Vinícolas chilenas retiram termos ‘reserva’ e ‘reservado’ de novos rótulos

Medida é para evitar que consumidores fiquem confusos com os termos na hora da compra

Quantas vezes você se deparou com os termos “reserva”, “reservado” e “gran reserva” nos rótulos de vinhos e ficou sem saber qual deveria comprar? E mais: você sabe a diferença entre eles? A gente explica. Estes termos diferenciam o grau de qualidade de cada garrafa e servem para orientar as escolhas do consumidor. No entanto, mas confundem do que esclarecem.

Dessa forma, as vinícolas chilenas iniciaram um movimento para deixar de usar a nomenclatura por entenderem que o uso foi banalizado.

A pioneira foi a TerraNoble. O vinho conhecido como reservado agora é chamado de “Civis”. Os mais elegantes e complexos recebem o nome de “Azara”, já aqueles que possuem maior rigor na produção, antes conhecidos como “gran reserva”, foram batizados de “Algarrobo”, nome de uma árvore típica do Chile.

Além disso, também há inúmeros relatos de pessoas que acabam por confundir os termos “reservas” com os de denominações de origem controlada (DO) ou indicações geográficas (IG).

As siglas são controladas por leis internacionais e obrigam que as vinícolas cumpram uma série de requisitos para poderem receber os títulos, como é o caso dos DOC’s (Denominazione d’Origine Controllata) da Itália ou os AOC’s da França (Appellation d’origine contrôlée).

Na visão dos produtores, o movimento é encarado como mais uma forma de simplificar o mundo do vinho e facilitar o acesso aos consumidores, principalmente para os jovens.

Por essas e outras, recomendamos a contratação de sommeliers nos supermercados para propiciar um atendimento qualificado aos clientes. Para capacitar esses profissionais, a Escola ASSERJ oferece o curso “Sommelier de adega: noções básicas de estudo do vinho para supermercados”, com três horas de duração. Fique de olho, aqui no site, para não perder a próxima turma!

Por Publicado em: 15 de abril de 20240 Comentários