos são identificados rapidamente e perdas de produtos são minimizadas. Ou seja, os dados se tornaram a estrutura dos bastidores.

"Esse tipo de inteligência operacional não é apenas uma questão técnica, é estratégica. O varejo sempre operou com margens estreitas e alta complexidade logística. Cada hora de máquina parada, cada refrigerador descalibrado ou cada loja que consome mais energia do que o necessário impacta diretamente o resultado financeiro e a reputação ambiental da marca. A tecnologia, quando bem aplicada, cria uma ponte entre eficiência e propósito: gera economia imediata e contribui para metas ESG de longo prazo", destaca Sami Diba, CEO do NEO Estech.

Os resultados desses processos já moldam uma nova realidade. Supermercadistas que investem em soluções como sensores inteligentes e análise contínua de dados observam quedas significativas no consumo de energia e aumento da vida útil dos equipamentos. Já as plataformas integradas tornam a gestão mais precisa, diminuindo o desperdício operacional e garantindo que gestores foquem no que realmente importa: estratégia, inovação e experiência do cliente.

Sami Diba complementa: "O impacto vai além da economia. A inteligência aplicada à operação contribui para uma nova cultura no setor, em que sustentabilidade e performance deixam de ser temas separados. O consumidor atual, mais consciente, conectado e exigente, valoriza marcas que se comprometem com práticas responsáveis. E isso passa pela eficiência invisível que acontece nos bastidores das lojas".

O futuro do varejo supermercadista, portanto, passa por essa capacidade de unir inovação tecnológica à construção de um setor mais sustentável e competitivo. A tecnologia deixou de ser opcional, sendo um motor essencial para um crescimento duradouro e alinhado às novas demandas da sociedade. O desafio agora é acelerar essa transformação, levar a digitalização para toda a cadeia e preparar o nosso setor para um novo ciclo de consumo, mais consciente, conectado e orientado a resultados.