Como valorizar seu FLV em meio ao impacto dos preços causado pelo El Niño
Transição entre dois importantes ciclos climáticos vai alterar preços dos alimentos frescos. Algumas boas estratégias nos supermercados podem amenizar os impactos
Na última semana, especialistas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) levantaram informações que chamam a atenção dos países da América Latina. O tema é a transição de dois fenômenos climáticos que influenciarão os preços em escala global.
O chamado ‘El Niño’ substituirá sua irmã ‘La Niña‘ em uma cadeia de eventos que colocam frente a frente os dois fenômenos. Após um intenso período de estiagem e secas, os meses que seguirão serão menos abafados e mais chuvosos, o que impactará diretamente na colheita de alguns produtos do agro.
“Essas diferenças climáticas podem ter resultados distintos na produção agrícola, na disponibilidade de alimentos e nos padrões de consumo, afetando o varejo alimentício brasileiro de maneiras diversas“, afirma Marlon Maynart, Doutor em ciência e tecnologia e professor de Gestão Ambiental do Senac EAD.
O ciclo climático total envolvendo o El Niño, La Niña e a fase neutra, em que nenhum dos dois fenômenos prevalece sobre o outro, costuma demorar entre dois e sete anos. Porém, segundo a própria FAO, a cada década o período entre os dois fenômenos vem diminuindo.
“Os fatores combinados têm resultado em fenômenos de La Niña e El Niño mais potentes e prolongados, exercendo um impacto mais marcante sobre os sistemas climáticos e, consequentemente, sobre as atividades humanas, como a agricultura e o comércio alimentício”, afirmou.
Segundo a Reuters, a América do Sul já começou a sentir os primeiros impactos da transação, onde produtos como soja, milho e arroz, alguns dos itens mais comuns da rotina alimentar estão encarecendo. Em um primeiro trimestre de 2023 marcado por fortes ondas de calor e chuvas intensas, as colheitas juntamente com a inflação vem sendo determinante para o preço final dos produtos.
Você viu na SRE: iluminação faz a diferença!
Durante a SRE Trade Show 2024, uma das grandes soluções para o FLV ‘driblar’ a carestia dos alimentos e amenizar o possível êxodo de produtos frescos foram investimentos em iluminação própria. Como é o caso do grupo Luminae, que apresentou uma variedade de serviços nesse caminho e com a promessa de que a venda começa pelos olhos.
“O quão bom é uma iluminação que é parecida com o sol e necessariamente substitui a luz artificial? Esse modelo que aproxima de 99% da reprodução da frequência de iluminação solar transforma a experiência de venda”, explica Bruno Costa, gerente comercial.
O retorno desse investimento está na percepção do cliente sobre aquele produto. “Produtos de FLV precisam estar bonitos para serem vendidos. Mesmo mais barato, se eles não estiverem bonitos, não vendem”, afirma Bruno. O poderoso jogo de luz feito a partir de uma escolha interessante de leds específicos para os produtos desse setor pode potencializar a venda.
A contrapartida vem na exposição do produto a uma luz direta, “você consegue ter um retorno financeiro a partir da eficiência energética. Tirando a luz comum, e usando leds, você tem mais eficiência e menos custo”, completa.
A valorização de produtos do FLV pode ser uma das estratégias adotadas pelos supermercadistas para amenizar o impacto dos preços causados pelos efeitos climáticos. Apostar em mostrar toda a beleza dos produtos frescos, além da qualidade, é claro, pode abrir o apetite do cliente ao apresentar novos itens como verduras, legumes e frutas que não fazem parte de seu cotidiano.