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Fecomércio destaca ASSERJ como exemplo de economia circular no Conecta Varejo / Rio Innovation Week
No último dia do Rio Innovation Week, o palco do Conecta Varejo recebeu a palestra “A experiência do comércio fluminense no uso das novas tecnologias verdes”, conduzida por Vinícius Crespo, diretor executivo da Fecomércio RJ, que abordou as oportunidades da economia circular e os projetos que a instituição possui na área. Na ocasião, Crespo destacou que, apesar da política nacional afastar o país das questões de resíduos, ainda enfrentamos desafios significativos, citando fotos recentes de lixões no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Belém, a menos de 100 dias da COP. Segundo ele, o Brasil recicla apenas 4% dos resíduos gerados anualmente — 82,5 milhões de toneladas — e 72% da população não separa corretamente o lixo, mesmo sabendo que materiais como plástico são recicláveis. "Apesar das dificuldades, o país já apresenta conquistas, como a reciclagem de quase 100% das latas de alumínio, além do potencial em energia limpa, biocombustíveis, biodiversidade e recursos hídricos", afirma. O diretor também apresentou projetos da ASSERJ que vêm transformando a gestão de resíduos e promovendo a economia circular. "Entre eles estão o Programa Repet, que transforma garrafas PET em pontos trocáveis por benefícios do SESC", destacou. Por fim, para Crespo, o comércio fluminense e o Sistema Comércio vêm avançando nessa agenda verde, mostrando que tecnologia, inovação e propósito podem gerar impactos ambientais, sociais e econômicos positivos, transformando desafios em oportunidades para todo o estado do Rio de Janeiro.
15/08/2025
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"Não podemos achar que sabemos tudo, a vaidade trava o crescimento", a mentalidade da construção de grandes negócios em palco com Camila Farani
A mentalidade define um negócio. Seu objetivo, estratégias e trajetória. Mas quais os desafios e decisões que transformam o início de um projeto em um grande empreendimento? Esse foi o tema da palestra "De startup a BigTech", realizada nesta sexta-feira, 15 de agosto, no palco do Conecta Varejo, no último dia do Rio Innovation Week. Com participações de Camila Farani, maior investidora anjo mulher da América Latina, Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente executivo de Novos Negócios do PicPay, e Cristina Palmaka, conselheira da Vivo, Eurofarma e C&A, o debate foi repleto de insights e, principalmente, de muito incentivo à inspiração para arriscar e se destacar no mercado, entendendo como grandes empresas nascem, crescem e se mantêm relevantes em um mercado em constante transformação. Criando ecossistemas, acima de negócios Negócios se constroem com várias mãos, assim como nosso setor é erguido com o braço da indústria, por exemplo. Portanto, é importante manter um olhar sempre amplo, como destacou Cristina Palmaka: "Eu já trabalhei em grandes companhias. Sempre fui uma empreendedora dentro das empresas. Trabalhei em companhias bacanas, mas para mim, a parte de ecossistema é uma das mais importantes. Primeiro, porque nenhuma empresa faz nada sozinha. Mesmo as grandes companhias, ao criarem seus produtos, precisam de um ecossistema. Esse aprendizado, de ter uma mente aberta para entender que o seu ecossistema pode vir de parceiros, investidores, depende da sua localização geográfica, mas é essencial. Por exemplo, concorrentes. Em alguns momentos, tivemos concorrentes que faziam parte do nosso ecossistema. Em outras situações, competíamos diretamente com eles. Então, é fundamental ter essa visão aberta: entender onde sou bom, o que preciso do ecossistema como complemento e como criar isso de forma que seja um ganha-ganha. Tem que ser assim para a empresa que está conduzindo e também para o ecossistema. Já ouvi muita gente dizer: 'Vamos montar um ecossistema para tornar tudo mais barato, mais acessível'. Porém, se a matemática não fecha para todos os envolvidos no processo, não funciona". "É importante enxergar todo o ecossistema se retroalimenta. Por exemplo, no ecossistema de startups, quando fazemos um recorte com tecnologia, o que você tem? Você tem os empreendedores, mas os empreendedores não vivem sem os investidores, que, no fim do dia, precisam das aceleradoras, que por sua vez precisam das incubadoras, que dependem do setor público, que dependem do setor privado. Então, é cada vez mais importante entender que você não está sozinho. E buscar, cada vez mais, fortalecer o seu ecossistema, o ecossistema dos seus negócios", frisou Camila Farani. Anderson Chamon também pontuou: "Eu acho que, quando você constrói um produto, uma plataforma sobre a qual novos negócios podem surgir, é aí que você realmente tem um ecossistema. Ou seja, negócios sendo criados por pessoas que vendem para outras empresas em cima do seu produto. E temos vários exemplos. O TikTok é um deles, o Google também. O PicPay nasceu com esse viés. Sempre pensamos assim. Desde o início, experimentamos muita coisa diferente. Essa é a filosofia de um ecossistema". O início da escalada: defina seu mercado e foque em pessoas Oferecendo diversos insights sobre a caminhada de preparar e alavancar negócios, o cofundador e vice-presidente executivo de Novos Negócios do PicPay alertou: "O primeiro passo depende do contexto de cada um, mas existe muita dor quando você escala. Primeiro, é preciso encontrar o product-market fit: o que estamos vendendo? Qual é o nosso produto? Qual é a proposta de valor que estamos oferecendo? Essa fase, no Picpay, foi muito demorada. Levamos muito tempo para encontrar, de fato, o nosso product-market fit. E, como consequência disso, a busca por ele foi constante. É muito diferente construir um negócio que ainda não existe, em comparação com criar algo que já tem um modelo mental estabelecido. Quando você cria algo novo, precisa tomar cuidado para não tentar abraçar o mundo. É preciso focar em características específicas. Primeiro, construir um produto que as pessoas queiram usar. Segundo momento, reter. Depois, foco em receita". "Grandes corporações também precisam fazer market-fit. Porque isso muda, o consumidor muda, os concorrentes mudam. E todo mundo quer crescer, escalar, todos estão tentando encontrar qual é o próximo salto, qual é a próxima grande oportunidade. E, algumas vezes, as grandes companhias ficam esperando, achando que estão seguras, que têm um nome forte, mas elas também podem desaparecer. Acho que manter-se sempre atento ao 'lobo' é fundamental. Se não estiverem, as empresas quebram e somem. Temos vários exemplos por aí, empresas que pareciam intocáveis e desapareceram. Por isso, é essencial pensar nisso como parte do DNA da empresa. E desde o dia um", ressaltou Cristina Palmaka. Camila Farani concluiu: "A ordem é essa: primeiro as pessoas, depois o produto e a tecnologia, e em terceiro lugar observar as culturas, porque culturas diferentes, significam comportamentos de consumo e mentalidades diferentes. Então vejam, estamos falando de prioridades. É preciso olhar para si. De uma forma que seja efetiva, de uma forma que você consiga sentir". Lidar com a frustração: controle suas expectativas, aprenda com erros e tenha humildade Anderson Chamon expôs a necessidade de estar constantemente atento a não se frustar com as próprias expectativas de seu negócio: "Primeiro, isso é o tempo inteiro. Na minha vida, a frustração só vai mudando de patamar. É quase como um videogame. Na primeira fase, o chefe é mais fácil, você vence. Depois vai passando de fase, e os desafios vão ficando mais difíceis. Hoje, as fases são bem mais complexas, mas as frustrações continuam muito parecidas. Como eu lido com isso? Geralmente, quando tenho uma frustração muito grande, algo que eu queria muito fazer, com uma expectativa alta, eu percebo que isso vale para tudo na vida. Na minha opinião, frustração e expectativa são irmãs. A mãe da frustração é a expectativa. Ou seja, quanto mais distante a realidade estiver da minha expectativa, maior será a frustração quando ela bater à porta. Então, na minha vida, eu aprendi a manter minhas expectativas lá embaixo. Nos negócios, levo isso comigo. Várias vezes me peguei frustrado e pensei: 'Minha expectativa estava errada'. Então eu ajusto. Quando levo uma pancada e caio no chão, minha tendência é juntar os cacos, esperar passar, e depois voltar. Eu sempre volto. Sempre penso: 'Como é que eu faço diferente para alcançar aquele objetivo?'. Se algo deu errado, eu busco uma nova forma de chegar lá. Desistir é muito raro para mim. Esqueço a frustração e foco na solução". "Sobre pressão, porque não é só a frustração, tem a pressão também, é até engraçado. A gente vai se acostumando com ela e vai melhorando. Eu brinco que, se pegassem o eu de 2002 e o teletransportassem para hoje, ele não aguentaria. Ao longo da minha jornada, fui aprendendo a lidar com a pressão e com os desafios. Tenho uma analogia que uso bastante: o 'teto'. Às vezes você chega num ponto e pensa: 'Dei teto. Cheguei no meu limite. Não sei o que fazer. Quem me ajuda? Como resolvo isso?'. Mas, com o tempo, você aprende, supera, e percebe que o seu teto aumentou. Você consegue ir mais longe, liderar melhor, tomar decisões melhores", prosseguiu o o cofundador e vice-presidente executivo de Novos Negócios do PicPay. Anderson Chamon finalizou com uma lição pessoal: "Por exemplo: hoje eu lidero pessoas muito mais sérias do que eu. Em outros tempos, eu não saberia como lidar com isso. Mas aprendi. E meu teto aumentou. Hoje eu aguento uma pressão muito maior do que antes. Isso é fruto de um aprendizado contínuo. E acho que tem uma coisa essencial para esse processo acontecer: humildade. Não podemos achar que sabemos tudo. Se eu acredito que já sei tudo, perco a chance de aprender. Isso, para mim, é vaidade. E a vaidade trava o crescimento. Sempre procurei me desprender disso. Um exemplo prático: em 2018, eu era CEO do PicPay. Quando fui para São Paulo, comecei a contactar pessoas e trouxe alguns de Vitória comigo. Naquele momento, eu comecei a perceber e falar pro time: "Talvez o CEO não deva ser eu". A verdade é que eu criei um negócio tão grande, que se eu me candidatasse à vaga de CEO da empresa hoje, eu não seria contratado. Eu só estou aqui porque fui o cara que criou. Mas eu era um teto para empresa. Reconhecer isso foi doloroso. Foi um processo interno difícil. Mas entendi que precisava trazer alguém do mercado, alguém com mais preparo para esse momento. E foi o que eu fiz, no início de 2019. Trouxemos o primeiro CEO externo, e hoje temos um CEO de mercado. Estou super feliz com isso. Aprendo absurdamente com ele. Ele me ajuda demais". Encerrando o painel Cristina Palmaka salientou: "Temos que aceitar que nunca estamos totalmente preparados. Nunca estamos 100% prontos, sempre vai existir alguém bacana, melhor em algo, que pode nos complementar. Eu sempre fui boa em montar 'xadrez de pessoas', como costumam dizer. Gente que me complementa justamente nas partes em que eu tenho alguma debilidade, ou que pode me desafiar. Eu gosto de conversar com quem me desafia. Acho importante respeitar o fato de que nunca vamos saber tudo e, para mim, essa é a parte mais legal. Fico em paz em saber que não sei tudo e que posso continuar aprendendo. Inclusive, hoje aqui, aprendi muito. Quando nos permitimos esse espaço, realmente aprendemos, sem mascarar, sem medo. Não saber não é fraqueza. Não saber não é ter medo. É olhar para situação, correr atrás de alternativas e, de verdade, buscar aprendizado para ir ao próximo nível. Para mim, isso traz habilidade, traz flexibilidade, competências que eu aprendi a desenvolver bem ao longo do tempo".
15/08/2025
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Atualidades
Como o varejo supermercadista pode vender mais com o TikTok?
A força das redes sociais — especialmente dos vídeos curtos — na construção de uma nova jornada de consumo foi o tema da palestra “Vendas | Do entretenimento à compra: O consumidor em movimento nas plataformas digitais”, realizada no palco do Conecta Varejo, no último dia do Rio Innovation Week. O encontro reuniu Monique Lima, CEO e cofundadora da Mimo Live Sales; Silvia Belluzzo, diretora de marketing SMB América Latina do TikTok; em um bate-papo mediado por Daniela Graciar, CEO da Aladas. O ponto central da conversa foi: unir entretenimento, conexão e conversão, uma das estratégias mais poderosas para engajar clientes e impulsionar vendas. E, o varejo supermercadista tem muito espaço para explorar esse potencial. Afinal, um levantamento da FGV, em parceria com a Hotmart, apontou que a criação de conteúdo digital cresceu 30%, em 2024. TikTok como ecossistema de vendas Silvia Belluzzo destacou que o TikTok deixou de ser apenas uma plataforma de entretenimento para se tornar um verdadeiro ecossistema de negócios. Segundo a executiva, na plataforma, a jornada do consumidor poderá ocorrer de ponta a ponta dentro do aplicativo: da descoberta do produto à entrega na casa do cliente, incluindo pagamento, logística e suporte. “O formato de vídeo curto é único para cada usuário, o que garante uma experiência personalizada. Essa segmentação refinada é um diferencial para transformar atenção em conversão”, disse Silvia. Por que o brasileiro ama comprar ao vivo? Segundo Monique Lima, o Brasil já é o segundo maior mercado de live commerce do mundo, atrás apenas da China. Mais de 90% dos brasileiros compram online e metade prefere ter contato com vídeos antes de fechar uma compra. “Não basta foto bonita e descrição técnica. O consumidor quer ver o produto no uso real, na casa de alguém, com luz natural. Ele quer interação e autenticidade”, explica Monique. Silvia complementa: “O brasileiro não entra na live apenas para comprar. Ele quer conversar, ser chamado pelo nome, dar dicas e fazer parte da experiência. É um comportamento que humaniza a relação no digital”. Lições para o varejo supermercadista O formato já está consolidado em segmentos como moda, beleza e tecnologia, mas os supermercados também podem usar a força dos creators e das lives para aumentar vendas. Produtos frescos, lançamentos de marcas, receitas ao vivo e demonstrações de preparo podem gerar desejo imediato e facilitar a conversão. De acordo com ambas as palestrantes, "a chave está em vender como as pessoas querem comprar: de forma visual, interativa e integrada ao ambiente digital que elas já frequentam." O papel dos influenciadores Silvia reforçou que trabalhar com creators — de grandes nomes a microinfluenciadores — amplia alcance e credibilidade. “O importante é deixar o criador se conectar com sua comunidade do jeito dele. Essa autenticidade é o que gera confiança e venda”, afirma. Um exemplo, segundo Monique é a marca de luxo Loewe, que permitiu que criadores contassem sua história de forma livre, gerando conteúdos criativos e engajamento espontâneo. Portanto, no varejo supermercadista, a mesma lógica pode ser aplicada: dar liberdade para influenciadores apresentarem produtos de forma verdadeira, sem roteiro engessado. O futuro é vender enquanto entretém Para o varejo supermercadista, o recado é claro: não basta apenas expor produtos; é preciso contar histórias e criar conexões. Lives, vídeos curtos e integração com plataformas de compra direta podem transformar a experiência de consumo e até aumentar o ticket médio. "Na China, existem locais de venda onde as lives acontecem 24 horas por dia", exemplifica Silvia Belluzzo. "Vamos chegar nesse ponto, mas já podemos explorar o que temos, como gravar diretamente na loja, mesmo que com áudio ambiente. Feito é melhor que perfeito", acrescenta Monique Lima. Como já apontamos na edição de junho da Revista Super Negócios (https://asserj.com.br/portfolio-items/edicao-71a-edicao-junho-2025/), o consumidor de hoje busca conveniência, informação e emoção na mesma experiência — e quem souber entregar tudo isso estará um passo à frente.
15/08/2025
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"Quando falamos de gerações, é preciso lembrar que estamos falando de pessoas", como criar vínculos com públicos diversos
Na sequência do último dia do Conecta Varejo, uma provocação: você já se perguntou que idade tem a sua ideia? Como criar vínculos fortes no consumo? Essas indagações são essenciais para romper barreiras e criar formas eficazes de diálogo com públicos diversos e fidelizar clientes. Como construir pontes e comunicar com empatia e relevância? Para tentar analisar as questões relacionadas ao tema, Iza Dezon, CEO da DEZON, Andrea Bisker, co-CEO do Clube Aladas, e Mariana Fonseca, CEO da Mariposa, subiram ao palco para a apresentação: "Que idade tem a sua ideia? Como romper com rótulos geracionais e criar conexões verdadeiras?". Andrea Bisker, co-CEO do Clube Aladas e mediadora do debate, abriu a palestra destacando a quantidade diversa de gerações existentes no mesmo período de tempo: Quantas gerações temos convivendo hoje? São sete. Mas quais as diferenças entre elas? Temos quem está nascendo agora, que são os Betas. Depois, vêm os Alphas, nascidos a partir de 2010. Temos a Geração Z, que é aquela em que todo mundo está interessado — a geração dos 20 e poucos anos. Tem os Millennials, que têm entre trinta e quarenta e poucos anos. Eles sonhavam em solucionar o mundo, pois não tinham a preocupação de pagar as contas no final do mês, mas, hoje, essa preocupação chegou. Temos a Geração X, que é a minha, de 1965 até os anos 80, a super "Geração Sanduíche", que cuida dos pais e dos filhos. É essa geração que está repensando e revolucionando o que significa amadurecer. Junto com os Boomers, que são a sexta geração. Os Boomers, nascidos antes de 1965, também estão reinventando o que significa amadurecer, porque estamos vivendo muito mais. E temos ainda os filhos dos que têm entre 80 e 100 anos. Ou seja: são sete gerações convivendo ao mesmo tempo. Há muitos estudos que se perguntam: ainda faz sentido pensar em projetos, briefings e comunicações separando essas gerações? Para mim, faz sentido, mas somente se analisarmos todas as variáveis, porque é algo muito complexo. Quando colocamos todo mundo 'no mesmo saco', digamos assim, corremos o risco de perder nuances importantes. Mas o mais importante de tudo, quando falamos sobre gerações, é lembrar que estamos falando de pessoas. E muitas vezes nos esquecemos disso e, com isso, acabamos errando e perdendo grandes oportunidades". Comunique com atenção, não rotule Iza Dezon, CEO da DEZON, alertou sobre os riscos de se apegar a estereótipos geracionais, que podem comprometer estratégias: "As gerações são convenientes, mas não suficientes. Elas marcam uma ideia que, muitas vezes, pode nos confinar. Existem cinco temas estruturantes que conectam as pessoas. Todo mundo aqui busca expressar identidade. Todo mundo, principalmente nesse momento do mundo, busca bem-estar. Tem gente virando de ponta-cabeça, tomando 'shot' de tomate, suco, ficando em jejum, raspando a língua... eu sei que parece loucura, mas todos buscamos bem-estar. Também buscamos crescimento, evolução não tem idade. Temos também os laços afetivos, sejam amorosos, de amizade ou emocionais. Todo mundo busca isso. E pertencimento, comunidade. Isso confirma que estamos indo além do consumo, estamos falando de desejos e estímulos pessoais. A partir daí, claro, podem existir traduções e expressões específicas para certos momentos da vida. Não temos conclusões fechadas, só abrimos várias outras". "Tecnologia e longevidade, saúde e wellness, porque está tudo ficando na mesma caixa. Antes, parecia estranho a ideia de que viveríamos mais. Existia uma visão de que aos 65 anos a pessoa se aposentava, ia para a praia, e acabou o mundo. Mas essa não é mais a realidade, e já não é há muito tempo. Vivemos em um país que já é bastante envelhecido, considerando os padrões de países em desenvolvimento. Temos mais avós do que netos neste país e as pessoas não sabem disso, não falam sobre isso. E a tecnologia também está puxando essa pauta de forma muito intensa. Se você ainda tem dúvidas de que poderá viver muito mais, diminua essas dúvidas, porque, potencialmente, vamos viver muito mais do que imaginamos. E os signos da vida estão mudando muito", ressaltou Mariana Fonseca, CEO da Mariposa. Mariana Fonseca ainda frisou: "Quando comecei a pesquisar sobre o tema, tomei vários sustos vindos do mercado. Porque, quando tentávamos fazer estudos, não existiam dados sobre quem é o público consumidor 60+ no Brasil. Quem consome? O que consome? E aí descobrimos uma caixinha gigantesca: todo mundo acima de 55 anos era jogado dentro de uma única categoria. Não tinha pesquisa, não existiam dados. As pesquisas iam até os 40 anos, porque o mercado não considerava o restante interessante. E estamos falando de uma geração que tem muito dinheiro. Então, por um incômodo técnico, mas também um incômodo real de mercado, percebemos que essa é uma população com dinheiro, com demandas, e que ninguém enxerga. Foi daí que decidimos fazer o primeiro estudo nacional, que é o Tsunami 60+. Rodamos a primeira edição em 2019, e tomamos um susto com o envelhecimento do país, com o poder aquisitivo e de consumo da faixa dos 50+, que não era endereçada por marcas, por empresas. Sem falar nos desafios sociais que vêm junto. Porque o Brasil é o primeiro país, entre os que estão envelhecendo em curva exponencial, que vai envelhecer sendo um país pobre. Não é como o Japão ou os países europeus, que envelheceram sendo desenvolvidos. Nós somos um país pobre que vai envelhecer". O que antes era um olhar geracional, hoje é uma questão de hábito A CEO da Mariposa expôs: "Na prática, por exemplo, o mercado de tecnologia se surpreende muito com o não padrão das gerações no uso da tecnologia. Eu sempre digo que toda tecnologia que você cria só faz sentido depois que o usuário decide o sentido que quer dar a ela. Muita gente já errou achando que estava trabalhando com um target, com uma geração e, na prática, não estava. O TikTok é o maior case que temos hoje. Você vê grandes influenciadores na plataforma, desde os super jovens até influenciadores 60+. E o TikTok não foi pensado, necessariamente, para esse público. Com certeza, não era essa a expectativa, mas essa pessoa está lá e está usando o TikTok ativamente. Então, no olhar da tecnologia, tudo isso é bem transversal. Claro, existe uma fase de letramento, muitas gerações passaram ou ainda estão passando, e isso foi um baque para muita gente. Ainda tem muita gente fora desse mercado, mas, no fim, o que conta é o tempo de vida, o estilo de vida, o que a ferramenta traz ou proporciona. Por isso, acho difícil olhar só por gerações quando falamos de tecnologia. Porém, a gente já tomou muito susto até nas coisas mais básicas". "A longevidade mudou a forma como olhamos para o envelhecimento. Envelhecer era uma preocupação. Mas, quando falamos de longevidade, a preocupação é estar bem no longo prazo, e não só o bem-estar do agora, deste momento. As pessoas começam a se preocupar com isso a partir dos 20 anos. Ou seja, começamos a olhar para a longevidade com outra perspectiva. Isso muda completamente aquela ideia de que o envelhecimento era um assunto só para quem já está envelhecendo. Mas não dá pra negar que a Geração Z, por ter nascido já imersa na internet, por mais discada que ela tenha sido, por ser nativa digital, tem um outro nível de exposição. Então, tem algumas distinções que são importantes para colocarmos todo mundo na mesma página", pontuou Andrea Bisker. Iza Dezon concluiu: "Quem viveu os anos 80 e 90 lembra. As campanhas tinham que ter todas as idades, todas as etnias, todas as expressões de gênero, tudo. Cada campanha era um casting dificílimo e ninguém tomava partido. Acho super legal fazer campanhas diversas, plurais, mas também dá pra tomar uma posição. Coloca, sim, uma mulher mais velha. Coloca uma mulher fora de algum padrão e assim por diante. Então, pra mim, essa primeira tentativa de 'vamos representar todo mundo' não vai funcionar. Porque não dá para representar todo mundo. Por isso, quando olhamos para como a marca quer se posicionar, ela precisa escolher. No nosso estudo, identificamos isso claramente: as cinco marcas mais votadas por todas as gerações correspondiam diretamente aos cinco temas estruturantes que havíamos mapeado: bem-estar; identidade; crescimento; laços afetivos; e comunidade. Quando olhamos para essas marcas, vemos que cada uma tem um desses valores como espinha dorsal. E, a partir disso, encontra muitas maneiras de expressar esse único valor, adaptando conforme as gerações". Conclusão? Estude seu público e comunique comportamentos A CEO da DEZON retificou o alerta inicial da palestra, não foque em rótulos geracionais, mas em hábitos dos consumidores: "Vivemos num mundo em que todo mundo quer abraçar tudo. Se eu apresento cinco tendências, a marca já pergunta: 'Como eu abraço as cinco?' E eu digo: não abrace as cinco tendências, assim como não dá pra abraçar os cinco temas estruturantes ao mesmo tempo. Você precisa escolher o que faz sentido para o DNA da sua marca. E essa deve ser uma pergunta estratégica para qualquer decisão de comunicação, marketing ou posicionamento. O mesmo vale para como falamos com as pessoas. Quando adaptamos os discursos, aí sim conseguimos campanhas mais direcionadas para grupos geracionais, faixas etárias, momentos de vida. A idade hoje significa muito menos". "Ainda existe muita confusão. Então, eu gosto de explicar assim: por exemplo, o meu estudo mais conhecido, que se chama 'A Era da Emoção', eu apresentei em 2017. E agora, só agora, estamos falando sobre emoção de forma absolutamente mais democratizada, mais ampla, entendendo, de fato, aquilo que eu estava falando lá atrás. Quem trabalha com tendências precisa ser paciente. Porque muitas vezes a gente senta hoje e fala: 'Isso vai acontecer ao longo dos próximos 10 anos'. Então, é um processo. Mais do que prever, eu gosto de provocar: que as marcas venham com clareza sobre o que elas querem. Quais são as funções que elas desejam cumprir? Onde querem inovar? O que querem transformar no mundo? Qual é a proposta de existência da marca? A partir disso, olhamos para o mercado, para o contexto, para o poder aquisitivo, e entendemos com quem queremos falar. E aí, sim, podemos ser menos guiados por essa necessidade de 'acompanhar uma geração que está correndo na minha frente', prosseguiu Iza Dezon. Mariana Fonseca retificou: "A questão é a personalização, como é que você vai conseguir de fato, com o uso de tecnologia e ferramentas, personalizar as experiências. E não é personalizar de achar uma caixinha e criar um padrão para aquela caixinha. É entender qual é o desejo que existe ali e esse desejo, com base de tecnologia, de poder ajudar a ser personalizado. As vezes, se organiza caixinhas porque é mais fácil fazer leituras, mas é preciso tomar cuidado porque as coisas estão mudando muito. Se apegar a esses estereótipos é arriscado em muitos casos". Por fim, Andrea Bisker deixou uma mensagem: "O ciclo de vida impacta mais no consumo do que a geração. Não importa a geração que estamos, importa a fase de vida que estamos".
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